sábado, dezembro 5

Ucranianos pretendem continuar matando judeus de onde pararam

Eu não sei porque qualquer judeu pode ver a Ucrânia com tolerância e
sequer imaginar viver por lá. Foram os ucranianos os que iniciaram os
massacres a machado, pauladas, facões e a bala quando os nazistas
ocuparam o país na Segunda Guerra Mundial. São o gatilho do Holocausto
propriamente dito e mataram centenas de milhares de judeus sozinhos,
sem ajuda ou com pequena supervisão de algumas tropas nazistas. A
população ucraniana apoiou a invasão alemã que a libertava do jugo
soviético. Até mesmo unidades da SS Ucraniana foram formadas. Prova
disto é Ivan o Terrível, um ucraniano, guarda em Sobibor (na Polônia)
sendo julgado na Alemanha nos dias de hoje.

Vários sites na Ucrânia publicaram uma história mentirosa e racista de
que Israel "importou 25.000 crianças para utilizar seus órgãos em
transplantes."

Quem não conhece a história do nazismo, precisa entender que seus
grandes apoiadores e incentivadores estavam entre a intelectualidade
acadêmica alemã. Os melhores professores, os melhores médicos e
engenheiros etc, menos Himler o arquiteto do Holocausto que era um
criador de galinhas...

Na Ucrânia, onde há forte patrocínio Iraniano das universidades,
Vyacheslav Gudin um professor de filosofia fez a declaração acima numa
conferência acadêmica em Kiev, meses depois de um tablóide sueco
publicar que os soldados israelenses removiam órgãos dos civis
palestinos que matavam.

O antissemitismo é carta na atual campanha eleitoral local com
candidatos abertamente defendendo-o e outros condenando-o.

Esse Vyacheslav Gudin contou aos 300 participantes da conferência de
Kiev uma história detalhada fabricada de um homem ucraniano que
procurou inutilmente por 15 crianças que foram adotadas em Israel.
Segundo Gudin, elas foram claramente levadas a centros médicos em
Israel, onde foram usadas como "peças de reposição," Gudin ainda disse
que todos os ucranianos precisam se levantar contra o genocídio que
Israel está perpretando.

Na mesma conferência cujos participantes são do Movimento Pelos
Direitos dos Eslavos, dois outros professores lançaram um livro
acusando os Sionistas pela falta de comida nos anos 1930 na Ucrânia e
pela atual situação do país.

Muitos sites publicaram o material sem nenhum outro tipo de
consideração ou comentário.

A onda de antissemitismo vai mais além. Na terça passada, houve um
protesto de ucranianos na frente da embaixada de Israel, contra uma
carta assinada por 26 membros do Knesset (parlamento israelense)
condenando as declarações antissemitas do candidato á presidência
Sergey Ratushnyak. Os manifestantes gritavam que a Ucrânia não é a
Faixa de Gaza e que os parlamentares judeus não iam controlar o país.

4 comentários:

  1. Excelencia,

    O seu artigo infelizmente se baseia nos lugares comuns, meias verdades, omissões e mentiras, que não fazem nada em prol de entendimento entre os ucranianos e judeus, onde quer que eles vivem. Mas vamos por partes:

    1. O senhor acusa os ucranianos de matar “centenas de milhares de judeus”, mas não providencia nenhumas provas históricas sobre essas afirmações.
    2. Vários líderes ucranianos, tais como o general do exército clandestino ucraniano UPA, Roman Shukhevych, o metropolitano da Igreja Grego – Católica ucraniana Andrey Sheptyckiy, salvaram os judeus durante a II Guerra mundial, arriscando a sua própria vida e a vida dos seus familiares.
    3. Unidade SS. A única unidade SS formada, a Waffen SS Galicia era uma unidade militar (waffen – quer dizer militar), a unidade apenas participou nos combates contra o exército soviético e hoje os veteranos desta unidade vivem na Grã – Bretanha, Canadá, Austrália, as nações civilizadas, e com certeza não anti-semitas.
    4. Ivan (John) Demjanjuk passou nas cadeias de Israel entre 1986 e 1993 e foi ABSOLVIDO, exactamente porque foi provado que ele não é o guarda conhecido como “Ivan, O Terrível”.
    5. A história sobre as crianças até pode ser mentirosa, mas porque é racista ou anti-semita?
    6. Vyacheslav Gudin, como indica o seu sobrenome, é de origem não ucraniana. Porque somos acusados dos crimes dos outros?
    7. 300 homens se juntaram numa cidade de 3 milhões de habitantes, isso não é prova do anti-semitismo ucraniano.
    8. O parlamento israelense acha que o candidato Serhiy (é preciso escrever o seu nome correctamente) Ratushnyak não deve ser o candidato à presidência ucraniana. Um punhado de jovens de direita achou que o knesset não deve se intrometer nos assuntos ucranianos. Não acho que isso é uma “grande onda de anti-semitismo”.
    9. Acredito, que todos os intelectuais, todos os fazedores de opinião, devem ter uma certa ponderação e o estudo dos assuntos sobre quais pretende discursar. Devemos contribuir para o melhor entendimento entre os povos e não para condenação infundado de uns pelos outros.

    Obrigado pela atenção, na esperança de esclarecer alguns pontos em questão.

    JNW

    p.s.
    Convido o também visitar o meu blogue, para ler a opinião do escritor e poeta ucraniano de origem judaica, Moses Fishbeine sobre o Holodomor.

    JNW

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  2. Senhor José Rotberg,
    Lamento suas palavras sem conhecimento de causa, sem conhecimento da história ucraniana, e outros.
    O povo ucraniano nunca oprimiu ninguém e tampouco assassinou ninguém. Ao contrário foi vitima de genocídio por parte de Stalin, no regime soviético coordenado por Moscou, e dos polacos. A Ucrânia sempre esteve sob o jugo destes dois países.
    O povo ucraniano sempre teve bons exemplos de convivência com outros povos e inclusive judeus, quer na Ucrânia ou fora dela, onde vivem milhões de ucranianos, cujos antepassados fugiram das dominações de atrocidades dos dominadores.
    O maior genocidio que se tem notícia do povo ucraniano data de 1932 - 1933, onde Stalin, o czar comunista assassinou 10 milhões de ucranianos, tirando-lhes a produção agrícola, deixando-os a morrer de fome por que ele queria forçar a coletivização na Ucrânia.
    Por favor não diga mentiras sobre este povo que me honra fazer parte e cuja nação tem heroís que a defenderam com a própria vida, sem nunca para isto assassinar judeus ou quem quer que seja. Nós respeitamos todos os outros povos como nãçoes, inclusive os antigos opressores, mas também exigimos respeito, seja do senhor ou de quem quer que seja.
    Seu artigo serve a divisão e a criar intrigas entre judes e ucranianos, mas o senhor não conseguirá seu intento, pois pessoas esclarecidas com conhecimento da história ucraniana, jamais vão aceitar suas inverdades maliciosas e maldosas, sejam estas pessoas judeus ou ucranianos, ou quem quer que seja.
    Por favor estude um pouco a Ucrânia, olhe a hístória de seu povo, e veja que hoje milhares de judeus lá vivem e trabalham em condições de igualdade com qualquer um. Espero que vendo a realidade o senhor tenha um luz e mude sua idéia que sem dúvida é capciosa.
    José Welgacz Júnior
    welgacz@parati.com

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  3. Ô Zé Ritberg!?
    Ocê não tá enganado não!?
    Num vô fazê discurso, nem prega ódio, pois você já tá fazendo muito bem e ieu num gosto di fazê concorrência...
    Mas pode remove este conteúdo, que não vou ficá brabo. Vô fazê que nem rádio véio, sô! Nem vô ligá!
    Reveja seus conceitos, Zé!!!
    António Komarcheuski Sobrinho

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  4. Welgacz, houveram assassinatos de inocentes tanto no primeiro Levante Cosssaco quanto por membros da UPA. E minha fonte para afirmar isso é Subtelny, 2001.

    Mesmo assim, não justifica а hatred speech deste post. Generalizar crimes individuais para etnias inteiras foi o mesmo erro que serviu de motivação para a escalada de crimes contra judeus.

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