09 de maio de 2010 • 13h03 • atualizado às 14h41
Milhares de pessoas de todo o mundo lembraram hoje o 65º aniversário da libertação do campo de concentração nazista de Mauthausen com a mensagem unânime de manter viva a memória e rejeitar a intolerância e a xenofobia nas sociedades atuais.
Nesse campo, a cerca de 150 km ao oeste de Viena, 100 mil pessoas de várias nacionalidades foram assassinadas, entre espanhóis, chineses, cubanos e norte-americanos.
A vice-presidente do Governo espanhol, María Teresa Fernández de la Vega, representou a Espanha nas celebrações de hoje, lideradas pela cúpula do governo e o Parlamento austríaco. Em um discurso emotivo, Vega manifestou que a "pior das mentiras, das infâmias é o silêncio".
O ato oficial de comemoração foi dedicado as 15 mil crianças que foram internadas e em sua maioria assassinadas em Mauthausen. A maioria das 200 mil pessoas que passaram por Mauthausen estiveram internadas por razões políticas, e 20% por razões raciais, por serem judeus e ciganos.
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