O "Libelo de Sangue" que já causou inúmeros massacres de judeus ao longo dos séculos é a mentira propagada pela Igreja de que os judeus torturavam hóstias, as esfaqueavam e faziam jorrar delas o sangue de Cristo e também matavam crianças cristãs para usar o sangue delas para fazer matzá (o pão ázimo de Pessach, a Páscoa judaica). Em alguns momentos os judeus também foram acusados de beber o sangue de Cristo.
Mas o que se diz até hoje nas missas? A hóstia é o corpo de Cristo que o fiel coloca na boca e o vinho tinto é o sangue de Cristo nas celebrações litúrgicas. Vendo judeus tomando vinho tinto em cálices de vidro ou cristal e comendo matzá com harosset (pasta de raiz forte, bem vermelha) lá estavam os judeus bebendo o sangue de Cristo e comendo matzá com sangue. Isso é tão presente na mentalidade europeia que até hoje os judeus da Áustria usam vinham branco nas cerimônias...
Ao longo dos últimos anos a mídia islâmica principalmente através de séries de TV produzidas no Egito, Síria e Irã vem transmitindo essa mensagem mortal mudando, obviamente, as crianças cristãs por crianças palestinas. Na mídia impressa esse também é um assunto recorrente por lá. É o puro incitamento estatal ao ódio aos judeus.
Nestas últimas semanas o Libelo de Sangue ganhou um novo e fatal formato através da mídia árabe, replicado na mídia de esquerda radical: os soldados judeus roubam órgãos de palestinos para venda num "mercado judaico de transplantes." E vão ainda mais longe. Seriam roubados órgãos dos prisioneiros palestinos e o ataque contra Gaza teria sido apenas para matar mais palestinos para ter mais órgãos para serem roubados.
Mas essa campanha não é apenas contra Israel e os judeus. Os governos da Argélia e Marrocos também foram envolvidos. Em diversos programas de TV, inclusive redes árabes por satélite, jornais muçulmanos de diversos países e blogs estão espalhando acusações de que crianças estão sendo raptadas por bandos criminosos de marroquinos e argelinos e depois vendidas à israelenses e judeus americanos para terem seus órgãos retirados e vendidos em Israel e nos Estados Unidos.
Essa notícia surgiu imediatamente após a publicação da matéria falsa por um jornal da Suécia declarando que soldados israelenses estavam retirando órgãos de palestinos.
Nos cartuns abaixo, alguns exemplos desta nova onda de antissemitismo árabe e muçulmano que não é condenado pela ONU. Os líderes destes países são recebidos na Assembléia Geral com o tapete vermelho...
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