sábado, fevereiro 20
Israel exporta opressão para o Brasil
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Continuando com sua militância anti-judaica no Brasil e do Brasil para o exterior, o cartunista carioca Carlos Lattuf desta vez se integra ao filão de incentivar a criação e amplificação do sentimento anti-Israel e anti-judaico nas populações pobres de nossas cidades.
Há um forte movimento anti-policial no Brasil, principalmente no RJ com ramificações em SP, onde a defesa do crime e da desordem, a verdadeira apologia ao confronto e ao desrespeito a lei impera. Agora o cartunista radicalizado que não pretende ser um cidadão que segue e ajuda a manter as leis do país, cria um factóide divulgado abertamente pelos círculos anti-lei brasileiros de que os aviões não tripulados de vigilância que as polícias brasileiras estão comprando de Israel são para matar favelados e não para caçar traficantes e outros criminosos.
A visão racista deste antigo cartunista, cujo traço e criatividade geniais estão a serviço do anti-estado, da anti-lei, da revolução contra a burguesia, da qual ele se esquece que faz parte, se consolida quando ele, em sua pena de nanquim confunde entre os trabalhadores desgraçadamente favelados por políticas eleitoreiras brasileiras, os criminosos, os marginais, os fora da lei.
Ao escrever "matar favelados" ele nivela 99% de gente boa, humilde, trabalhadora e sofrida, com uma corja de marginais que se esconde entre eles, que os ameaça com táticas mafiosas e terroristas, que os assusta e mata para garantir seu lucro, que os vicia nas drogas e vicia a seus filhos, que remove um brinquedo e coloca uma pistola na mão de crianças, removendo suas infâncias, transformando-as em soldados da droga, em "aviões tripulados do crack" - Será que Lattuf algum dia fará um belo cartum contra o domínio do crime em nossas favelas? Ou será que acha isso tudo correto? Que diferença pode ter para ele criar um garoto suicida de arma na mão no Complexo do Alemão ou na Faixa de Gaza? Fazer crescer crianças sem futuro que morrerão em um confronto armado? Não dar escolha de viver e ser cidadão, mas apenas de ter uma vida curta e fatal em benefício de lideranças terrorista e criminosas?
Olhe só a cara do policial no desenho: uma visão de um sanguinário, uma tragédia estereotipada e não o braço da lei, o policial amigo, o sujeito que tem família, ganha mal e literalmente se mata, por mim e por você também enquanto você o critica desta forma horrorosa.
Parabéns Latuff. Seus desenhos continuam lindos e impressionantes. Apesar de eu me posicionar contra seu radicalismo eu admiro sua capacidade criadora. Se fosse para o bem, para a lei, para a crítica política e construtiva, então seria um sujeito espetacular. Talvez um dos maiores cartunistas brasileiros.
José Roitberg - jornalista
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Valeu José, obrigado pelos comentários.
ResponderExcluirA conclusão que cheguei dessa sua postagem é, voce me ama mas ainda não sabe.
:)
Grande abraço.
Belo comentário, ele demostra a grandeza da obra de Latuff. Um dos maiores representantes da arte engajada de todos os tempos.
ResponderExcluirAo retratar com ênfase a Face da Miséria Humana que se esconde por detrás de sistemas políticos,econômicos e sociais; Latuff dá um xeque-mate ao discurso da Grande Mídea.
O "HOLOCAUSTO NO BRASIL" é a desinformação.
Carlos Latuff trabalha para humanidade; sua arte ecoa o grito dos que são silenciados, enche de esperança uma sociedade descrêdula da Justiça.
Caro Jornalista, espero que 'ele' o artista (na grandeza de seu significado social) desconsidere as critícas cujo o foco não ultrapasse seus próprios quintais.
Vocês não tem idéia de como são os palestinos em Israel...ninguém fala dos três árabes que mataram e estupraram duas turistas (pensando que elas eram judias) ninguem fala dos mísseis diariamente jogados em Ber Sheva...ninguem fala dos árebes fazendo isso com os judeus...engraçado né?!
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