Na esteira da flotilha, clérigos, políticos e historiadores muçulmanos estão publicando suas mensagens, nada políticas, nas TVs, rádios e jornais do mundo muçulmanos. São mensagens terríveis de ódio contra os judeus (não contra Israel apenas). Vamos aos resumos de algumas, mas em primeiro lugar a do organizador turco da flotilha em fevereiro de 2009, portanto, quase um ano e meio antes da ação.
Bulente Yildirim, numa manifestação EM GAZA: "Todos os muçulmanos do mundo vão marchar para Gaza."
28-mai-2010 - Al-Jazeera TV (Qatar, mas para o mundo inteiro) - reportagem da "flotilha da liberdade" antes de sua partida para Gaza mostra ativistas a bordo cantando canções da Intifada e exaltando o martírio.
28-mai-2010 - TV Al-Aqsa (Gaza) - O professor yemenita Abd Al-Fatah Nu'man, radicado em Gaza declara: "Quanto mais os heróis da flotilha querem chegar a Gaza, mais a opção do martírio é desejável A ELES..." (obs: no texto completo desta declaração fica muito claro que este sujeito deseja aos ativistas da flotilha o martírio, a morte nas mãos dos israelenses, mesmo que os ativistas não quisessem, pelo menos vários deles...)
31-mai-2010 - TV Al-Aqsa (Gaza) - O clérigo egípcio Salem Abu Al-Futouth saúda os "mujahedim" que morreram no confronto com a flotilha e diz: "Se um bilhão de muçulmanos no mundo zumbirem feito moscas, a força dos judeus será solapada... A crueldade mora no coração deste povo (os judeus)..."
31-mai- 2010 - TV Al-Alam (Irã) - o principal clérigo islâmico palestino no Líbano, sheik Muhamama Nimr Zaghmout, conclama os egípcios e jordanianos a atacar as embaixadas de Israel e tomar os embaixadores e funcionários como reféns.
31-mai-2010 - TV Syrian (Síria) - O historiador síros Soheil Zakkar conclama para operações suicidas após o confronto da flotilha.
31-mai-2010 - Al-Jazeera TV (Qatar, mas para o mundo inteiro) - O clérigo egípcio radicado no Yemem, Wagdi Ghoneim, culpa o Egito pelo confronto da flotilha e declara que: "O Hamas está lutando contra a América, Europa e todos o cruzados ocidentais."
Uma consideração minha sobre o disse-me-disse de Israel ter jogado corpos ao mar. Ao que tudo indica, não há uma lista de embarque no Marmara. Os turcos podem alegar que havia quantas pessoas eles quiserem e criar nomes e documentos de qualquer uma. Definindo 10 pessoas que nunca estiveram a bordo como ausentes, fica com Israel a responsabilidade de "provar" que estas pessoas não estavam lá e que não foram jogadas ao mar. Como todos sabemos que é impossível se provar algo que não se fez, essa situação tende a se complicar.
José Roitberg - jornalista
sábado, junho 5
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