quinta-feira, junho 14
Em solidariedade ao Povo Iraniano???
Em solidariedade ao Povo Iraniano??? Em solidariedade ao povo iraniano... Será que as pessoas preferem ser estúpidas? Será que as pessoa preferem ver a realidade de uma forma que não é? Aproxima-se Ahmadinejad e enfurece-se uma massa judaica contra o sujeito. As palavras de ordem da manifestação de Ipanema - eta lugar confortável, hein... - estão tecladas e dizem respeito a mostrar o desrespeito de Ajad contra seu povo. Burrice! O que você, ocidental, judeu, humanista, progressista, democrata, político, líder comunitário, vê como desrespeito aos iranianos os iranianos veem como DEMOCRACIA ISLÂMICA.
Para eles, os errados somos nós! Nós brasileiros indecentes que não cobrimos os corpos; que beijamos em público; que seguramos as mãos de homens e mulheres em público; que permitimos a nudez despudorada nas praias; que fabricamos e vendemos bilhões de litros de bebidas alcoólicas por ano; que permitimos o consumo de álcool nas ruas livremente; que incentivamos e adoramos os gays com suas paradas; que somos suaves nas penas aos nossos criminosos; que temos cruzes por todos os cantos da nação; que permitimos religiões politeístas livres em nosso território, que permitimos e incentivamos a magia, magia negra e o contato com o sobrenatural; que regulamentamos a pornografia para que seja vendida livremente ou abusada totalmente pela internet; e que não somos submissos a Deus como qualquer pessoa civilizada TEM QUE SER. Os errados, para eles, somos nós.
E continuando em nossos erros, somos convocados a lutar pelos direitos à ocidental, de uma sociedade islâmica fundamentalista, que despreza e repudia cada um de nossos valores.
Eu não posso levantar um cartaz em "solidariedade ao povo iraniano", povo que preenche às ruas com dezenas de milhares de pessoas em manifestações gritando "morte à Israel"... Povo que não acredita no Holocausto... Povo que repele nosso modo de vida como brasileiros e como judeus... Povo que nos atiraria às chamas -à primeira oportunidade. Você pode? Então faça.
Neste domingo à partir das 11h no posto 8, em Ipanema.
José Roitberg - jornalista
domingo, junho 3
Sua filha será a próxima estuprada em Israel
Não é preconceito contra negros: aumenta o número de ataques sexuais e estupros de judias por imigrantes ilegais africanos muçulmanos em Israel. Há uma grande lista publicada na internet e no youtube. Em declaração perante câmeras de TV, imigrantes muçulmanos ilegais em Israel disseram que o estupro de solteiras é permitido por sua cultura. Setores da esquerda israelense afirmam que é um "problema de educação..." (Conhece este discurso, não é?)
A mídia mundial não se interessa por estes casos quase diários e até mesmo a mídia israelense - principalmente a de esquerda - quer impor uma conotação de preconceito racial de judeus ocidentais brancos contra africanos negros, removendo destes agressores sua identidade completamente aberta e gritada por eles mesmos nas ruas de serem muçulmanos.
Em notas anteriores que demos sobre a Sharia (lei islâmica) em diversos países afirmamos que há permissão para estupro de solteiras (não em todos). É agenda eleitoral da Irmandade Muçulmana no Egito descriminalizar o estupro de solteiras (homens também), inclusive presos pela polícia ou exército. No Egito tramita nova lei que tornaria imediatamente nulo o casamento no caso da mulher ser presa por qualquer motivo e permitiria seu estupro como solteira.
Há fatwas de um clérigo iraniano oficial (éditos de clérigos muçulmanos com força de lei para todos os muçulmamos que pretendam seguir tal fatwa), o que afetaria só os xiitas, de que o estupro, individual, múltiplo e repetido de homens e mulheres presos é uma forma autorizada de interrogatório para obter confissões (está em vigor já há mais de 4 anos desde a primeira revolta de rua da oposição iraniana). Mundo fica quietinho!
Judeus em Israel, famílias de meninas vítimas de estupros por muçulmanos ilegais no país são taxados de "intolerantes e fascistas" pela esquerda judaica lá e cá.
Ontem (02/jun), a polícia de Tel Aviv prendeu um ilegal muçulmano, 30 anos, da Eritreia que atacou sexualmente uma judia de 14, na água, na praia de Tel Aviv em plena luz do dia. Quando a menina começou a gritar o criminoso tentou afogá-la.
Toda essa massa de imigração islâmica ilegal para Israel aconteceu neste governo que aí está e precisa ser responsabilizado por permitir a introdução do que parece ser uma óbvia ponta-de-lança de desestabilização islâmica de Israel, a partir de dentro. Ainda perante as câmeras, imigrantes muçulmanos ilegais em Israel falam abertamente que Israel não pertence aos judeus e a aquela terra foi dada por Deus aos muçulmanos. Os judeus tem que sair de Israel, segundo estes imigrantes ilegais que a esquerda mostra como pessoas que estão fugindo da miséria africana e para obter empregos e vida melhor em Israel. Se é assim, que o façam legalmente.
Israel não tem nenhuma obrigação de aceitar imigrantes ilegais em seu território, como nenhum outro país tem. Ainda mais quando estes imigrantes possuem agenda aberta de destruição do Estado Judeu e estão violentando meninas e moças judias. Israel era um país onde cada cidadão andava armado e parece que precisa voltar a ser! Houve um movimento terrivelmente errado, desencadeado pelo assassinato de Rabin, onde o porte de arma (documento e autorização) foram introduzidos e o número de armas em circulação nas ruas foi drasticamente reduzido. Um dos resultados palpáveis disso foi o aumento da criminalidade, dos roubos a bancos (que eram inexistentes), roubo ao comércio e ataques covardes com facas. Em nenhum momento os criminosos em Israel passaram a agir sem armas, pelo contrário, usam mais, com a certeza de que não mais encontrarão um ex-soldado treinado e armado a cada metro da rua para impedir sua ação.
Sabe por que? Porque na hora em que uma de nossas filhas estiver cercada por muçulmanos africanos que vão espancá-la e violentá-la repetidas vezes de todas as formas possíveis, precisa haver alguém por perto para acabar rapidamente com essa covardia islâmica que está acontecendo dentro de Israel. Entre o que polícia não tem possibilidade de impedir, está o estupro. Imagine o sentimento de impunidade e falta total de policiamento que levou o eriteu a agir na praia de Tel Aviv num sábado? Imagine as meninas andando a pé pelas estradas? Imagine nos subúrbios de Bersheva?
Os ilegais, e aí já não interessa se cometeram crimes ou não, se são produtivos ou criminosos tem que ser expulsos de Israel para seus países de origem, já! Antes que peguem A SUA FILHA! O Estado Judeu não é abrigo para muçulmanos. Eles que escolham uma de suas 57 nações!
Talvez depois de ler este texto você comece a entender como é que essa gente consegue sair do Sudão, da Eritréia, da Somália e ir "a pé" até dentro de Israel passando pelo próprio Sudão que é um estado islâmico policial, pelo Egito, atravessando o Suez ou Mar Vermelho, atravessando o Sinai egípcio e entrando em Israel pelo Neguev e dali chegando às cidades israelenses. Tem muita gente envolvida, tem muita gente ajudando e obviamente Sudão e Egito estão em parceria para essa invasão criminosa de Israel.
Note que isso não é maluquice e ocorreu antes na história, quando Fidel esvaziou suas prisões de criminosos comuns e assassinos e facilitou sua ida ilegal para os Estados Unidos.
E não imagine que são duas pessoas atravessando o deserto aqui e uma ali. Entre 2005 e 2010 a conta era de 26.635 imigrantes africanos ilegais. Em um ano e meio esse número já passa de 55.000, com algumas fontes citando 60.000!!! A média em 18 meses chega perto dos 35 imigrantes legais por dia! Segundo o que se sabe, 36.000 estariam vivendo na parte sul de Tel Aviv e 12.000 em Eilat. Israel deslocou há poucos dias mais dois batalhões para a fronteira Negev/Sinai e parece que isso não adiantou muito. Já há dezenas de quilômetros de cercas e terras de ninguém que seriam para deter terroristas e não detém imigrantes... Entre estes 60.000 ilegais, arrisque você quantos terroristas foram infiltrados em Israel? Quantos agentes de serviço secreto do Sudão, Egito e Irã, estão entre eles? Um? Cem? Arrisque você.
Para se tentar entender corretamente o impacto da permanência destes muçulmanos ilegais em Israel, é preciso saber que as operações de retirada dos judeus da Etiópia, os Beta Israel (Falashas), totalizou cerca de 80.000 pessoas que prosperaram e hoje fazem parte de uma comunidade de 120.000 em Israel. Em várias situações, por serem negros, são confundidos com os africanos ilegais, e estão sendo impactados diretamente por essa questão. Da forma como as coisas estão até o fim dos próximos 12 meses o número de ilegais poderá chegar a 80.000.
Agora, por que Israel não os deporta? Você não vai acreditar nessa, mas faz todo o sentido. o Alto Comissariado de Refugiados das Nações Unidas NÃO PERMITE! O mesmo Alto Comissariado que é completamente alinhado com os palestinos e que mantém artificialmente o status deles de "refugiados" e tem nas mãos a multimilionária UNRWA, seu departamento para lidar apenas com os palestinos "é de opinião contrária à deportação de muçulmanos ilegais criminosos de dentro de Israel !!!" A ONU alega que a situação interna no Sudão, Eritréia e Somália "é difícil" e determinou que estes ilegais (em qualquer país) são um "grupo temporário de proteção humanitária." Cheira à grande pote de bosta...
O papel do Egito neste caso é assustador, desde Mubarak que permitia o livre trânsito de armas, explosivos e foguetes para Gaza. Os ilegais em Israel entraram pelo Egito. E o governo do Cairo se recusa a permitir que voltem pelo Egito. Agora pense bem: que força possui o Cairo neste contexto que consegue efetivamente impedir que os africanos ilegais passem do Negev para o Sinai que Jerusalém não tem para impedir que os africanos ilegais passem do Sinai para o Negev? Se souber a resposta, mande um email para Bibi Netanyahu e diga a ele o que fazer!
Enquanto isso, os ortodoxos judeus pressionam a Agência Judaica para complicar ou impedir a imigração para Israel de pessoas convertidas ao judaísmo fora da ortodoxia e seus descendentes, e ainda cônjuges não judeus. É uma vergonha o que está havendo.
O que podemos fazer, nós, brasileiros, judeus, nessa questão? Reclamar. Apontar. Analisar. Nos conscientizar. E ficar esperando para nos solidarizar com a família que será destruída amanhã, em novo estupro de judia por muçulmano EM ISRAEL.
José Roitberg - jornalista
quarta-feira, março 14
Como os jornalistas americanos viram a ascensão de Hitler
Matéria bem interessante em inglês, vale a pena ser lida
segunda-feira, março 12
Lute pela verdade na Wikipedia
Os que querem entrar na batalha pela verdade na Wikipedia tem uma nova arma. Acabei de encontrar (imagem em anexo) uma área de avaliação de credibilidade para os artigos, que pode ser preenchida rapidamente por qualquer pessoa. Não sei se aparece em qualquer verbete, nem vi isso há dois dias atrás. Se você não tinha outra arma para combater os mal intencionados, agora talvez queria se dedicar um pouco a limpar a Wikipedia.
quarta-feira, fevereiro 22
Why We Fight - Nazismo - recomendado
Colocado na web o documentário oficial do governo americano, "Porque nós lutamos", do início da Segunda Guerra Mundial, dublado em português. É uma importante referência histórica e muito acessível.
quinta-feira, fevereiro 9
Hezbollah do Barhain - Isso a mídia não mostra
Veja o q a mídia não mostra sobre o levante xiita no Barhein "Coquetel molotov é resistência pacífica" segundo clérigo http://www.youtube.com/watch?v=_O6oTsm79M0& - As imagens são originais e a edição é lá do Barhein mesmo. Pelas notícias que temos no Brasil, não é nada disso que está ocorrendo lá. O autor, acusa a existência de um Hezbollah local. Agora note a violência impressionante dos xiitas contra outros muçulmanos que eles nem sabem se são xiitas ou sunitas (governo sunita). Imagine o que essa gente faria (ou fará) conosco, com os judeus, se puder!!! O vídeo é longo, mas possui muito material e informações diferentes.
clique para assistir no Youtube em tela maior
quarta-feira, fevereiro 8
Análise do veto da Rússia e China no caso sírio
Sinopse e adaptação da análise publicada em Israel pelo cientista político Dr. Amiel Ungar. Se você imagina, como vem saindo na mídia que o veto tem algo a ver com o povo ou o governo da Síria ou com investimentos e influência russa e chinesa da Síria, esta enganado. Segundo do dr. Ungar, o veto é apenas relacionado com interesses políticos internos de ambos países e nada tem a ver com a Síria. É uma argumentação interessante e se for correta, dá para entender o que está acontecendo.
Depois de um complicado acordo que obteve o consenso do Conselho de Segurança da ONU, Rússia e China vetaram uma resolução fundamental contra a Síria. Imediatamente as tropas do governo iniciaram uma ofensiva passando de confrontos e combates de rua para ataques generalizados de artilharia e tanques contra bairros civis em várias cidades, coisa similar ao que Kadafi fez na Líbia e que detonou a Zona de Exclusão aérea e consequentemente os ataques devastadores da ONU contra as forças armadas leais ao falecido ditador líbio.
1. No caso da Líbia a opinião dos países árabes mudou a luz vermelha acesa na China e Rússia, para amarelo, permitindo a intervenção. Lembre que na época o Hezbollah e até mesmo a Síria apoiaram esta intervenção. Parte da atitude russa e chinesa de hoje é baseada no sentimento deles de que eles não tiverem controle nenhum sobre o que aconteceu na Líbia e as tropas da ONU (não só ocidentais) tomaram toda a iniciativa, sem consulta. Não querem que isso ocorra novamente, agora na Síria.
2. ESTABILIDADE - Os governos russo e chinês estão levando ao limite o fator estabilidade para legitimizar um regime autoritário. Há desestabilidade em ambos países. Putin acredita que revoluções e instabilidade vão mandar a Rússia de volta para o passado. A China vem esmagando todas as manifestações pro-democracia, perdendo dissidentes democratas, porque eles representam uma ameaça à estabilidade chinesa que atingiu e parece que vai continuar atingindo suas ambiciosas metas econômicas.
Se o regime de Assad for deposto na Síria isso vai passar a mensagem oposta (já lida várias vezes no último ano) de que as manifestações funcionam. Quando a primavera árabe surgiu na mídia chinesa tentou ignorar, não informando ao povo. Depois passou a explicar que a situação na China é completamente diferente e que aquilo não poderia ser replicado na China.
3. EXTREMISTAS MUÇULMANOS - Ambos regimes temem os extremistas muçulmanos e sua habilidade de infectar as populações muçulmanas nos dois países. A Rússia se envolveu em combates terríveis na Chechênia contra os muçulmanos e a China tem uma relação muito complicada com mais de 25 milhões de muçulmanos uigures no oeste do país, que possuem agenda separatista de criação de uma república islâmica. Ambos países veem na Síria um regime político que manteve os extremistas sob a bota, sob controle. Eles temem que o regime que vai suceder Assad será um regime islamista. Putin já deixou bem claro aos países ocidentais que está irado com o que eles estão permitindo que ocorra no mundo árabe - os regimes militares passando para islâmicos pela sharia. Israel compartilha dessa visão. Um dos motivos técnicos mais básicos é que os islamistas e extremistas passarão a controlar o aparelho de estado, tendo acesso a toda sua capacidade tecnológica de informação e o controle de todo o arsenal de armas convencionais e não convencionais. Nos regimes islamistas não há, nem haverá mais controle sobre o roubo, cessão ou repasse destas armas para os grupos extremistas jihadistas terroristas. A Guerra ao Terror no Afeganistão poderá vir a parecer uma operação simples, comparada ao que poderá vir.
4. MULTILATERALISMO - Rússia e China veem o ocidente como a força por trás dos movimentos pela democracia. A Rússia está do lado perdedor deste tipo de revolução na Ucrânia, Georgia e Sérvia, que derrubaram seus líderes pró-Moscou. Ambos veem estas revoluções como tentativas ocidentais de agir unilateralmente na arena global, ignorando os interesses chineses e russos. Mover a decisão sobre conflitos para Conselho de Segurança da ONU onde ambos tem poder de veto, é uma vitória que significa que seus desejos e vontades não poderão ser ignorados.
5. NÃO-INTERFERÊNCIA - Nas suas apostas de fazer amigos políticos e assegurar vantagens econômicas, Rússia e China divulgam uma política de não-interferência. Mugabe do Zimbabwe, o clérigo líder do Sudão e outros ditadores, sabem que Rússia e China não vão pressioná-los em assuntos de direitos humanos e democracia. Por outro lados, China e Rússia tem o apoio destes ditadores em suas próprias confrontações diplomáticas. E os ditadores, em troca, sabem que Rússia e China usarão seu poder de veto em resoluções contra eles (resoluções que seriam a favor dos direitos humanos e pela democracia). Isso dá uma vantagem a russos e chineses nos investimentos econômicos nestes países e vendas de armas. Graças a esta lógica, Rússia e China investem pesadamente nestes regimes ditatoriais e detém que percam estas vantagens se os governantes forem trocados em eleições ou removidos em revoluções.
Assim, você passa a ver que não há nada relacionado com a matança de sunitas por xiitas na Síria que realmente preocupe Rússia e China. O básico do conceito deste veto é a mensagem que vetar e não vetar passa para os militantes internos destes dois países e para os países ditatoriais com os quais tem relações. Para russos e chineses, os sírios que se danem!
José Roitberg - jornalista
terça-feira, janeiro 31
Judeus são descendentes dos macacos e porcos!
Essa é uma afirmação recorrente dos discursos e prédicas religiosas muçlulmanas disponíveis nos últimos 15 anos, mas deve ser bem anterior. Recentemente, o sheik Abd Al-Jalil Al-Karouri é o mais importante clérigo muçulmano do Sudão foi mais além. Essa declaração seria só racismo ou teria fundo religioso?
Porcos, como uma ofensa relacionado à proibição do consumo de carne-de-porco?
Macacos, relacionado com Darwin e não com o mito da criação?
Não é nada disso. Al-Karouri não só disse que isso estava escrito no Corão, como também constaria no livro que Deus (Allah) teria transformado todos os judeus de Eilat em macacos e porcos (Eilat nem existia) e que os judeus são descendentes destes castigados por Deus que viviam em Eilat.
Resolvi correr atrás e consultei o Corão. Obviamente, não há nenhuma citação à Eilat, como não há nenhuma à Jerusalém, seja pelo nome hebraico ou árabe. As cidades fora da Arábia não foram citadas.
Essa coisa dos animais vem da Surat Al-Mā'idah, uma das mais violentas contra judeus e cristãos.
No verso 5:60 está escrito que "aqueles que Deus amaldiçoou (os judeus) e com quem Ele ficou furioso, os transformou (no passado) em macacos e porcos e escravos de Taghut."
Essa palavra, Taghut não é uma pessoa ou povo. Seria o último estágio da descrença em Deus e creio que podemos definir como "politeísta". Então teríamos que "no passado, Deus transformou os judeus em macacos e porcos e os fez escravos dos politeístas."
Estaria isso se referindo à escravidão dos Hebreus no Egito? Não há como saber, mas parece que sim.
Assim, temos no cerne da religião muçulmana ou islâmica - como a mídia está preferindo atualmente - um certificação divina, passada pelo profeta Maomé e seguida pelos "submissos" a ferro e fogo de que os judeus não são seres humanos, pois descendentes de macacos e porcos não podem ser homens "como nós."
quinta-feira, janeiro 26
Morre cantor de Hilter
Eles sempre estiveram por aí. Johannes Heesters, o cantor favorito de Hitler teve uma londa vida. Morreu ontem, aos 108 anos de idade
quarta-feira, janeiro 25
Irlandeses perdoados por lutar contra Hitler
Sin Fein (separatistas irlandeses) vota para perdoar soldados que desertaram para lutar contra Hilter na Segunda Guerra Mundial, são 6 mil
Surgem fotos coloridas desconhecidas de Hilter
Surgem fotos coloridas desconhecidas de Hilter e suas propriedades tiradas por Hugo Jaeger fotógrafo dele de 1936-45. Vale a pena dar uma olhada na matéria em inglês http://www.dailymail.co.uk/news/article-2091261/Inside-Hitlers-private-world-Wartime-pictures-rooms-Fuhrer-spent-quiet-time.html
quarta-feira, novembro 9
A Noite do Terror
Ao longo dos anos
assistimos, presenciamos ou deixamos de lado a lembrança do "ponto de não
retorno" para os judeus na Europa, a especificamente mal nominada Noite
dos Cristais ou Noite dos Cristais Quebrados. É um nome alegórico, até mesmo
romântico e especificamente inadequado para a compreensão do que aconteceu.
Noite do Terror seria o mais adequado. Noite da Caça aos Judeus, seria um bom
título. Noite das Sinagogas Queimadas, seria o especificamente correto.
Quando eu era pequeno
imaginava Berlim e suas ruas de cristal... O nome se refere às vitrines
quebradas e nenhuma delas era de cristal. Eram de vidro como qualquer vitrine.
O termo em alemão Reichskristallnacht - A Noite dos Cristais do Império - foi criado pela chancelaria nazista e
pela sua agência oficial de notícias. Até hoje se escuta por aí: "E a luz
do luar sobre os cacos das vitrines destruídas fazia-os brilhar e tilintar como
a luz num candelabro de cristal..." Bizarro, mas escrito por
sobreviventes. Acho lamentável que o adotemos sem críticas até hoje.
Se formos perguntar por aí, a maioria dos judeus que acha que sabe o
que foi, vai dizer que aconteceu na Alemanha. Só que o Reich, o "Império" Alemão naquele novembro de 1938 já incluía a Áustria
e a Tchecoslováquia, anexadas alguns meses antes. E o maior pogrom da história
- ataque a judeus pela população e autoridades - foi simultâneo nos três
países. A propagação do conceito de que foi só na Alemanha é dos próprios
sobreviventes do Holocausto. No Brasil este conceito é bem arraigado pois
recebemos uma boa quantidade de judeus alemães a partir de 1933 e após a
guerra. E eles não sabiam realmente o que tinha havido nos outros países.
Existe a versão alemã: um judeu polonês na França atirou num secretário
da embaixada a alemã e ele veio a falecer - no dia seguinte a população
revoltada atacou os judeus e foi controlada pelo governo.
Mas o pano de fundo é outro. Esse ataque estava preparado e aguardando
um momento político adequado para acontecer. Mais cedo, pouco menos de um mês
antes, foi feito um recadastramento obrigatório de todos os judeus, seus
comércios, indústrias e imóveis comunitários e residenciais. Esta "Lista
de Hitler", se tornou a lista para o ataque da Noite do Terror. Alguns
dias antes foi proibida a posse de armas por judeus, que deveriam ir
imediatamente às delegacias entregar suas armas sob pena de prisão. E assim
desarmou-se qualquer tentativa de reação.
Os jornais do dia 9, com nota da United Press do dia 8, mostram um
esquecido ensaio para o dia 10. Poucos jornais publicaram esta nota e a falta
de reação ao balão de ensaio deve ter dado o sinal branco (os nazis não usavam
sinal verde, por causa dos daltônicos) para a Noite do Terror. No dia 8 de
novembro manifestantes fizeram várias demonstrações contra os judeus na cidade
de Kassel, depredaram as lojas de judeus, quebraram suas vitrines, invadiram a
sinagoga e destruíram seu interior. Balão de ensaio mesmo.
O momento político era adequado e o ataque a Von Rath o secretário da
embaixada foi no timming exato. Alguns historiadores acham que Rath foi vítima
dos nazis e foi morto no hospital para aproveitar o caso. Os Estados Unidos
estavam em eleição presidencial, Ataturk morria na Turquia, o Japão conseguia
vitórias decisivas na China e no dia 10 de novembro estavam programadas as
cerimônias pelos 20 anos do final da Primeira Guerra Mundial, com a derrota
alemã. Vale dizer que o dia do armistício foi varrido dos noticiários e
substituído pelo ataques aos judeus. Não esqueça que Hitler tinha na sua cabeça
demente que os judeus eram os culpados pela derrota alemã na WW1.
E você não deve jamais ter ouvido falar, mas na tarde do dia 9 as
potências ocidentais rejeitam uma proposta de Partilha da Palestina em um
Estado Judeu e um Estado Árabe, proposta que seria retomada 9 anos e 6 milhões
de mortos depois.
Certamente você nunca ouviu falar da reação da mídia em relação a Noite
do Terror. Eu garanto a você: foi total e avassaladora! Qual foi o resultado
disso na opinião pública e nas comunidades judaicas? Praticamente nenhum.
Os números da Noite do Terror você vê ao longo do artigo. O importante
aqui é compreendermos o que as pessoas comuns, os empresários, políticos e
formadores de opinião perceberam sobre os fatos e porque a reação não
aconteceu, ou aconteceu de forma ineficaz.
A mídia dominante de 1938 era o jornal. E era um jornal muito maior,
consistente, veloz e contundente que os jornais atuais. A maioria das agências
de notícias que existem hoje, já atuavam há anos naquele momento. Além do
telégrafo, havia fotos enviadas por rádio. E os jornais não a meia-noite como
atualmente. Os jornais de maior circulação tinham três ou até quatro edições ao
longo do dia e as notícias iam mudando, sendo atualizadas e dando lugar a novas
- não eram cópias da primeira edição. Havia jornais que chegavam às ruas no
movimento de ir para o trabalho, no almoço e para o movimento de volta do
trabalho. Alguns eram apenas vespertinos. Então o que vemos hoje como
atualização ao longo do dia na internet, havia ao longo do dia em papel. Algo
que acontecia na guerra entre Japão e China era publicado com foto no mesmo dia
nos Estados Unidos. A notícia dos rincões do mundo circulava praticamente na
mesma velocidade atual.
A diferença de fusos horários permitiu que os jornais da costa leste
(NY) dos EUA e no Brasil, já saíssem com as manchetes de primeira página na
manhã do dia 10 (antes dos jornais alemães) e os jornais do centro e costa
oeste (LA) já com matérias densas e completas na manhã do dia 10. A Inglaterra
e a França só foram noticiadas em seus vespertinos e mais densamente no dia 11.
Não é aqui que vou alinhar os títulos das matérias. Basta sabermos que
estavam na primeira página de todos os jornais com dezenas de notas curtas dos
correspondentes da United Press (ainda não era UPI) e da Associated Press (já
era AP), além da agência alemã com a visão oficial. UP e AP cobriam até mesmo
os discursos de Hitler, publicados em todo o mundo. As notas publicadas no
Jornal do Brasil e na Folha de São Paulo não eram as mesmas dos jornais
americanos. Aqui no Brasil se noticiou até mesmo uma gama maior de fatos que
nos EUA.
Até o dia 15 de novembro o assunto não saiu das primeiras páginas com o
tema de "aumenta a perseguição aos judeus na Alemanha." A
especificação das principais sinagogas destruídas (com fotos), das prisões de
populações inteiras (com fotos) como a de todos os homens judeus de Munique, a
destruição sistemática de cada um dos negócios e comércios de judeus, a ordem
para os bombeiro não apagarem os incêndios, estava tudo nos jornais para todos
lerem e verem.
O que não havia naquele momento, e a maioria das pessoas sequer
compreende esse número nos dias de hoje, é que TODAS as sinagogas da Alemanha,
Áustria e Tchecoslováquia tinham sido destruídas. Só na Alemanha foram cerca de
200. E esse é o número que não dá para compreender. Vivemos em cidades imensas com
25 ou 40 sinagogas no Brasil. Algumas comunidades judaicas estão em cidades com
uma ou três. Então como compreender que havia 200 na Alemanha? E destas 200 a
maior parte era enorme. Eram sinagogas de um quarteirão. Mas havia. E o governo
nazi sequer se vangloriou sobre este número preferindo se calar a respeito.
Os judeus dos três países não puderam contar ao mundo o que aconteceu
realmente, pois nos cinco dias seguintes houve uma avalanche de leis contra os
judeus. Fechamento de todos os jornais, revistas e editoras. Recolhimento dos
aparelhos de rádio. Fechamento de todas as intuições dirigentes comunitárias
(como federações e beneficentes) com prisão de todos os dirigentes
comunitários. No dia 12, o governo nazi estipulou uma multa, na verdade um
confisco de um bilhão de marcos a serem pagos imediatamente pelos judeus
"por danos causados a sociedade alemã devido ao incêndio espontâneo das
sinagogas." Não era mais um número de hiperinflação. Notícias de jornal
afirmam que esse valor - que foi realmente pago - significava 25% de toda a
posse financeira dos judeus alemães (contas, propriedades, aplicações). Mas é
preciso levar em conta que no dia 12 os negócios e as empresas não existiam
mais e o patrimônio das sinagogas também não. Assim esse bilhão é muito maior
que parece.
Então em cinco dias os judeus ficaram sem sinagogas (incluindo praticamente
todos os rolos de torah, livros e objetos litúrgicos e religiosos), sem acesso
à informação que não fosse do Estado, sem produzir informação, sem lideranças, sem
rabinos, sem homens em muitas cidades, sem trabalho, sem renda, sem rumo. Veja
bem! Não são cristais quebrados! São vidas estilhaçadas!
O número de mortos no pogrom só na Alemanha foi de 91 judeus. Dos
presos no dia 9-10 e enviados para Dachau (em Munique) mais de 2.400 morreram.
O número total de judeus presos e enviados para campos de concentração, segundo
os historiadores foi de 30.000, mas segundo os jornais da época foram 56.000 -
havia cerca de 320 mil judeus na Alemanha naquela momento. Os negócios de
judeus atacados e saqueados na Alemanha chegaram a 7.500 lojas e 29 lojas de
departamentos. Não havia mais industrias pertencentes a judeus.
Da comunidade judaica alemã de 1933 com meio milhão de pessoas na
Alemanha, mais de 115 mil judeus saíram da Alemanha nos meses seguintes. A
imigração de judeus alemães e austríacos ficou aberta até setembro de 1941
pouco antes da invasão da União Soviética.
E aí vem outro drama. Plenamente noticiada a perseguição sistemática
dos judeus na Alemanha, nenhum país abriu suas portas para a imigração. Manchete
do Jornal do Brasil de 17 de novembro de 1938: "Estuda-se um plano de
imigração imediatados judeus alemãe para o Brasil". Isso nunca aconteceu. Pelo
contrário: Inglaterra e Estados Unidos fecharam porta e estabeleceram quotas
insuficientes e que mesmo assim nunca foram preenchidas. Para um judeu sair da
Alemanha até 1941 ele precisa mostrar o visto de entrada em outro país. Se o
tivesse, não teria maiores problemas. Países como o Brasil e Argentina não
alteraram sua política de imigração que aceitava trabalhadores rurais. Mas a
sociedade judaica alemã era urbana e isso decretou sua morte.
Este momento após a Noite do Terror também marca a imigração dos judeus
para Xangai e é preciso explicar isso. Na guerra contra a China, os japoneses
invadiram Xangai e ocuparam sua área industrial e de classe populacional mais
baixa. Pararam por ali porque a outra parte da cidade era controlada pela
Inglaterra e uma terceira parte menor, pela França. Os judeus que foram da
Alemanha para Xangai, quase 20 mil, foram para parte inglesa... Você acha?
Negativo. Foram para aparte japonesa. Os japoneses não exigiam visto e
aceitavam qualquer imigrante que desembarcasse, sem perguntas. Já o lado inglês
e francês bateram suas portas aos judeus. Nestas áreas havia judeus ingleses e
russos. Posteriormente, quando o Japão compôs o Eixo com Alemanha e Itália e
invadiu o lado "ocidental" de Xangai, os judeus ingleses, franceses e
russos foram presos como "cidadãos de países inimigos" e os judeus
alemães não foram presos na condição estranha de "cidadãos de país
aliado." Os a japoneses em Xangai prezavam principalmente os profissionais
judeus da área de saúde com ótima formação europeia. A liberdade era tão grande
que havia pelo menos cinco jornais semanais judaicos editados em alemão.
Com a perspectiva histórica correta, sabemos que a intenção nazista
inicial era a de que os judeus fossem embora da Alemanha e para isso lhes foi
retirada o sustento e a cidadania. Cerca da metade foi. Se os outros países não
tivessem fechado suas portas este judeus alemães poderia ter sobrevivido. Mas
não se pode especular se o destino dos judeus soviéticos e poloneses teria sido
diferente.
E a reação dos comunidades judaicas? Não podemos imaginar que em 1938
elas existiam de fato como instituições consolidadas. Aqui no Brasil os
imigrantes russos e soviéticos do final do século 19 e início do 20 ainda
estavam lutando para consolidar o que estabeleceram. HAvia uma luta comunitária
real e desgastante entre os judeus comunistas e os sionistas. Financeiramente estamos
falando basicamente de pequenos comércios e de prestamistas. São pessoas que em
sua maioria mal falam o português. A mídia judaica importante no Brasil era em
yidish e alemão. Foram proibidos pelo governo Vargas apenas em 1940. O programa
de rádio Hora Yidish foi fundado exatamente em 1938. Não olhe para 1938 e
imagine redes de lojas, construtoras, financistas, especuladores, investidores,
poder econômico, político e social. Não havia nada disso. Não havia como exercer pressão. E nos EUA não
era tão diferente assim apesar do maior volume, sem contar que era o país da
segregação racial completa entre brancos e negros, e os judeus eram brancos. Em
meu arquivo possuo uma foto de um bar de estrada entre Baltimore e Washington,
caminho do poder, com uma placa: "atendemos negros e judeus" - isso
deve bastar para compreender o real "poder" judaico americano na
época. As comunidades sequer tinham órgãos políticos ou voz para se expressar
publicamente.
Hoje, grupos que são contra os judeus acham que as lideranças judaicas
no Brasil tem que pressionar Israel para "liberar" os palestinos,
imaginando que há esta ligação e que há essa relevância, quando não há. As
lideranças não conseguem pressionar nem pelo que precisam, muito menos pelo que
estas pessoa querem nos impor, com todo o poder social acumulado até hoje.
Imaginar que em 1938 os judeus poderiam pressionar Vargas ou até mesmo Hilter é
imaginar muito errado.
O governo americano e o inglês foram velozes e incisivos falando contra
Hitler e pelos judeus. Mas olhe o discurso destes governos hoje, sobre os temas
atuais, e você percebe que o que os estadistas falam realmente não capaz de
produzir efeitos reais.
Os grandes jornais americanos são especificamente isentos e alienados
em relação ao nazismo. Falam de "her Hitler" em 1938 como falam da
Angela Merkel hoje. Não há sequer um editorial de opinião condenando o que se
fazia contra os judeus e contra os fatos do dia 10, ou contra o rearmamento
alemão. Se hoje achamos que nossos jornais publicam o noticiário internacional
com "copiar&colar" as notas prontas das agências internacionais,
naquela época era exatamente igual. Não há elaboração das notícias. Só há
colagem. Já os jornais do interior sentam o cacete no nazismo. São jornais do cinturão
cristão americano e bem engajados na denúncia do nazismo e em favor dos judeus,
mas sem influência real nas decisões de estado.
Já os jornais brasileiros além de publicar as notas das agências, são
simpáticos ao nazismo, principalmente o Jornal do Brasil, peça fundamental no
Rio de Janeiro, capital da república. Há uma preferência na localização da
publicação das notas oficiais do governo nazista. Mas não se pode acusar o JB
de não ter noticiado o que se passava com os judeus. Ao longo de novembro chegou a criar uma coluna
fixa sobre a perseguição aos judeus na Alemanha, várias vezes com uma página
inteira de pequenas notas de agências. Quem quis ler, leu. A comunidade judaica
não guarda em sua memória esta leitura e hoje é complicadíssimo ter acesso aos
exemplares do Idishe Press daqueles dias e saber o que era tratado nele. Pelo
abismo da língua, poucos devem ter lido.
Em relação à Folha de São Paulo (então Folha da Manhã) a situação é
pior. No dia 10 em sua primeira página a notícia importante é a morte do Von
Rath. Mas no dia as coisas são restabelecidas. Além de divulgar bem as notas,
ela publicou um editorial para o leitor paulista entender o que era "o
judeu" e porque ele estava sendo perseguido na Alemanha. Esse editorial
praticamente justifica a perseguição e vai de "Judeu Errante em pátria"
para lá. Hoje, seria enquadrado como um editorial antissemita. Nos jornais da
época não encontrei cartas de leitores que falassem sobre o nazismo, indicando
que certamente eram censuradas e não escolhidas.
Infelizmente, hoje a noite, por todos os países será repetida a
lenga-lenga da "Noite dos Cristais" com seu dados e informações
suavizadas e descontextualizadas. Se você chegou até aqui, recebeu uma
informação melhor.
José
Roitberg - jornalista - 09-nov-2011
Coordenador
do Vaad Hashoa Brasil - Comitê do Holocausto Brasil
Yad Vashem
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