sábado, dezembro 26

"Noite sagrada uma ova!": o Natal dos nazistas em exposição - Deutche Welle

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"Noite sagrada uma ova!": o Natal dos nazistas em exposição

 

Celebrar o nascimento de um menino judeu era impensável: em 1933-45, nacional-socialistas da Alemanha instrumentalizaram o Natal, descristianizando-o. Certas marcas perduram até hoje. Exposição em Colônia esclarece.

 

O Natal é o ponto alto no calendário religioso da Alemanha. Muitas das tradições, imagens e melodias cultivadas ao redor do mundo têm sua origem nos países de língua germânica. Estrelas cintilantes decorando a árvore, um angélico bebê de cabelos claros, presentes embalados com esmero, canções entoadas por coros de igreja – na Alemanha, tudo isso faz parte das festividades em torno do nascimento de Jesus Cristo.

Entre 1933 e 1945, sob o Terceiro Reich, o Natal era exatamente tão popular quanto hoje. Só que a homenagem ao nascimento de um menino semita – ainda que celebrado como o Redentor cristão – era coisa difícil de conciliar com as máximas e metas dos nazistas no poder. Em consequência, os ideólogos de Adolf Hitler decidiram extirpar o simbolismo cristão da festa.

Julfest

Sede do Centro de Documentação Nacional-Socialista de ColôniaBildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift:  Sede do Centro de Documentação Nacional-Socialista de Colônia

O Centro de Documentação Nacional-Socialista de Colônia lançou uma exposição especial sobre o Natal na propaganda política. "Von wegen Heilige Nacht!" ("Noite sagrada uma ova!") vai até 17 de janeiro de 2010 e documenta a tradição natalina durante o Terceiro Reich.

Jürgen Müller, que encabeça a equipe de pesquisadores da mostra, confirma: "Celebrar o nascimento de um judeu era impensável para os nazistas". Mas a festividade era popular demais para que se permitissem bani-la. "Portanto, decidiram corrompê-la", define.

Primeiro, os cabeças do regime tentaram suprimir todas as tradições cristãs. Eles rebatizaram o Natal como Julfest e propagaram as raízes germânicas da celebração da luz em 21 de dezembro, o solstício de inverno. Como, no entanto, para a maioria das famílias alemãs o espírito cristão continuou predominando, foram forçados que mudar de tática.

Jesus ariano

Treinamento precoceBildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift:  Treinamento precoce

Os nazistas reinterpretaram as imagens clássicas do Menino Jesus com José e Maria, seus amorosos pais, como o modelo da família ariana, à qual conferiam significância quase sagrada. E assim o foco natalino deslocou-se de Cristo para a família.

'Não se esqueça de encomendar os pacotes de Natal para a zona soviética'Bildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift:  'Não se esqueça de encomendar os pacotes de Natal para a zona soviética'

As Igrejas, apesar de indignadas com os esforços do regime para solapar crenças centrais da Cristandade, eram impotentes para protestar contra o curso dos eventos. "A reação da Igreja não foi muito pronunciada. Por volta de 1936-1937, o governo nazista era tão poderoso que sua possibilidade de resistir era mínima", lembra Müller.

Nenhum aspecto das festividades natalinas permaneceu a salvo do simbolismo nazista. A árvore, há muito um componente central do culto, foi despida de suas decorações tradicionais. Estrelas, anjos, sinos, frutas e doces foram substituídos por cruzes suásticas e ornamentos em forma de canhões, granadas e aviões de combate. No topo, em vez de um anjo ou estrela, uma águia dourada de asas abertas, símbolo nacional alemão. Até mesmo o papel de presentes era ilustrado com simbolismo nacional-socialista.

Letras nazistas que persistem

Suástica substituía estrelasBildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift:  Suástica substituía estrelas

O ornamento mais difícil de reprimir foi a estrela: a tradicional, natalina, de seis pontas, lembrava demais a estrela amarela que os judeus eram obrigados a portar, para identificação imediata. As de cinco pontas evocavam a estrela vermelha do inimigo soviético. A solução foi banir inteiramente esse tipo de forma geométrica.

Também as eternas canções de Natal foram devidamente descristianizadas por compositores ligados ao sistema. "Algumas ganharam novas letras, outras foram completamente recriadas", explicou à Deutsche Welle Barbara Kirschbaum, do Centro de Documentação Nacional-Socialista de Colônia.

Uma das canções transformadas, Es ist für uns eine Zeit angekommen (Chegou um tempo para nós) continua popular. Quem até hoje a canta, mesmo nas igrejas, na versão nazista, em princípio não tem consciência da história por trás da letra, observa Kirschbaum.

Lições para o presente

Segundo a funcionária do centro de documentação, com a atual exposição se tenta descobrir o que é possível aprender através do modo como os nazistas manipularam o imaginário natalino. E aguçar a percepção para os mecanismos em jogo. Kirschbaum insiste que se compreenda que são as pessoas a configurar a história, e que a propaganda é usada para reescrevê-la.

Decoração natalina em forma de granadasBildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift:  Decoração natalina em forma de granadas

"Geralmente, os visitantes mais idosos ficam primeiro tocados pelas lembranças infantis que os objetos reavivam. Mas gradualmente veem o propósito por trás das coisas, algo de que não se deram conta quando eram jovens. E isso os assusta: perceber o uso que se fazia das coisas, e como suas crenças de criança eram usadas para os fins de propaganda."

A reação dos mais jovens à mostra é ainda mais drástica. Jonas Rahimi, de 15 anos, revelou estar chocado pelas marcas profundas que o nazismo deixou nas festividades de Natal da Alemanha. "Os nazistas realmente impingiam seus pontos de vista radicais em todas as partes da vida. Havia até um joguinho de guerra para as crianças. Estou muito chocado", comentou o colegial, completando achar importante as pessoas lembrarem o que aconteceu, "pois foi crucial, e não deveria cair no esquecimento".

 

Autor: Faith Thomas (av)

Revisão: Roselaine Wandscheer

terça-feira, dezembro 22

Tribunal Europeu condena Bósnia por discriminar judeus e ciganos

Tribunal Europeu condena Bósnia por discriminar judeus e ciganos

ESTRASBURGO, França — O Tribunal Europeu de Direitos Humanos condenou nesta terça-feira a Bósnia por ter proibido judeus e ciganos de se candidatarem nas eleicões no país.

"A proibição que pesa sobre estas duas minorias não se baseia numa justificativa objetiva e razoável", afirmou a máxima autoridade judical europeia em termos de direitos humanas.

Em função disso, essa medida é contrária à Convenção Europeia de Direitos Humanos, que proíbe a discriminação.

Dois bósnios, um judeu e um cigano, levaram o caso ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos depois que a Bósnia os impediu de se candidatar por pertencerem a minorias.

Um dispositivo da Constituição da Bósnia distingue duas categorias de cidadãos: por um lado os três "povos constitutivos" do país - bósnio-muçulmanos, croatas e sérvios - e, por outro, o resto, ou seja, judeus, ciganos e outras minorias.

Para ser candidato à chefia do Estado e à Câmara Alta do Parlamento é preciso pertencer aos "povos constitutivos".

terça-feira, dezembro 15

Ataques racistas "arianos" na UERJ

Data: Segunda-feira, 14 de Dezembro de 2009, 21:42

 

ATO EM LEGÍTIMA DEFESA

 

Àquelas e Àqueles que aguardavam, o tempo chegou: Ato em Legítima Defesa a favor da equidade racial e repúdio as agressões raciais ocorridas na UERJ e no em torno.

No horário de Brasília às 17horas terça feira dia 15 de dezembro de 2009.

                                                     No Hall do Queijo

 Em menos de uma semana agressões racistas ocorreram nesta Universidade. No sábado dia 05 de dezembro de 2009 a Negra estudante do serviço social foi agredida por aluno branco do IME – UERJ que a xingou de Chimpanzé e na última sexta feira dia 11 de dezembro, 3 alunos brancos  do curso de FILOSOFIA  - UERJ  depredaram a sala Abdias Nascimento, sede coletivo Denegrir, a chutes, seguidos gritos ofenderam todas e todos as negras e os negros com as seguintes palavras: " COTISTAS DE MERDA!, PODER ARIANO, PODER BRANCO, SOMOS BRANCOS POR ISSO SOMOS SUPERIORES E DOMINAMOS TUDO e pichações racistas onde afirma no banheiro feminino: "MULHERES NEGRAS SÓ PODEM TER 3 FILHOS POR QUE O 4º É FORMAÇÃO DE QUADRILHA".

NÃO PODEMOS DEIXAR ISSO PASSAR EM BRANCO.

 

 DeNegrir
Coletivo de Estudantes Negros/as da UERJ.
http://br.groups. yahoo.com/ group/denegrir_ uerj2005/

sábado, dezembro 5

Grave aumento de incidentes antissemitas na Austrália

Saiu o relatório outubro 2008-2009 - foram 962 incidentes
anti-judaicos registrados, entre violência, vandalismo, intimidação e
ameaça contra os judeus australianos.

É o dobro da média anual, desde que os dados começaram a ser tabulados
há 20 anos.

O doloroso destaque é para judeus xingados e ameaçados no caminho de
ida ou volta para as sinagogas, de incitamento aberto contra os judeus
e de emails com ameaças e intimidação recebidos em casa e no trabalho.

Por outro lado os incidentes violentos cairam para ainda incômodos 27,
comparados a 58 e 46 nos dois períodos similares anteriores. Por acaso
27 é exatamente a média de 20 anos de compilação de dados.

A Federação dos Conselhos das Comunidades Étnicas na Austrália
declarou que nenhum outro grupo étnico relatou este volume de aumento
de violência contra qualquer outro grupo: é apenas contra judeus e
isso é que caracteriza o antissemitismo.

Sou pago pelo Irã para fomentar o antissemitismo

Essa declaração inimaginável foi dada pelo comediante francês
Dieudonne M'bala M'bala (à direita na foto). Ele disse que recebe
pagamentos do Irã para levar adiante uma luta cultural contra o
sionismo. Ele mesmo sempre se declarou anti-semita e na semana passada
se encontrou com Ahmadinejad em Teerã.

"Nós recebemos uma boa quantia que nos permite produzir filmes numa
escala semelhante a Hollywood que age como um braço cultural do
sionismo", declarou Dieudone durante uma coletiva de imprensa no
teatro Golden Hand em Paris. Na mesma ocasião ele disse que pretende
produzir dois filmes sobre a escravidão e a guerra da Argélia para
mostrar uma "visão alternativa dos negros diferente da mostrada por
Spielberg."

Dieudonne, 43 anos, nascido nos Camarões tem sido acusado
repetidamente por declarações antissemitas em tribunais franceses e
define a "memória do Holocausto como pornograifa." Ele também é
fundador de um partido polítco francês antissionista.

Os dados desta matéria são da agência AFP que reportou que a
conferência de imprensa foi tensa, os jornalistas tiveram que passar
por revista corporal.

Questionado sobre as manifestações contra Ahmadinejad após a última
eleição iraniana, o Dieudonne disse simplesmente que "ela são um eco
da propaganda sionista." Quer dizer: não há oposição no Irã, ninguém
foi às ruas, ninguém foi morto, a agonia filmada dos últimos instantes
de vida daquela menina de 16 anos não existiu: não passam de
propaganda sionista da mídia mundial controlada pelos judeus.

Até quando vamos tolerar este tipo de gente achando que a existência
de leis exerce alguma proteção dos judeus?

Você vê pela primeira vez no Brasil os cartazes do partido
antissionista que disputou as eleições para o Parlamento da União
Européia este ano, porque a mídia institucional judaica não estava a
fim de mostrar isso para você, de tão agressivo que é. Note as roupas
e no cartaz vertical a presença de um dos rabinos anti-Israel do
Naturei Karta, dando seu aval antissemita.

por José Roitberg - jornalista

Ucranianos pretendem continuar matando judeus de onde pararam

Eu não sei porque qualquer judeu pode ver a Ucrânia com tolerância e
sequer imaginar viver por lá. Foram os ucranianos os que iniciaram os
massacres a machado, pauladas, facões e a bala quando os nazistas
ocuparam o país na Segunda Guerra Mundial. São o gatilho do Holocausto
propriamente dito e mataram centenas de milhares de judeus sozinhos,
sem ajuda ou com pequena supervisão de algumas tropas nazistas. A
população ucraniana apoiou a invasão alemã que a libertava do jugo
soviético. Até mesmo unidades da SS Ucraniana foram formadas. Prova
disto é Ivan o Terrível, um ucraniano, guarda em Sobibor (na Polônia)
sendo julgado na Alemanha nos dias de hoje.

Vários sites na Ucrânia publicaram uma história mentirosa e racista de
que Israel "importou 25.000 crianças para utilizar seus órgãos em
transplantes."

Quem não conhece a história do nazismo, precisa entender que seus
grandes apoiadores e incentivadores estavam entre a intelectualidade
acadêmica alemã. Os melhores professores, os melhores médicos e
engenheiros etc, menos Himler o arquiteto do Holocausto que era um
criador de galinhas...

Na Ucrânia, onde há forte patrocínio Iraniano das universidades,
Vyacheslav Gudin um professor de filosofia fez a declaração acima numa
conferência acadêmica em Kiev, meses depois de um tablóide sueco
publicar que os soldados israelenses removiam órgãos dos civis
palestinos que matavam.

O antissemitismo é carta na atual campanha eleitoral local com
candidatos abertamente defendendo-o e outros condenando-o.

Esse Vyacheslav Gudin contou aos 300 participantes da conferência de
Kiev uma história detalhada fabricada de um homem ucraniano que
procurou inutilmente por 15 crianças que foram adotadas em Israel.
Segundo Gudin, elas foram claramente levadas a centros médicos em
Israel, onde foram usadas como "peças de reposição," Gudin ainda disse
que todos os ucranianos precisam se levantar contra o genocídio que
Israel está perpretando.

Na mesma conferência cujos participantes são do Movimento Pelos
Direitos dos Eslavos, dois outros professores lançaram um livro
acusando os Sionistas pela falta de comida nos anos 1930 na Ucrânia e
pela atual situação do país.

Muitos sites publicaram o material sem nenhum outro tipo de
consideração ou comentário.

A onda de antissemitismo vai mais além. Na terça passada, houve um
protesto de ucranianos na frente da embaixada de Israel, contra uma
carta assinada por 26 membros do Knesset (parlamento israelense)
condenando as declarações antissemitas do candidato á presidência
Sergey Ratushnyak. Os manifestantes gritavam que a Ucrânia não é a
Faixa de Gaza e que os parlamentares judeus não iam controlar o país.

Polícias continuam ignorando antissemitismo

Mais uma vez a Rússia é palco de agressões contra judeus e a polícia se omite.

Ambos casos foram no dia 4. No primeiro, um judeu de 25 anos foi
atacado por um nazista no metrô de Moscou. O agressor se aproximou e
perguntou a origem étnica da vítima. Depois gritou "Heil" (a saudação
nazi) e começou o espancamento perguntando se era judeu e dizendo que
ia matá-lo. O nazista foi preso pela polícia e autuado (i.e) por
"holiganismo menor" e posto em liberdade. Isso é ridículo! Não é
racismo, não é agressão, não é lesão corporal, mas "holiganismo," Quem
é racista neste caso? Apenas o nazista ou o policial que registrou o
ataque?

No mesmo dia, também em Moscou, dois isralenses foram espancados na
saída da sinagoga Esh-a-Tora, da comunidade juvenil ortodoxa. O ataque
foi às 10 da noite e os dois precisaram ser hospitalizados.

Este três judeus espancados vem na esteira do ataque nazista à bomba
contra o trem russo. Pode-se esperar mais, principalmente se a polícia
continuar permitindo "agredir judeus", como sempre permitiu por lá

sexta-feira, dezembro 4

Macacos geram onda antissemita em Porto Rico

Muitas vezes me incomoda demais quando os antissemitas nos acusam de
enxergar antissemitismo emsuas atitudes "honestas", mas o que está
acontecendo em Porto Rico é mais um afloramento do pensamento racista
tradicional contra os judeus.

No dia 30 de novembro um (apenas um) ativista contra a instalação de
um local para acasalamento e criação de filhotes de macacos na ilha
recebeu espaço nos jornais que injetaram o antissemitismo na
população. Robert Brito, declarou e foi publicado, que "um empresa
israelense esta desenvolvendo a instalação como parte de uma campanha
de descriminação étnica e genocídio contra a população da ilha".

Este safado do Robert Brito, com apoio de jornalistas e donos de
jornais racistas e safados conclamaram a um boicote contra
comerciantes judeus e sinagogas, não só em Porto Rico, como em todos
os Estados Unidos, num esforço para impedir a criação da instalação.
Até o momento, não há relatos de boicote ou incidente.

O fato é mais grave por não se tratar de uma nação independente, mas
de um Estado que faz parte dos Estados Unidos onde a linha da
liberdade de expressão e do racismo simples e puro foi atropelada por
este sujeito e pelos jornais Primera Hora e Daily Sun.

O antissemitismo de Robert Brito é tão profundo que nas matérias ele
culpa "interesses econômicos judeus" por incidentes ambientais
anteriores como o incêndio em uma refinaria de petróleo. "A invenção
de trazer esta instalação para macacos selvagens de Israel para Guayam
constitui um discriminação étnica contra os portorriquenhos que vivem
em Guayama.

A empresa responsável pelo projeto é a Bioculture Ltd criada em 1984,
com  instalações em 19 países, cumpriu todos os trâmites exigidos para
sua instalação em Porto Rico e sua base na nas Ilhas Maurício, na
África e não em Israel.

quinta-feira, dezembro 3

Os Frutos da Arrogância

Theófilo Silva

Os alemães construíram durante a ditadura Nacional Socialista de Adolf Hitler dez mil e cinco campos de concentração de prisioneiros em toda a Europa, a maior parte deles na Polônia. A arrogância e a estupidez germânica se apresentaram logo após a unificação dos povos de língua alemã – a exceção da Áustria - nos anos 1860, num processo brutal conduzido pelo conde Oto Von Bismarck, dando posse a Guilherme I como primeiro Imperador (Kaiser) da Alemanha. "Ferro e Sangue" tornou-se o lema alemão.

Unidos, os alemães resolveram crescer e enriquecer o mais rapidamente possível, pois a "Alemanha estava predestinada a dominar o mundo". Em 1870 aproveitando uma fanfarronada do estúpido Imperador da França, Napoleão III, entraram em guerra com os franceses e os venceram infligindo-lhes uma derrota humilhante.

De 1871 em diante a humanidade enfrenta um período de paz e prosperidade, que foi chamado de "Belle Époque", até os canhões voltarem a troar em agosto de 1914. Nessas duas gerações, três nações: EUA, Japão e Alemanha prosperaram rapidamente juntando-se a Inglaterra, França e Áustria como as nações mais poderosas do mundo.

O ódio entre a França e a Alemanha tornou-se visceral, já que os orgulhosos franceses – que com Napoleão tanto maltrataram os alemães – aguardavam o momento de se vingar da tragédia de 1871. E estava fácil, a Alemanha lhes daria todos os motivos para uma guerra, o novo Kaiser (César) da Alemanha, Guilherme II já tinha um plano pronto para atacar a França. Guilherme II, um homem arrogante e recalcado – tinha um braço paralisado - tratou de procurar insultar ao máximo os outros governantes europeus.

E conseguiu junto com seus "irmãos" austríacos dar início a Primeira Guerra Mundial, em agosto de 1914, transformando essa guerra na maior carnificina da História. A Alemanha capitulou e a França foi à desforra com um tratado cruel retalhando seu território e cobrando indenizações impagáveis, que destruíram sua economia. A orgulhosa Alemanha conheceu o caos, e o desespero tomou o lugar da arrogância. Aí...

Ai apareceu a Besta do Apocalipse. Um cabo austríaco desempregado, de nome Adolf Hitler "atendeu ao chamado" de seu povo através da música de Richard Wagner. Hitler resolve vingar-se dos judeus, comunistas e financistas "os culpados pela derrota da Alemanha" para conduzir seu povo às glórias do passado, criando o Terceiro Reich (Império) Alemão que duraria mil anos.

É em Ricardo III que Shakespeare diz que "o inferno está vazio e todos os demônios estão aqui". Sim, foi isso que aconteceu. Adolf Hitler esvaziou o inferno, transformando os alemães em demônios. Foram treze anos de brutalidades. Prisões, torturas, assassinatos e uma guerra nos cinco continentes que durou seis anos, ceifando a vida de sessenta milhões de pessoas e martirizando outras centenas de milhões.

O objetivo dos alemães, a "raça ariana", os "deuses louros" era purificar a raça: deficientes, negros, ciganos, homossexuais e judeus foram presos e assassinados. Aos judeus, chamados por Hitler de bacilos, foi dado tratamento diferenciado. Mais de seis milhões deles, ou mais da metade dos existentes, foram caçados, presos em condições insuportáveis, assados em fornos industriais: enfim exterminados. A esse crime inenarrável deu-se o nome de Holocausto. É esse crime, recheado de provas irrefutáveis que os muçulmanos e o doentio "presidente" do Irã se recusam a reconhecer.

Contei essa história toda para dizer que: negar o holocausto é desconhecer a história e escarnecer do sofrimento de toda a humanidade. Os alemães se redimiram.

Theófilo Silva é presidente da Sociedade Shakespeare de Brasília e Colaborador da Rádio do Moreno.

Nazistas responsáveis pelo ataque ao trem na Rússia

Na última sexta-feira, quando ocorreu a explosão que atingiu os últimos três vagões do 'Nievski Express', –com 26 russos mortos e mais de 100 passageiros feridos–, a primeira suspeita recaiu sobre separatistas chechenos, financiados pelo extremismo islâmico.

O trem mencionado fazia o percurso Moscou-São Petersburgo. Transportava 682 passageiros. Dentre eles, muitos funcionários públicos que trabalham em Moscou e, habitualmente,  voltam para passar o final de semana na cidade natal.
 
Na explosão foram utilizados, segundo os peritos russos, 7 kg de dinamite.

Ontem, na linha férrea de sentido inverso (São Petersburgo-Moscou), uma potente bomba foi encontrada, tendo falhado o mecanismo de detonação programado para  sábado, 28 de novembro.

Depois de levantamentos nos dois locais, análises comparativas e leitura atenta dos comunicados reivindicando o atentado da última sexta-feira passada, a assessoria do presidente russo Dmitry Medvedev acredita tratar-se de ação do grupo ultranacionalista, terrorista, chamado 'Combat 18'.

É um grupo nazista cujas origens são um grupo de mesmo nome criado há anos na Inglaterra. O 18  se refere as letras 1 e 8 do alfabeto, respectivamente AH de Adolf Hitler.

É totalmente incomum este tipo de ação terrorista no mundo, mas é um movimento esperado pois a sequência propaganda-recrutamento-treinamento-intimidação-incidentes-incidentes violentos-assassinatos-atentados é irrevogável. Sempre vai acontecer.

Na lógica dos grupos terroristas, um atentado bem sucedido e assumido é uma poderosa arma de propaganda para recrutar novos membros, colaboradores e admiradores.

quarta-feira, dezembro 2

Apple Nazista? Ou Apple Burra?

Há uma verdadeira guerra para incluir na loja oficial Apple Store um aplicativo que possa ser baixado pelo iTunes para iPhone. Recentemente a Apple Store recusou a entrada de um Guia Para iPhone, algo para ensinar as pessoas a usar melhor o aparelho.

No início de novembro a Apple Store aprovou nada menos que a versão em espanhol no Mein Kampf, Minha Luta de Hitler, com tela de abertura com suástica e tudo (veja na imagem retirada do site oficial de vendas).

O livro completo em espanhol pode ser baixado para o telefone por apenas 1.99 e tem "dono", é o tal de Ricardo Reyes.

Agora, a Apple enche o saco de todo mundo com a questão de direitos autorais mas não vê problema em vender abertamente o Mi Lucha que viola os direitos autorais, atualmente em poder do Estado da Bavária na Alemanha, que por sua vez, novamente, usando um termo bem correto para o assunto, caga e anda para quem publica o Mein Kampf sem autorização.

Para ficar bem claro, o Estado da Bavária nunca deu autorização de publicação para ninguém. O Mein Kampf está protegido pelas leis internacionais de direitos autorais, mas o Estado da Bavária é permissivo e não processa ninguém, o que praticamente libera para qualquer racista de plantão não só publicação do livro, como torná-lo uma fonte de renda pessoal, como no caos de Reyes.

José Roitberg - jornalista

Os espiões de Hitler no Brasil

http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=946750&tit=Os-espioes-de-Hitler-no-Brasil

Rede de espionagem foi montada aproveitando a simpatia de Getúlio Vargas pelo nazifascismo

Não é segredo para ninguém que a ditadura do Estado Novo (1937-1945) chegou a flertar com o Eixo antes de alinhar-se aos Aliados e declarar guerra à Alemanha, à Itália e ao Japão. A própria Constituição outorgada por Getúlio Vargas tinha inspiração nazifascista. Movimentos como a Ação Integralista Brasileira (AIB), liderada pelo jornalista Plínio Salgado e pelo jurista Miguel Reale, tinham nítida influência do ideário do führer Adolf Hitler e do duce Benito Mussolini. Nesse cenário, ideias racistas e totalitárias floresceram no Brasil. O que permaneceu por mais de meio século fora do conhecimento da maior parte dos brasileiros foi a rede de espionagem montada no país por simpatizantes do nazismo. "Era uma espécie de braço da Abwerh [serviço de informações das forças armadas do Terceiro Reich]", explica a professora Priscila Ferreira Perazzo, da Universidade Municipal de São Caetano do Sul, cujas teses de mestrado e doutorado tratam do assunto.

Com a abertura dos arquivos dos antigos De­­partamentos de Ordem Política e Social (Dops) das polícias civis dos estados brasileiros, nos anos 90 do século passado, milhares de documentos sobre o nazismo no Brasil vieram à tona. São inquéritos policiais, imagens fotográficas, panfletos, depoimentos e relatórios que hoje estão disponíveis para consulta em arquivos públicos. Fundada em 1928, a célula brasileira do Partido Nazista atuou por mais de dez anos, chegando a reunir 2,9 mil filiados. Com sede nacional em São Paulo, o partido tinha escritórios regionais no Rio (então capital federal), Minas e Rio Grande do Sul.

Embora atuassem nas cidades com forte presença da comunidade alemã, os nazistas que atuaram no Brasil pouco se assemelhavam aos colonos que migraram para o Brasil no século 19. Eram militantes treinados na Alemanha que vinham ao país com a missão de propagar a ideologia hitlerista, atuando inclusive como professores nas escolas mantidas pela comunidade alemã. Descendentes de alemães nascidos no Brasil não eram admitidos no partido, que não se envolvia diretamente com a política nacional, embora o departamento de propaganda alemão fizesse um trabalho intenso buscando a simpatia da opinião pública brasileira. Oscilando ora para o lado do Eixo, ora com acenos aos Aliados, o regime de Vargas tolerou durante anos as atividades nazistas no Brasil. Oficialmente proibido no país em 1938, o Partido Nazista continuou em funcionamento até a entrada do Brasil na guerra contra o Eixo, em 1942.

Subitamente transformados em inimigos da pátria, alemães, italianos e japoneses passaram a sofrer intensa perseguição no país. A repressão deixou muitas vítimas inocentes, mas também desmascarou um grande número de espiões. Um dos mais importantes foi Albrecht Gustav Engels, que estava entre os líderes do esquema. Ele foi detido em janeiro de 1943, no Rio. Segundo a professora Priscila, grande parte das fontes de informação do serviço de espionagem nazista atuava de forma amadora. Eram pessoas comuns que revelavam o que sabiam ou repassavam o que ouviam de terceiros aos informantes do Terceiro Reich.

De acordo com o Dops de Santa Catarina, a espionagem alemã atuava no Brasil tanto individualmente quanto em redes. Os espiões que agiam de forma individual enviavam os dados que coletavam à Alemanha, seja por meio do Partido Nazista ou de entidades como clubes e associações. As redes de espionagem, por sua vez, buscavam informações variadas sobre o país, incluindo aspectos como política interna, estratégias de guerra, geografia litorânea e movimentação nos portos e aeroportos. Para enviar suas informações ao regime alemão sem serem descobertos, os espiões empregavam diversos recursos, tais como tinta invisível, pseudônimos, símbolos nos passaportes, códigos telegráficos, correspondência para endereços disfarçados, microfotografias e emissoras piratas de rádio.

Serviço:

Para saber mais sobre a atuação dos serviços de espionagem alemães no Brasil, leia os livros A guerra secreta de Hitler no Brasil, do brasilianista Stanley Hilton, e O perigo alemão e a repressão policial no Estado Novo, de Priscila Ferreira Perazzo.

País teve campos de concentração

Depois que o Brasil declarou guerra às potências do Eixo, alemães nazistas, suspeitos e espiões foram presos, processados e condenados a penas de 20 a 30 anos de prisão. Mas os campos de concentração montados pela ditadura Vargas também receberam cidadãos detidos somente por terem ascendência alemã. De 1942 a 1945, cerca de 3 mil "súditos do Eixo" – alemães, japoneses e italianos – foram levados a mais de uma dezena de campos de concentração distribuídos por vários estados – oficialmente, eram 12 (veja lista nesta página). Em Curitiba e Porto Alegre, os detidos ficaram em presídios comuns. Os maiores campos estavam em Pindamonhangaba e Guaratinguetá, no Vale do Paraíba paulista.

Havia ainda outros campos, cuja existência não era reconhecida oficialmente. Imigrantes alemães de Ponta Grossa foram encaminhados a um campo de concentração no município pelo simples fato de falarem alemão ou possuírem exemplares de publicações na língua materna. Em Joinville, 200 presos foram colocados num hospício desativado. Um campo de concentração no Recife abrigou os funcionários das Casas Pernambucanas, apenas pelo fato de os seus patrões terem origem alemã.

O presídio de Ilha Grande, no Rio, abrigava os acusados de liderar o esquema de espionagem. Entre os alemães detidos em Ilha Grande, o mais famoso é o escritor Hans Curt Werner Meyer-Clason, hoje com 95 anos, que vive em Munique. Conhecido no meio literário como um dos maiores tradutores para a língua alemã de obras de autores lusófonos, ele até hoje nega qualquer envolvimento com espionagem nazista, alegando ter vindo ao Brasil justamente para fugir do regime hitlerista.


Os campos oficiais

Doze locais foram escolhidos pelo governo para receber presos de origem alemã, italiana ou japonesa:

> Daltro Filho, em Porto Alegre (RS)

> Trindade, em Florianópolis (SC)

> Curitiba

> Guaratinguetá (SP)

> Pindamonhangaba (SP)

> Bauru (SP)

> Pirassununga (SP)

> Ribeirão Preto (SP)

> Pouso Alegre (MG)

> Niterói (RJ)

> Chã de Estêvão, em Araçoiaba (PE)

> Tomé-Açu (PA)


texto de Ari Silveira

Raça e literatura: o caso Lobato

http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a2731454.xml&template=3898.dwt&edition=13620&section=1323

obs Vaad Hashoa: links sobre o assunto
http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Presidente_Negro
http://www.scribd.com/doc/8440364/O-Presidente-Negro-Ou-O-Choque-Das-Racas-Monteiro-Lobato-1926-13a-Edicao-1979-Editora-Brasiliense - livro para leitura on-line gratuito

Como vc pode ver nas imagens o livro é originalmente de 1926 e não 1928 como citado na matéria abaixo. Seu título original era "Choque das Raças", bem mais direto do que "Presidente Negro". Na época em que foi escrito, certamente entre 1924 e 1925 as teorias raciais eram amplamente aceitas em todo o mundo dando origem ao facismo e nazismo na Europa e a perseguições também horríveis nas colônias africanas e asiáticas de países europeus como Inglaterra, França, Holanda, Portugal e Espanha (não havia ninguém bonzinho ali não). Nos EUA o segragacionismo só terminou nos anos 1970... Lobato, sempre em dia com o mais moderno desfia um ideário racista institucional de arrepiar. Mas não é só neste livro. Se vc for ler Emília no País da Gramática e outros, vai encontrar trechos horrorosos sobre negros e judeus. Mas ninguém gosta de incomodar o ícone nacional. E ninguém também percebe como foi fundamental no enraizamento do racismo brasileiro os livros infantis lidos por toso até o início dos anos 1970. Eu estava procurando pelos textos para mostrar, mas descobri que o que há na web são versões revistas modernas onde os conceitos racistas foram removidos. Preciso pegar os livros originais para reencontrar as referências.

Indicado para o vestibular da UFSC, O presidente negro, escrito em 1928, antecipou o tipo de pensamento que levaria à exterminação dos judeus

A decisão da Universidade Federal de Santa Catarina, de incluir em sua lista de livros indicados para o exame vestibular de 2009-2010 o romance de Monteiro Lobato O presidente negro (1928), reacende o debate sobre o julgamento político de obras de arte. Esquecido por décadas, a última campanha presidencial americana despertou o interesse pela trama, passada nos Estados Unidos de 2228. Como agora se sabe, o escritor imaginou o terror trazido a uma sociedade majoritariamente branca pela eleição de um candidato negro, que consegue derrotar o presidente em exercício, candidato à reeleição, e a candidata feminista. Chamou a atenção da mídia, inicialmente, a coincidência, já que, devido à demora na definição da candidatura democrata, a campanha durante algum tempo foi tripartite. Mas o livro despertou uma polêmica para além desta coincidência, em vista dos discursos racistas de alguns personagens.

O narrador do romance, Ayrton Lobo, enuncia o que o "porviroscópio", aparelho de perscrutação do futuro, revelou, tal como lhe fora comunicado pela cientista Jane Benson. Miss Benson, um misto de gênio recluso, beleza e convicção ideológica, colore a narrativa do que vai acontecer em 2228 nos EUA com sua visão de mundo. Seu comentário retira dos fatos futuros o que terão de apenas contingente, e esclarece que a eleição de James Roy Wilde deve-se à divisão dos brancos em dois partidos, o dos homens e o das mulheres (ou "elvinista"), mas também à fatalidade histórica – a luta de raças. Explica, também, a impossibilidade última de o presidente Kerlog e o presidente eleito, Jim Roy, entrarem em acordo, graças à mesma luta racial.

Do ponto de vista ideológico, o ápice da trama é o capítulo 18, em que se encontra o diálogo entre os dois presidentes na véspera da transmissão do cargo. Único branco dentro da trama a ter qualquer contato pessoal com um negro, o presidente Kerlog fica profundamente impressionado com as qualidade intelectuais e morais do interlocutor. Tudo isso, porém, explicado à luz do pensamento racial: o branco vê no negro uma "expressão biológica suprema" tornada possível precisamente pela segregação. O presidente Kerlog é o único branco, no romance, a fazer o elogio de Jim Roy ("expressão racial incoercível a que chamamos condutores de povos", explica o narrador) e também a enunciar por que os brancos não consentirão em ser governados por um negro. As crenças brotam de um princípio mais profundo: o "Sangue" (em letra maiúscula).

Passemos a palavra a Lobato. No capítulo 18, exorta o presidente Kerlog: "– Pois salvemos a América, Jim! – disse erguendo-se. Açaima tu a pantera negra que meterei luvas nas unhas da águia branca. Um leal aperto de mão selou aquele pacto de gigantes. – Mas a pantera que conte com o revide da águia!', continuou o líder branco [...] A águia é cruel!... Jim Roy retesou-se de todos os músculos [ ...] – Ameaça-nos como sempre? Ameaça-nos até no momento em que a América ou rompe sua Constituição e afoga-se num mar de sangue ou submete-se ao meu comando? Kerlog olhou-o firma nos olhos e murmurou com nitidez de lâmina: – [...] Como há razões de Estado, Jim, há razões de raça. Razões sobre-humanas, frias como o gelo, cruéis como o tigre, duras como o diamante, implacáveis como o fogo. O sangue não raciocina como os filósofos. [...] Como branco só vejo em ti o inimigo a esmagar." Conclui Kerlog: "Acima da América está o Sangue. Acima da justiça está o Sangue. O Sangue tem sua justiça. E para a justiça do Sangue Branco é um crime dividir a América." O protagonista real de O presidente negro, poder-se-ia dizer, é nomeado tardiamente, embora tenha movido as engrenagens da narrativa o tempo todo. Misturam-se no diálogo o desejo dos protagonistas de manter a dignidade do caráter à inevitabilidade biológica da confrontação, mas a questão está decidida desde o começo.

Pensamento racial é aquele que usa a raça como princípio de explicação e ação. Em O presidente negro, a raça é usada para explicar o surgimento de um líder, para explicar o orgulho branco e a ânsia negra de igualdade. Todas as outras supostas fontes são fictícias. Falsa também é a crença em que a cultura e a lei podem prevalecer sobre forças vitais. Talvez, por isso, o racismo do século 20 seja diferente daquele que justificou a escravidão e a colonização. Aqui, há um entrelaçamento entre sangue, alma e raça que desemboca na conclusão de que as visões de mundo das diferentes raças são incompatíveis entre si. O racismo tem consequências práticas e não se detêm até chegar à conclusão: a exclusão mútua das raças. Monteiro Lobato mostrou que a pseudo-lógica do racismo é implacável e só pode levar à conclusão de que é preciso atacar para não ser atacado. É algo parecido os que os teóricos do sangue na Alemanha nazista, como Clauss, concluíram. Ainda que absurda, a hipótese de que o extermínio dos judeus era uma manobra defensiva prevaleceu dentro dos círculos íntimos do nazismo. Hoess, o comandante de Auschwitz, declarou em Nuremberg que Himmler acreditava que os judeus exterminariam os alemães, e por isso era preciso exterminá-los.

Monteiro Lobato antecipou o tipo de pensamento que levaria à exterminação dos judeus, e as coincidências históricas são notáveis. A conferência secreta de Wannsee de 1942 reuniu a cúpula do movimento nazista e determinou o extermínio dos judeus em instalações construídas especialmente para este fim. A "Convenção Branca" de O presidente negro aprova secretamente a "moção Leland" para resolver de vez a questão racial na América. O livro repugna alguns leitores por dar a entender que as simpatias do autor estão do lado do racismo. A defesa da eugenia é posta na boca da personagem mais virtuosa de todas. A ilegalidade e imoralidade da moção Leland quase não merecem comentário. Ayrton Lobo está tão preocupado em seduzir Miss Jane que nem se horroriza com os fatos vindouros que ela revela. Por outro lado, Lobato disse claramente o que o mundo não viu, ou não quis ver até o momento em que já não foi possível ignorar. A seu modo, O presidente negro foi um alerta sobre o que estava por vir. Lobato esclareceu as implicações macabras do pensamento baseado na raça.

Ao ver de alguns, o livro é tão ofensivo que não deveria ser publicado. Ao ver de outros, uma vez publicado, não deveria ser recomendado por um estabelecimento público de ensino. Se recomendado, deveria ter sua recepção previamente dirigida, mediante a advertência de que se trata de obra nociva. A meu ver, a primeira opinião é autoritária. As outras são respeitáveis, mas a meu ver equivocadas. A indicação de leitura de um livro de ficção não significa o endosso destes discursos. Significa que uma obra literária é respeitada como obra de arte, e que ainda por cima é considerada representativa do passado. Mesmo que contenha palavras ofensivas, claramente a intenção da UFSC ao recomendar a leitura do livro não é ofender, mas impedir que um passado em que tais discursos determinaram tantos destinos de vidas seja esquecido.

* Professora de Filosofia na UFSC

POR CLAUDIA DRUCKER *

Cia Aérea recolhe revista com moda no memorial do Holocausto

Revista recolhe edição com editorial polêmico
Por Thales Sabino em 28.11.2009 : : 12h07

A companhia aérea easyJet pediu desculpas formalmente por ter mostrado em sua revista de bordo editorial de moda que usou como plano de fundo o Museu do Holocausto, em Berlim.

Foram recolhidas 300 mil cópias da edição de novembro da "easyJet Traveller" devido manifestações da comunidade judaica.

Mediação afetuosa, mas omissa

http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos,mediacao-afetuosa-mas-omissa,473843,0.htm

Recebemos Ahmadinejad sem que sua negação do Holocausto e seu programa nuclear sofressem reparo

Renato Lessa* - O Estado de S.Paulo

Dias após discreta e contida recepção oficial no Brasil oferecida ao presidente de Israel, Shimon Peres, com pompa e certo espalhafato aportou entre nós o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad. Relações entre Estados por certo contêm uma dimensão, digamos, extracíclica, mais larga no tempo que a duração dos espasmos políticos imediatos. Afinal, não são regimes que estão a interagir, ou, menos ainda, governos e personalidades, mas entidades dotadas de maior permanência e durabilidade. No entanto, Estados não são entes de razão. Materializam-se, de modo necessário, em regimes e governos, e esses se fazem presentes por seus supremos mandatários. Na impossibilidade da presença de Deus - em versão local -, mandou-nos o Irã o sr. Ahmadinejad. De nossa parte, quiseram inequivocamente os eleitores brasileiros, sem nenhuma supervisão divina, que na ocasião daquela visita estivesse o presidente Lula a representar-nos.

É exatamente nesse abismo entre a impessoalidade e abstração contidas na ideia de Estado e a concretude e personalização dos regimes, dos governos e da presença de seus mandatários que reside toda a questão. Não bastam cândidos formalistas a decretar que "por razões de Estado" devem mandatários de países com relações diplomáticas em curso encontrar-se e que tal justificativa, tal como fazia o saudoso Gustavo Kuerten, "mata o ponto". Essa é na verdade uma forma curiosa de pensar. Tomam-se normas escritas e formais como explicação em última instância e justificativa para gestos de natureza política. O hábito argumentativo sabe bem a cinismo. Melhor fez Carlos Drummond de Andrade, para quem "os lírios não nascem da lei; meu nome é tumulto e se escreve na pedra".

 No caso em questão não se trata tanto de tumulto, mas de abismo. Um inscrito entre a formalidade e a operação política. Para além do imperativo dos bons modos, poder-se-ia acrescentar como razão para a visita de Ahmadinejad - antecipada não apenas pela de Shimon Peres, mas pela de Mahmoud Abbas - o desejo do governo brasileiro de lançar o país como interlocutor ativo em um dos mais intratáveis conflitos internacionais contemporâneos. Com efeito, não é trivial a presença em curto espaço de tempo, em um mesmo país, dos três personagens citados. A questão, no entanto, consiste em saber se a presença simultânea é indicador suficiente do preenchimento do papel pretendido. Tudo dependerá, entre outros fatores, do que foi dito aos dignitários que por cá passaram.

Recordemos do patético papel cumprido por José Manuel Durão Barroso, então primeiro-ministro de Portugal, ao receber na base das Lajes, na Ilha Terceira (Açores), em 2003, Bush, Blair e Aznar, no que desaguou na intervenção "aliada" no Iraque. Houve mesmo quem dissesse na altura que, pelas mãos de Durão Barroso, Portugal teria sido o primeiro país a entrar em uma guerra como anfitrião. Descontada a maldade da oposição de esquerda portuguesa, ninguém com juízo mental médio julgou que a cimeira dos Açores representou algo de significativo para a projeção internacional de Portugal. É certo que a quase simultaneidade das visitas ao Brasil dos mandatários mencionados tem sabor distinto. Não se trata de reuni-los para simbolicamente lançar um plano comum, mas de afirmar uma vontade de mediação.

Ressalvado o que pode ter sido dito em segredo, e para cada um deles em particular, o que veio a público não é auspicioso. Sem dúvida o presidente Lula é insuperável na arte de dizer a desafetos - um de cada vez - que todos possuem lugar em seu vasto coração. São os custos afetivos do presidencialismo de unanimidade. Cada um dos interlocutores do presidente deve ter a convicção de que critérios generosos de justiça fundiária imperam no coração do presidente. Serão tais artes suficientes para a projeção do País como mediador de crises internacionais graves e complexas? Tomara que sim. Não estou aqui a torcer contra, mas o velho hábito da dúvida e da reserva cética sempre faz das suas.

Os hábitos do interlocutor afetuoso não podem, em particular, evitar a sensação de que não somos exatamente equidistantes no conflito que pretendemos mediar. A Mahmoud Abbas, por exemplo, foi dito que o Brasil condena a expansão das colônias israelenses para além do território do Estado de Israel e em terras sob jurisdição ainda precária da Autoridade Palestina. Penso não existir, se calhar, causa mais decente e defensável do que essa. No entanto, seria música para os ouvidos de Abbas ter escutado algo a respeito do regime que o Hamas impôs na Faixa de Gaza, com a eliminação física de dezenas de milhares de militantes da Fatah. O deleite musical teria chegado ao máximo êxtase se nosso mandatário tivesse condenado o apoio e o financiamento iranianos ao Hamas. Isso não foi feito. Será que estamos à espera dos mandatários da Faixa de Gaza para apurar nossa vocação pacificadora?

Do que foi dito em público a Mahmoud Ahmadinejad, é inevitável a sensação de falta. A tímida afirmação da vocação pacifista brasileira e a defesa do "direito legítimo" ao desenvolvimento de tecnologia nuclear com fins pacíficos fenece diante da decisão da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) de considerar o programa iraniano como incompatível com o direito internacional. E como ficamos diante disso? Consideramos a agência um braço do imperialismo e confiamos no semblante impassível de Ahmadinejad ao escutar as palavras do presidente Lula?

E quanto à negação criminosa e obstinada da existência do Holocausto? Nada a respeito foi ouvido, da parte brasileira. É como se o tema não fizesse parte da agenda de cooperação entre os dois Estados.
O Brasil no momento mantém encarcerado um ex-militante político italiano, acusado em seu país de ter cometido delitos de sangue. Há imensas dúvidas quanto à seriedade do processo ao qual foi submetido naquele país. Ao mesmo tempo, recebemos um negacionista como Ahmadinejad sem que suas patologias fétidas tivessem sequer um reparo, mesmo educado e gentil. Na verdade, quem falou do Holocausto durante a visita foi o próprio presidente iraniano. Em entrevista ao fim da visita fez a gracinha: disse ter ouvido falar que entre os 60 milhões de mortos da 2ª Guerra havia alguns judeus. O cinismo da afirmação está a revelar que o personagem não veio ao Brasil para fazer concessões.

*Professor titular de filosofia política do Instituto Universitário de Pesquisas do RJ (Universidade Candido Mendes) e da Universidade Federal Fluminense e presidente do Instituto Ciência Hoje

Grande descoberta de documentos de entrada de nazistas no Brasil

Investigadores alemães tentando encontrar criminosos de guerra nazistas antes que eles morram tiveram sua maior descoberta em anos depois de encontrar arquivos de imigração para o Brasil do final dos anos 1940 e anos 1950.

Kurt Schrimm, o juiz alemão que dirige a caçada aos fugitivos nazistas disse que os documentos identificam várias centenas de alemães que vieram para o Brasil nos 10 anos seguintes ao final da Segunda Guerra mundial. Muitos deles podem estar ligados aos crimes nazistas. O juiz acredita que apenas uma pequena fração ainda esteja viva.

A investigação do grupo de Schrimm já obteve resultados importantes como a descoberta dos arquivos dos julgamentos de prisioneiros de guerra alemães e colaboradores soviéticos de 1945,; um arquivo militar histórico encontrado em Praga com as atividades da SS até 1943 (exatamente a época dos grupos de ação e extermínio); em 1990 o grupo encontrou arquivos italianos sobre atrocidades da SS que haviam desaparecido nos anos 1950.

Os arquivos brasileiros focam nos criminosos nazistas entrando com passaportes provisórios. Eles foram encontrados seguindo-se cartas da época que alertavam as autoridades brasileiras de que nazistas tentavam entrar no país com documentos emitidos pela Cruz Vermelha, e na época nada foi feito para impedir sua entrada, disse o juiz Schrimm.

Entre os vários criminosos nazistas encontrados no Brasil e países vizinhos estavam oficiais nazistas de alto escalão como o arquiteto do Holocausto Adolf Eichman, capturado na Argentina (sem auxílio do governo local), julgado e enforcado em Israel em 1962; Klaus Barbie, extraditado pela Bolívia, morreu na cadeia na frança em 1991; Joseph Mengele, o "doutor morte" de Auschwitz, viveu tranquilo no Brasil até ser encontrado morto em 1979; Cukors, preso no Rio de Janeiro quando era dono de um empresa de passeios turísticos com hidroaviões na Lagoa Rodrigo de Freitas; Paul Stangl que comandou Treblinka (responsável pelo extermino de 900.000 judeus) e depois Sobibor junto com Gustav Franz Wagner, sargento sub-comandante de Sobibor (ambos encontrados no Brasil – Wagner cometeu suicídio em 1980.

Curiosamente Stangl e Wagner estavam abertamente no Brasil, com nomes verdadeiros. Santgl empregado como engenheiro na fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo em 1967 (morreu um ano depois na prisão na Alemanha). Demjanjuk que está sendo julgado neste momento, também é um da equipe de Stangl em Treblinka e também trabalhou o resto de sua vida na indústria automobilística nos EUA. Parece que o plano de fuga foi o semelhante.

Segungo o juiz, cerca de 5% dos procurados ainda vive. Toda a liderança e os oficiais superiores estão mortos, mas os oficiais e sargentos mais jovens podem estar vivos. Há 20 investigações em aberto neste momento. Desde sua criação em 1958 o Escritório Central alemão conduziu 7.400 investigações.

O vídeo abaixo está no YouTube e retrata a caçada, prisão e suicídio de Wagner. Em alguns momentos o vídeo parece ser pró nazista mas em outros, não. Bem, julgue vc mesmo. De qualquer forma é uma pesquisa correta e importante neste contexto, com seus autores corretamente identificados como deve ser com qualquer jornalista e documentarista.

segunda-feira, novembro 16

Armadinejad seja bem vindo ao Brasil

Carta aberta ao presidente do Irã.

Tenho a certeza de que será uma das piores viagens oficiais de sua vida.

Vai encontrar aqui um país cristão, coisa que abomina. Vai ter que se encontrar com políticos e empresários que usam gravatas, acessório proibido pelo código de vestimentas (lei no Irã) porque na visão xiita a gravata simboliza uma cruz em torno do pescoço dos homens. E verá mais de 5 cores de ternos, outra coisa também proibida no Irã.

Espero que passe por nossas praias e não fique olhando para o chão do carro, pois precisa se confrontar com a liberdade ocidental de expor o corpo humano vivo e não os cadáveres. Precisará se controlar para não dar uma olhadinha em nossas beldades desnudas não só nas praias, mas com vestidinhos de Geisy por todos os cantos. Imagine o que é isso para alguém que defende a burka? É o próprio Faya, o Inferno muçulmano.

Mas seja bem vindo aqui Ahmadinejad. Espero que se encontre com o presidente Lula em seu gabinete, veja a Bíblia sobre a mesa, veja a mezuza na porta ao lado na sala da Clara Ant. E pense muito bem no que fazer: apertar a mão de uma judia comunista de rosto descoberto e tornozelos de fora? Que dilema teológico...

Mas seja bem vindo Ahmadinejad. Depois de se esquivar da Clara Ant, que como assessora pode até ser posta de lado, mas aí resta o Marco Aurélio Garcia, que deixa a Clara no ponto mais a direita da esquerda com sua mente sovietizada e cubanizada. Ih Ahamdinejad: você acabou com os comunistas no Irã. O que vai dizer aos nossos aqui (alguns deles o defendem hein...), a maioria, muito mais neo-liberal que de esquerda, mas não tem saída: neo-liberalismo também não é sua praia. E depois de se esquivar de um, sempre virá outro: uma grande lista de judeus e esquerdistas de fato no poder. Não são brinquedinhos buchechudos como na Venezuela. Aqui a esquerda é de raiz!

Mas seja bem vindo Ahmadinejad. Venha ver um país de 190 milhões de pessoas de todas as origens e religiões que não se matam e não disputam o poder para matar as outras, se é que isso faz algum sentido para você. Pergunte como se faz uma eleição sem fraude.

Tem umas coisas aqui que você precisava conhecer para ampliar seus horizontes mas não vai rolar. Não vai ao Corcovado. Não vai ao Pão de Açúcar, não vai dar uma volta no Saara no Rio ou na 25 de Março em São Paulo. Não vai ter uma almoço fechado no Porcão, até porque você, como muçulmano, come kosher também. Aliás, se quiser levar um salame antes voltar, passe aqui na Bolivar 45. Dá até para parar o carro na baia de descarga e tomar um café: eu pago! Aproveite para ver o que nossos vizinhos cristãos iraquianos pensam de você. Posso até marcar com uns amigos bahais. É! Tem bahais no Brasil também, religião que os xiitas escorraçaram da Pérsia e depois do Irã, tendo que se refugiar em Haifa, ainda no domínio Otomano. Ih, esqueci: tem turco para caramba aqui no Brasil. Tem libanês cristão para todos os lados. Mais libaneses e descendentes de libaneses que no próprio Líbano.

Aqui é um lugar interessante para você conhecer, pena que vai ficar acossado entre a mídia e a política e não verá nosso povo.

Pessoalmente não tenho nada contra você. Não fico nem um pouco impressionado com mais um líder muçulmano dizendo que vai varrer Israel do mapa. Pode tentar. Em 1948 quando eram fortes e os judeus fracos, não conseguiram. Depois Nasser tinha o seu discurso. Depois Sadat tinha o seu discurso. Depois Shuqueiri e Arafat tinham o seu discurso. Depois Assad (pai) tinha seu discurso. Depois Saddam, seu inimigo mortal tinha o seu discurso. Você é professor. A história lhe interessa. Olhe para trás e veja onde estão e o que conseguiram. Pelo menos podia ser original em seu discurso.

Nem seus arroubos de negação do Holcausto a cada vez que o petróleo está baixo me incomodam. Você é o presidente, mas não é o poder. Você não me preocupa e nem sei o quanto dos coisas que faz ou diz são realmente suas ou você é apenas o porta voz da junta teológica que domina os persas.

Não é aqui no Brasil que alguém vai te lembrar que é dirigente do único país xiita entre outros 53 países sunitas e que maios ou menos 1 bilhão de muçulmanos não vão com a sua cara enquanto só uns 13 milhões de judeus tem algo contra você. Isso não vão te dizer aqui. Não vão dizer que o Irã tem relações diplomáticas com menos países islâmicos que Israel. E ninguém vai chegar até você numa entrevista e perguntar: "Presidente, para que essa bobagem de dizer que Israel tem que ser varrido do mapa? Seu obejtivo não é triunfar onde seus antepassados xiitas fracassaram e retomar Meca? Abrir Meca para os persas e varrer o domínio árabe sobre o Islã no Golfo?"  Não é essa a agenda verdadeira iraniana verdadeira? Vcs também seguem Sun Tzu não seguem? Faça o inimigo achar que vc está longe quando está perto...

Sei que você pode jogar a Bomba sobre Israel pois são apenas judeus, cristãos, bahais e sunitas por lá. Todos infiéis na visão. Mas você acredita que Israel tem 300 Bombas. Um monte de gente acredita. É blefe? É real? Mas a família real saudita não tem nenhuma né? Será que alguém ataca você se a Bomba cair em Ryad e não em Jerusalém? Pessoalmente, acho que não. Mas se eu fosse você ficaria com o pé atrás e mandava investigar a fundo todo mundo que está em seu programa nuclear. Você acreditaria se eu disse que algum dos cientistas paquistaneses pode ser um agente taliban da Al Qaeda, sua inimiga mortal, pronto para fazer um ataque suicida nuclear em suas instalações? Vocês são persas. São inteligentes. Sabem quem são seus reais inimigos. Sabem que sempre foram os árabes, os sunitas e agora os talibans. Depois de 10 anos de guerra com os sunitas iraquianos seus aiatolás quase atacaram o Afeganistão sob domínio taliban por 3 vezes. Só não fizeram porque foram um pouco mais espertos e deixaram os ocidentais se ferrarem por lá, como os soviéticos, sem conseguir resolver nada.

Mas seja bem vindo. Venha e ouça o que precisa ouvir! Venha e ouça o que precisa ser dito. Vai ser insuportável para você. Assine um contrato para uma área do pré-sal pois seu petróleo está acabando e você sabe disso melhor que ninguém.

E tenha uma certeza caro presidente: Israel não vai construir o segundo Yad Vashem, o segundo Museu do Holocausto. Mas se o Irã realmente enveredar pelo caminho da chantagem atômica, vocês poderão acabar tendo que construir o seu primeiro museu....

José Roitberg - jornalista

Hackers expõe vida privada de negador do Holocausto

Por esta o safado negador do Holocausto, o inglês David Irving, condenado à 3 anos de prisão na Áustria em 2006 (não cumpridos), não esperava. Um grupo de hackers que se identificou como "Hackers Antifacistas", invadiu o site e as contas de email pessoal do detrator e mentiroso.

O grupo divulgou na internet, os logins e senhas, números de contas de banco, uma grande lista de emails enviados e recebidos, incluindo aí as pessoas que os enviaram ou receberam e ainda os nomes, números de contas de banco e cartões de crédito de pessoas que compararam do autor material de revisionismo mentiroso do Holocausto ou fizeram doações a ele. Também foram divulgadas as listas de pessoas que compraram ingresso para sua "turnê" de palestras pelos EUA. Ao lado de nomes que podem ser judeus ou não, havia nos arquivos a palavra "Achtung" - atenção, em alemão.

Pode ficar com cara feia aí embaixo, mas liberdade de expressão e informação é para todos os lados. Como não dou ponto sem nó, o ataque completo, todos os dados podem ser concontrados em http://www.zone-h.org/mirror/id/9873168 - Aliás, sugiro que vc copie e cole no Bloco de Notas e guarde porque isso precisa ficar voltando para a Internet cada vez que for retirado, igualzinho esses porcos fazem com as listas "Judeus no Brasil", Judeus Daqui ou Judeus Dali. Agora temos uma "Nazis de Irving..."

david_irving

Os dados foram postados na sexta-feria no WikiLeaks antes da palestra de sábado de Irving na Catholic Kolping Society of America em Nova Iorque, que cancelou o evento devido ao vazamento. Numa nota esfarrapada, a CKSA disse que seu salão foi alugado por alguém chamado "Michael Singer" (nome judaico...) para fazer a leitura de um livro. Os locais dos aparecimentos de Irving costumam ser mantidos em sigilo até o último momento.

Para sermos honestos com esse sujeito, precisamos lembrar que é um historiador da Segunda Guerra Mundial e durante anos teve uma carreira respeitável até abraçar a causa racista. Eu mesmo possuo em DVD um dos seus documentário da época "racional", a história de Hitler, onde Irving, nem por um momento foge do tema Holocausto, Grupos de Ação (Eiznsatsgrupen), campos de concentração e extermínio, massacres de prisioneiros soviéticos etc. Até me espantei quando li o nome do autor nos créditos finais. Quer dizer: ele nega até mesmo oque ele disse, produziu e vendeu...

Como não podia deixar de ser, Irving culpou os judeus pelo ataque, mais especificamente a Jewish Defense Organization (fundada há décadas pelo assassinado rabino Meir Kahane nos EUA). Em comunicado oficial a JDO aplaudiu os autores e aqui vão mais uns aplausos e negou o envolvimento.

José Roitberg - jornalista

sábado, novembro 14

ARQSHOA Entra no AR

http://www.arqshoah.com.br/

Essa é uma iniciativa da profa dra Maria Tucci Cardoso da USP, aguardada com ansiedade há alguns anos.

Há uma lista intrigante de documentos secretos da Era Vargas referentes ao período anos 1930 ao final dos 1940 que podem colocar uma luza sobre a atuação do governo brasileiro em relação aos judeus.

José Roitberg - jornalista

Presença de Hugo Chaves no Mercosul - um erro histórico do Senado

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Colunista: João M.T. Silva


Nada contra a entrada da Venezuela no bloco do Mercosul – mas sim, contra a presença de Hugo Chaves, com seu discurso socialista bolivariano, como ele mesmo apregoa e o seu desejo incontido de se tornar o novo "napoleão dos tempos modernos". Uma das maiores ameaças hoje à paz no continente.

 

E o recente caso do seqüestro e morte dos dez atletas Colombianos, em território venezuelano que ainda não está bem explicado?

 

E o fechamento dos principais meios de comunicação em seu país, simplesmente porque não conjugam o seu pensamento de esquerdista revolucionário? Um dos maiores crimes contra a democracia.

 

E os seus encontros com o presidente do Irã, outro débil mental que diz que não acredita nos horrores do holocausto e quer por que quer ter acesso ao gatilho de uma "bomba atômica"?

 

E a corrida armamentista que já se instalou no continente, com o Brasil abrindo licitações às pressas para comprar 36 aviões de combates e dois submarinos, um deles nuclear?

 

Segundo informações dos principais veículos de comunicação do país só com os recursos que serão gastos na compra desses equipamentos militares, que, aliás, é bom que se diga, se faz necessário para fazer frente ao poderio militar que o "bufão" Chaves vem realizando com o dinheiro do petróleo, daria para triplicar os investimentos em educação no país.

 

Só esses argumentos, seriam mais que suficiente para que os nossos nobres Senadores, que custam uma verdadeira fortuna para os cofres públicos, pagos pela sociedade civil organizada, darem um sonoro não à presença deste "bufão". (a palavra "bufão" é definida pelo Dicionário Aurélio como uma pessoa fanfarrona, o bobo da corte que gosta de vangloriar-se).

 

E porque não disseram não a Hugo Chaves?

 

Por interferência direta do Presidente Lula e a sua base aliada, que apesar de estar realizando um trabalho muito acima do que se esperava, a exemplo de Chaves, também vêm estendendo o tapete vermelho para Mahmoud Ahmadinejad (que diz não acreditar no Holocausto --massacre que ceifou a vida de mais de seis milhões de pessoas), visitar o Brasil e disseminar suas idéias retrógradas em nome de uma futura cooperação econômica.   

 

O mesmo Lula que abriu as portas da embaixada do Brasil em Honduras para Manuel Zelaya, que a exemplo do que fez Chaves queria convocar um plebiscito para mudar a Constituição, garantir sucessivas reeleições e se manter infinitamente no poder. O argumento é que se trata de um golpe militar – uma mentira deslavada porque quem destituiu Zelaya e colocou Migueletti no poder foi a Corte Suprema de Honduras – ou seja, o Poder Judiciário. Os militares simplesmente cumpriram ordens do Poder Judiciário, o que é comum em qualquer país democrático do mundo. O Brasil não deveria dar nem asilo político a Zelaya, deveria mandá-lo direto para Venezuela assessorar Chaves.

 

O fato concreto é que com essa decisão o Senado da República já antecipou as eleições presidenciais do próximo ano e mesmo com toda a popularidade que tem, vai ser difícil o presidente Lula convencer a parte pensante deste país que a guerrilheira Dilma, caso ganhe as eleições, não vá querer assumir a personalidade do presidente Hugo Chaves e transformar esse país numa "república bolivariana", transformando o MST em milícia e colocando farda e armas nas mãos dos dirigentes deste movimento.


do jornal O Farol de 30-out-2009

EUA devolvem a dono bíblia roubada por nazistas há 71 anos

Nova York, 9 nov (EFE).- Uma bíblia hebraica de 1516 confiscada pelos nazistas há exatamente 71 anos foi devolvida hoje a seu legítimo dono, a Comunidade Judaica de Viena, informou a Procuradoria Geral de Nova York.

O procurador Preet Bharara detalhou hoje em comunicado que na chamada Noite dos Cristais Quebrados, de 9 de novembro de 1938, que marcou o início do Holocausto, membros da Gestapo (serviço secreto nazista) apreenderam os bens da biblioteca da Comunidade Judaica de Viena.

Os bens apreendidos foram transferidos a Berlim e com a evacuação da cidade, em 1943, parte deles foi retirada do país.

A Procuradoria de Nova York explicou que no início do ano a casa nova-iorquina Kestenbaum & Company anunciou a realização de um leilão para vender o livro.

As autoridades americanas então informaram da história do livro a seu proprietário, que aceitou devolver a bíblia hebraica a seus legítimos proprietários.

Trata-se da terceira repatriação de bens confiscados durante o Holocausto que acontece este ano graças à colaboração da Procuradoria de Nova York e ao Escritório de Imigração e Alfândegas dos Estados Unidos.

Há 71 anos, na noite de 9 de novembro de 1938, os nazistas incitaram uma série de revoltas contra os judeus na Alemanha e na Áustria. Em poucas horas, milhares de sinagogas, casas e negócios de judeus foram destruídos. EFE

sexta-feira, novembro 13

Sinagoga do Lubavitch nos EUA atacada na Noite dos Cristais

Uma escola do Lubavitch no sul da Flórida foi atacada a tiros no dia 10 de novembro, durante o horário de aulas enquanto as crianças estavam no local. O rabino do local, Shragi Mann disse que foi uma coisa terrível e alarmante, algo que não imaginava poder acontecer. Acorda!!!

Sinagagoga atacada na Noite dos Cristais nos EUA

A sinagoga Beth Shalom em El Camino perto de Sacramento na Califórnia foi atacada na noite da Kirstalnacht. Os vândalos deixaram bem claro que é preciso compreender que o Holocausto não terminou e que os judeus continuam sendo alvo das mesas suásticas e das mesmas "SS" de 70 anos atrás.

Shimon Peres Hitler

A retórica é a mesma, não interessa quem seja o líder. Qualquer presidente ou primeiro ministro de Israel deve ser apresentado pelos palestinos brasileiros e pela esquerda estúpida nacional como HItler. Qualquer presidente americano é Hitler. Qualquer terrorista que explode civis e crianças, qual líder islâmico que massacra populações inteiras e desestabiliza o mundo é uma pessoa fantástica, um enviado de Allah entre os homens.

Os cartazes são da manifestação ocorrida no dia 12 (hoje) em SP.

Obama Hitler

Veja só como são as coisas em relação a banalização do Holocausto e de Hitler, atividade tão perniciosa quanto a negação do Holocausto. Durante os mandatos de Dergo W Bush, nem foi mais possível monitorar palavras chave "Hitler" na internet, pois seu uso aumentou exponencialmente, não relacionado ao nazismo, mas ao presidente americano.

Agora é a vez de Obama. A propaganda contra as atitudes de governos quando desagradam grupos de pressão é tão intensa e tão igual, não interessa quem está no poder, que primeiro, Obama foi acusado pelos republicanos de ser socialista com sua reforma do sistema de saúde. Agora os republicanos o acusam de nazista.

Houve um grande manifestação patrocinada por republicanos onde os manifestantes carregavam cartazes com imagens de judeus vítimas dos campos de concentração e dizeres "Sistema de Saúde Nacional Socialista, Dachau, Alemanha, 1945."

É a banalização do sofrimento e da morte de nossos familiares e danem-se republicanos e dane-se o direito de livre expressão americano. Para tudo há um limite! Por que não mostraram os antepassados deles dizimando os índios norte-americanos ou entregando cobertores infectados com varíola? Se eles querem mostrar algo horrível, que usem seus próprios familiares e seu próprio quintal.

Infelizmente, na terra da liberdade de expressão as fotos desta manifestação estão banidas, mas ainda vamos encontrar alguma. Ah, encontrei as 19h30 do dia 13...





Hezbollah proibe Anne Frank

Mostrando seu poder e sua ideologia racista e antissemita, o Hezbollah (Partido de Deus) no Líbano mandou retirar de um livro didático de uma escola particular em língua inglesa em Beirute um texto sobre O Diário de Anne Frank declarando que o texto é propaganda sionista.

O revisionismo e a mentira sobre o Holocausto é uma plataforma de guerra contra os judeus dos grupos e governos extremistas islâmicos, sejam eles xiitas ou sunitas, ou essa mistura de sunitas com viés xiita que constitui o Hamas e o Hezbollah.

quinta-feira, novembro 12

Esquerda radical antissemita vai atacar Peres no Rio de Janeiro

(formatação da msg original)

Mais uma vez essa esquerda radical imbecil que temos no Brasil parte para uma agenda internacionalista racista nas ruas do Rio de Janeiro. Me surpreende que não tenham acusado os judeus pelo apagão!
Para eles, as "armas de Israel são para matar nosso povo"... O governo vai comprar armas dos judeus para matar brasileiros. É isso que está aí. São os mesmo grupos que não se intimidaram em matar brasileiros com armas belgas, francesas, dinamarquesas e brasileiras e americanas nos seus anos de guerrilha e que defendem o uso das armas soviéticas pelo tráfico de drogas em sua guerra contra a polícia, o governo e os cidadãos brasileiros. Na visão de propaganda racista antissemita da esquerda brasileira o acordo de extradição Brasil-Israel é para pegar palestinos brasileiros e mandá-los para Israel para serem mortos, enquanto a mais simples verdade é acabar com a impunidade de braisleiros e israelenses coemtendo crimes em seus países e fugindo para o outro país.

Continuam com a grave calúnia, o criminoso libelo de sangue do início do século 21 acusando isralenses de roubar órgãos de palestinos. Não interessa a verdade, interessa apenas a propaganda antissemita orirunda das viúvas de Lenin.

Leia com atenção as barbaridades proferidas em nome da liberdade de expressão por esses terroristas virtuais que se escondem em meio a população brasileira!

José Roitberg - jornalista

TODOS À MANIFESTAÇÃO DE REPÚDIO À PRESENÇA DE UM CRIMINOSO DE GUERRA, ASSASSINO E TERRORISTA EM NOSSO TERRITÓRIO!
(POR FAVOR, REPASSEM A CONVOCATÓRIA)
No dia 13 de novembro às 9:00 da manhã, os movimentos sociais, partidos políticos e entidades  participantes do Comitê convocam todos os internacionalistas, ativistas dos direitos humanos, militantes e população em geral para manifestação que faremos  na frente da Petrobrás neste dia.

Esse criminoso de guerra está enchendo o bolso da burguesia internacional armamentista vendendo armas modernas, aviões militares não-tripulados produzidos por essa fábrica de armamentos e de morte que se chama israel. Vêm, também, de olho em nossas riquezas do pré-sal, do petróleo; na sua comitiva 40 empresários israelitas. Lamentavelmente o governo brasileiro, ignorando as campanhas de boicotes contra o estado fascista e sionista e ignorando o relatório da ONU sobre os crimes de guerra praticados contra os palestinos,  assinou nesta quarta feira acordos nas áreas de turismo, cinema e cooperação técnica, além do tratado de extradição. Uma vergonha!!!!

Todos sabemos que o objetivo dessas armas tem um destino fixado e não é nenhum país inimigo. O inimigo é o nosso povo, o povo excluído, o povo pobre, as resistências populares, enfim,  o combate , como disse o ministro Jobin ao criminoso de guerra, não será contra uniformizados, contra outro exército ....

O Governo Federal, o governador Sergio Cabral e o Prefeito Eduardo Paes estão recebendo o assassino com honras de aliados. Lula assinou o perigoso acordo de extradição,  que pode  significar que mandaremos palestinos para as terroristas prisões israelitas... E o  o Governador e o prefeito estão atrás de tornar mais  eficientes e bem armadas suas polícias, exatamente como o é o terrorista exército sionista ,obviamente, para matar nossa população dos guetos e favelas, como fazem em Gaza?

Shimon Peres, presidente de Israel, está a serviço  de  um estado com sangue nas mãos, que realiza uma ocupação ilegal e criminosa dos territórios da Palestina, que  mata, prende, tortura, rouba órgãos humanos e humilha; que  aprisiona  todo o povo palestino   com um grau de crueldade sem precedente na história. Israel está  asfixiando  três milhões de pessoas na Palestina ocupada, impondo, todos os dias, um  crescente  desespero.

        Peres mantém a tradição de todos os governos  israelita: um  comportamento nazistas contra os palestinos. Está  sitiando 1,5 milhões de pessoas em Gaza, impondo a morte lenta pela fome, pela falta de atendimento  médico e de infra-estrutura,  criando, na prática, um campo de concentração.  O que faz jus a seu passado: ajudou a África do Sul do apartheid a adquirir armas quando estava sob um embargo internacional.

            O atual chefe do estado de Israel esteve presente e atuou para aumentar a  cota de sofrimento dos palestinos, desde a Nakba ("Catástrofe") em 1948, passando pela ocupação em 1967 e o sítio de 2002 e  esteve à frente  da  implantação do primeiro assentamento judaico, Kedumim, em 1970, no coração  da Cisjordânia ocupada. Ele comandou também a Operação Punhos de Ferro (1983-7) que  exterminou (após prender e torturar) milhares de paupérrimo aldeões libaneses e palestinos.

            Como todos os criminosos e assassinos em massa, Peres tenta  encobrir seus crimes, utilizando uma retórica mentirosa e cínica em "favor da paz". Mas este  "ilustre" laureado com o prêmio Nobel da Paz  de 1994 tem uma imensa folha corrida, recheada de crimes que inclui o seu papel na  formação da  Haganah-milícias   que  praticaram  atos  terroristas, com assassinatos em massa, para forçar os palestinos  a deixarem suas casas em 1947/48. Só a degeneração moral,  que tomou conta  da classe dominante do mundo,  explica  tal premiação.

        Esse porta-voz de Israel está sendo  recebido pelos dignatários brasileiros e pelos empresários paulistas, na semana em que o mundo novamente se levanta contra o Muro do Apartheid. Na programação da visita,  encontros com o  Ministro da Defesa, Nelson Jobin, e  com o presidente Lula.  No Rio, o presidente israelense será recebido pelo presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli,  pelo governador  do Rio, Sérgio Cabral e pelo  com o prefeito, Eduardo Paz. Em pauta, discussões sobre  as relações comerciais Brasil-Israel,  o Acordo de Livre Comércio Mercosul-Israel, armamentos,  tecnologia da morte e, com certeza,  o pré-sal e combustível barato para alimentar a  incrível máquina israelense de fabricar cadáver. No seu staff , está o representante da empresa Elbit, desenvolvedora dos principais armamentos e tanques israelenses usados no massacre em Gaza e fornecedora de  sistemas de segurança para o muro do Apartheid na Cisjordânia e para assentamentos ilegais.  

 

Vergonha!

A participação da empresa  Elbit em obras ilegais de Israel, como o muro da segregação, e o fornecimento de veículos aéreos não tripulados e  outras tecnologias para os militares israelenses, levou o governo da Noruega a romper relações comerciais com essa empresa. Infelizmente, para o governo Lula, essas questões éticas são  tão irrelevantes que o representante dessa empresa é recebido com todas as honras pelo Brasil.

Memórias de um genocídio

Shimon Peres é responsável pelo massacre de centenas de pessoas que tentavam  se proteger no quartel-general das Nações Unidas, na  aldeia de Qana, no sul do Líbano, em 1996.  Um genocídio que horrorizou o mundo com as  terríveis imagens de crianças decapitadas e civis cortados em pedaços.

 

NENHUMA NEGOCIAÇÃO COM O

ESTADO FASCISTA!

 

NÃO AO TLC! FORA ISRAEL DO MERCOSUL

 

PRISÃO PARA OS CRIMINOSOS DE GUERRA ISRAELITA!

 

FORA SHIMON PERES! FORA ISRAEL!

Comitê de Solidariedade à  Luta do Povo Palestino  Rio de Janeiro e Niterói