sábado, janeiro 30

Einsatzgruppen - 17.Jan.2010 - RJ



ATENÇÃO - CONTEÚDO GRÁFICO PESADO - 18 ANOS. Pequena compilação sobre a carnificina dos Grupos de Ação nazistas nos Estados Bálticos no Holocausto e principalmente a participação da população local...  

Celebração do dia 27 no Rio de Janeiro

banner fotos site Fotos do Evento no Rio

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A Comunidade Judaica carioca celebrou nesta quarta-feira, 27 de janeiro, o Dia Internacional em Memória às Vítimas do Holocausto. Instituído pela Organização das Nações Unidas em novembro de 2005, o dia 27 de janeiro marca originalmente a libertação, em 1945, do campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau. A proposta do Dia Internacional em Memória às Vítimas do Holocausto é homenagear os seis milhões de judeus e outras vítimas do extermínio nazista entre os anos de 1933 e 1945.

A cerimônia, presidida pelo Presidente da Loja Herut, Dr. Herman Glanz, contou com as participações de Dr. Ernesto Mayer Rymer (Presidente da B'nai B'rith/RJ), Dr. Gerson Hochman (Presidente do Conselho da FIERJ), Prof. Dr. João Ricardo Moderno (Presidente da Academia Brasileira de Filosofia), Coronel Luiz Eduardo Baptista Pereira,(ex-adido militar da Embaixada Brasileira em Israel), Professor Edgard Leite e Aleksander H. Laks (Presidente da Sherit Hapleitá/RJ). A cerimônia foi aberta com a leitura, pelo jornalista Victor Grinbaum (coordenador do Grupo Brasileiro de Articulação Sionista – ArtiSion), de uma mensagem do Sr. Osias Wurman (Cônsul Honorário do Estado de Israel no Rio de Janeiro).

Além da importância da data para a coletividade judaica, os participantes do painel expuseram diversos temas relacionados ao assunto, tais como as raízes filosóficas do nazismo, a pregação das idéias totalitárias nas escolas e universidades, a formação daconsciência do povo alemão da época e o panorama atual, onde idéias semelhantes são pregadas e inculcadas na juventude universitária, com a disseminação na mídia. Também traçaram um paralelo entre as atrocidades das potências do Eixo na Segunda Guerra, a concepção dos assassinatos em massa nos campos de concentração, as ameaças terroristas contra os judeus e os ensinamentos que podem ser extraídos das condutas políticas observadas nos dias de hoje.

Aleksander H. Laks destacou sua experiência como prisioneiro de campo de concentação. Após recitar o El Maleh Rahamin e o Kadish em memória das vítimas do Holocausto, os participantes do evento assistiram ao videoclipe Adon Olam, um rap que questiona as motivações do Holocausto.

O Dia Internacional em Memória às Vítimas do Holocausto foi uma realização da Loja Herut da B'nai B'rith Rio de Janeiro e contou com o apoio da Academina Brasileira de Filosofia, Grupo Brasileiro de Articulação Sionista (ArtiSion), Associação Nacional dos Veteranos da FEB (ANVFEB) e da Associação Brasileira Beneficente dos Israelitas Sobreviventes da Perseguição Nazista (Sherit Hapleitá). O evento foi seguido de coquetel oferecido pela ChaiDelly.

Ministro francês condena profanação de cemitério judaico

Ministro francês condena profanação de cemitério judaico

Ministro do interior da França, Brice Hortefeux, passa por uma lápide do cemitério judeu pichada com uma suástica, em Strasburgo Foto: Reuters
O ministro do Interior da França, Brice Hortefeux, passa por uma lápide do cemitério judaico pichado, em Estrasburgo
Foto: Reuters

O ministro do Interior francês, Brice Hortefeux, condenou nesta quinta-feira a profanação de um cemitério judaico em Estrasburgo e disse que o ato é um insulto à memória dos mortos e suas famílias.

O ministro disse ainda que pretende lutar contra qualquer pessoa ou grupo que viole a memória dos mortos para incitar o ódio e prometeu punir os criminosos com todo o rigor da lei.

A profanação em cerca de 30 túmulos aconteceu ontem, dia em que foram lembrados os 65 anos do fim do campo de concentração nazista de Auschwitz.

Segundo Patrick Russel, comissário responsável pela segurança do departamento de Bas-Rhin, no nordeste da França, 18 lápides foram marcadas com suásticas e outras 13 foram derrubadas.

Em um dos túmulos, os profanadores - que parecem ter agido na noite de terça para quarta-feira - escreveram em alemão "Judden Raus" (judeus fora).

Com agências internacionais

sexta-feira, janeiro 29

Holocausto: Netos de Aristides de Sousa Mendes querem "corrigir a memória"

obs Vaad Hashoa Brasil - o diplomata Arisitides de Souza Mendes sempre é lembrado nas solenidades do Dia do Holocausto no Brasil e há muitos anos tem sua placa no Jardim dos Justos entre as Nações do Yad Vashem em Jerusalém. Parece que a história do diplomata português é melhor contada fora de Portugal, mas isso se deve às décadas do regime fascista de Salazar, como exposto na matéira abaixo.

Aristides de Sousa Mendes

Quando a 2.ª Guerra Mundial começou, Aristides de Sousa Mendes era diplomata português em Bordeaux. Pai de 12 filhos, mostrou que "era mais preocupado com os outros do que com a própria família", como afirmou, ao JPN, o seu neto, Álvaro Apoim de Sousa Mendes. O cônsul sentiu que "tinha de desobedecer às ordens de Salazar, como ser humano e cristão". O diplomata ficou conhecido pelo "Schindler português" quando assinou 30 mil vistos para a entrada de judeus em Portugal, em 1940. Foi punido por Salazar e acabou por morrer na miséria. O processo relativo ao cônsul só foi descobertos em 1988.

Holocausto: Netos de Aristides de Sousa Mendes querem "corrigir a memória"

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Descendentes de Aristides de Sousa Mendes evocaram o período perante os alunos do Colégio Luso-Internacional do Porto. Instituição organizou uma série de iniciativas relacionadas com o tema.

Para "corrigir a memória" e contar a história "de forma verdadeira", a Fundação Aristides de Sousa Mendes marcou presença, esta quarta-feira, na evocação do Dia Internacional do Holocausto organizada pelo Colégio Luso-Internacional do Porto (CLIP).

"O legado [deixado por Aristides de Sousa Mendes] tem de ser utilizado com conhecimento de causa, já que há a consciência de valores importantes, como a solidariedade com os povos", disse, ao JPN, António Moncada de Sousa Mendes, neto de Aristides e membro da administração da fundação.

Os descendentes do diplomata português, que salvou milhares de pessoas do genocídio nos anos 40, deslocaram-se ao CLIP a convite da instituição, que tem vindo a programar uma série de iniciativas sobre o Holocausto. Uma prova, diz Álvaro Apoim de Sousa Mendes, presidente da fundação, de que a mensagem que o seu avô transmitiu "continua a ser actual, pois trata-se de um verdadeiro amor pelo próximo".

Os netos de Aristides Sousa Mendes também falaram sobre as iniciativas da Fundação Aristides Sousa Mendes. Acções nas escolas, como a que aconteceu no CLIP, e o apoio a investigadores na publicação de livros e filmes (como é o caso de "O Cônsul de Bordéus", que estreia em Junho nas salas portuguesas) são algumas das actividades da instituição.

Os netos pretendem ainda que a Casa do Passal, onde morou Aristides de Sousa Mendes, seja aberta ao público. Lá vai ser possível ver objectos e livros da biblioteca do diplomata, "para que se torne numa casa de paz e memória". A propriedade, que tinha sido perdida pela fundação com a morte do cônsul, em 1956, foi recentemente adquirida pela instituição.

Para assinalar a efeméride, os alunos do CLIP preparam uma exposiçãoexposição sobre o tema e construíram, simbolicamente, um Muro das Lamentações.O Dia Internacional do Holocausto foi instituído pela Assembleia Geral das Nações Unidas para a memórias das vitimas. Foi a 27 de Janeiro que as tropas soviéticas entraram no campo de concentração de Auschwitz. Natália Almeida, membro e activida da Amnistria Internacional, relembra, a este propósito, que ainda existem genocídios actualmente, como o que acontece em Darfur, no Sudão.

http://jpn.icicom.up.pt/2010/01/27/holocausto_netos_de_aristides_de_sousa_mendes_querem_corrigir_a_memoria.html

Parlamento de Portugal aprova Dia de Memória do Holocausto

A Assembleia da República aprovou por unanimidade a instituição do dia 27 de Janeiro como o Dia de Memória do Holocausto para «não deixar esquecer uma tragédia sem dimensão» e «a opressão contra os judeus e as minorias».

A iniciativa, subscrita por todos os partidos com representação parlamentar, mereceu também o apoio do Governo, pelo ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão.

Lacão apontou o Holocausto como um acontecimento da História contemporânea que merece «um convicto e determinado nunca mais».

«Recordar o Holocausto é algo a que as sociedades actuais não se podem furtar», para que não se esqueçam os «fenómenos de intolerância, racismo, homofobia e xenofobia» que «recrudescem em vários pontos do mundo», afirmou o ministro dos Assuntos Parlamentares.

«A luta da liberdade contra a tirania é também a luta da memória contra o esquecimento», referiu.

O deputado do CDS-PP João Rebelo salientou a «tragédia sem dimensão» do Holocausto e manifestou o desejo de que os campos de concentração nazis «não possam encontrar o esquecimento da História».

Pelo PS, a deputada Rosas Albernaz apontou este acontecimento como «um período de trevas» que «atingiu as dimensões da loucura» e defendeu que a consagração deste dia «honra os princípios humanistas e progressistas em que se fundou o Portugal democrático».

Já Luís Campos Ferreira, do PSD, disse que este Dia de Memória do Holocausto é um «combate ao branqueamento e ao silêncio» e «um grito intemporal» para que a História não se repita.

O BE considerou o Holocausto «uma vergonha para a condição humana» e o «grotesco resultado das teses segundo as quais há pessoas supérfluas».

«O direito a ter direitos é a expressão da dignidade intrínseca de todos e de todas, independentemente da raça, do sexo, da orientação política, da religião», afirmou o líder parlamentar José Manuel Pureza.

O deputado do PEV José Luís Ferreira sublinhou que os partidos devem ter um papel de «responsabilidade de estarem atentos aos fenómenos do racismo e da xenofobia».

Finalmente, o líder parlamentar do PCP, Bernardino Soares, criticou «as atrocidades do nazi-fascismo» na «opressão contra o povo judeu e as minorias».

http://diario.iol.pt/sociedade/parlamento-memoria-holocausto-tvi24-ultimas-noticias/1135135-4071.html

Cruzada contra a intolerância

Partiu de Lula a ideia de trazer para o Recife ato em comemoração ao Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto

A presença de Lula no evento realizado ontem no Recife em memória dos judeus vítimas do holocausto revelou uma relação de comprometimento do presidente com o povo massacrado por Aldolf Hitler na Segunda Guerra. Tanto que, no seu discurso, o presidente da Confederação Israelita do Brasil, Claudio Lottemberg, ressaltou os cálculos que apontam o comparecimento do presidente em 22 eventos promovidos pela comunidade judaica no país.

Presidente acende vela em memória dos mortos nos campos de concentração. Foto: Cecília Sá Pereira/DP/D.A Press
Segundo ele, isso dá uma média de um encontro a cada quatro meses, "ao longo de sete anos e algumas semanas de mandato". De seu lado, o presidente destacou que cerimônias como a de ontem, realizada na sinagoga Kahal Zur Israel, a primeira das Américas, serve de alerta para que a intolerância étnica e religiosa não produza novas mortes como as provocadas pelo nazismo.

Falando para um público composto por judeus, inclusive sobreviventes de campos de concentração, ministros e lideranças políticas e religiosas, Lottemberg lembrou que partiu de Lula a sugestão de trazer para o Recife o atoem comemoração do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. "O seu papel (de Lula), diante do reconhecimento internacional que conquistou, é fundamental para o incentivo ao diálogo e ao fim da intolerância". Ele afirmou, inclusive, que os judeus brasileiros confiam nos esforços do presidente em buscar um acordo de paz entre Israel e o povo palestino. E salientou a importância do Brasil e de Israel no socorro às vítimas do terremoto do Haiti.

Lula, que visitará Israel, Jordânia e Palestina em março garantiu que essa é a mensagem que quer deixar no Oriente. "Defenderemos o diálogo. Devemos trabalhar para que israelenses e palestinos possam viver em paz nas suas casas. A Terra Santa não é só importante para os que vivem lá, mas para toda a humanidade". Lula ressaltou que quando recebeu o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, em novembro, fez questão de dizer-lhe que o holocausto é um episódio que não pode ser esquecido ou ignorado. "Disse que 6 milhões de judeus foram mortos e que isso ocorreu não em combate, mas que eles foram exterminados. Disse, ainda, que ninguém tinha o direito de não reconhecer o extermínio", observou. Ahmadinejad nega o holocausto.

Por sua vez, o governador Eduardo Campos (PSB) salientou, também em discurso, a importância dos judeus para a formação do Recife, não só no período do Brasil-Colônia como nos dias atuais. Ele agradeceu a Lula por ter sugerido trazer para Pernambuco um evento que nas quatro primeiras edições ocorreram no Rio de Janeiro e em São Paulo. O prefeito da capital, João da Costa (PT), destacou que "os judeus tiveram contribuição decisiva na formação da cidade".

Os discursos foram proferidos sob toldo armado em frente à sinagoga, na Rua do Bom Jesus. Antes, o presidente e sua comitiva participaram de um ato religioso realizado no interior do templo para 140 convidados. Na cerimônia, os judeus leram salmos do Torá e rezaram em memória dos mortos nos campos de concentração. Seis velas, uma para cada 1 milhão de vítimas, foram acesas, numa demonstração de que ahomenagem aos que se foram jamais deve deixar de ser feita. Uma delas foi acendida pelo escritor Ben Abraham, um dos sobreviventes do Holocausto presentes na cerimônia.

Frases

"O seu papel (de Lula), diante do reconhecimento internacional que conquistou, é fundamental para o incentivo ao diálogo e ao fim da intolerância"
Claudio Lottemberg - presidente da Confederação Israelita do Brasil

"Defenderemos o diálogo. Devemos trabalhar para que israelenses e palestinos possam viver em paz nas suas casas"
Presidente Lula

"A Terra Santa não é só importante para os que vivem lá, mas para toda a humanidade"
Presidente Lula


http://www.diariodepernambuco.com.br/2010/01/28/politica4_0.asp

São Dois Para Lá e Dois Para Cá: Cháves e Ahmadinejad

Ao mesmo tempo as tropas de Cháves mataram dois estudantes nas manifestações em Caracas e o partido no poder no Brasil, seus políticos eleitos e não eleitos APLAUDEM e se integram cada vez mais a esta ideologia, encontro do fascismo com o comunismo. Em terra de ditadura islamofacista ou bolivariana, em se opõe é morto! E ponto final. Só há uma opção para entender o motivo de alguns governos apoiarem governos assassinos de seus dissidentes: a pretenção de fazer o mesmo quando possível. E Cháves avisa em rede de TV: me provoquem e eu faço uma revolução comunista aqui... Aí, minha gente: paredón!!!

Irã executa dois ativistas políticos condenados por protestos

http://noticias.uol.com.br/bbc/2010/01/28/ira-executa-dois-ativistas-politicos-condenados-por-protestos.jhtm

O governo do Irã anunciou nesta quinta-feira a execução de dois homens presos durante os protestos políticos desencadeados pela polêmica em torno das eleições realizadas no país no ano passado.

"Após os confrontos e eventos antirrevolucionários dos últimos meses, um tribunal islâmico revolucionário considerou os casos de alguns acusados e determinou a sentença de morte para 11 deles", afirma a agência de notícias iraniana Isna, citando o pronunciamento da promotoria.

"As sentenças contra dois destes indivíduos foram cumpridas neste amanhecer, e os acusados foram enforcados", acrescenta o texto.

Os condenados, Mohammad Reza Ali-Zamani e Arash Rahmanipour, perderam os recursos que apresentaram contra a decisão. Os outros nove condenados ainda têm seus pedidos de revisão de sentença sendo avaliados.

Ali-Zamani e Rahmanipour eram apontados pelas autoridades iranianas como "inimigos de Deus" e membros de grupos armados e eram acusados de tentar derrubar o Estado islâmico.

Reação As execuções dos dois ativistas políticos iranianos foram condenadas pela ONG de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional.

"Essas execuções chocantes mostram que as autoridades iranianas não vão parar diante de nada para reprimir os protestos pacíficos que ocorrem desde as eleições", disse Hassiba Hadj Sahraoui, diretor da entidade para o Oriente Médio e o Norte da África.

"Estes homens foram condenados injustamente e injustamente mortos", acrescentou. "Não está claro nem sequer se eles tinham ligação com um grupo (como foi alegado), já que suas confissões foram extraídas sob duras condições." Os sentenciados foram acusados de pertencerem a um grupo proibido que defende a monarquia, a Assembléia do Reino do Irã (Anjoman-e Padeshahi-e Iran).

Nasrin Sotoudeh, advogada de Rahmanipour, que tinha 19 anos quando foi preso, diz que seu cliente "confessou (os crimes) por causa de ameaças feitas à sua família".

Pelo menos 30 manifestantes foram mortos em confrontos desde as eleições, embora a oposição diga que o número de mortos supere 70. Milhares foram detidos e cerca de 200 ativistas permanecem presos.

Correspondentes dizem que as execuções devem inflamar os ânimos antes dos próximos protestos populares, marcados para 11 de fevereiro, data do aniversário da Revolução Islâmica de 1979.

Os protestos começaram em junho do ano passado, após alegações de fraude nas eleições presidenciais que reelegeram o presidente Mahmoud Ahmadinejad. 

Estupidez + fanatismo = desastre

NELSON MOTTA
O Globo - 29/01/2010
 
"Exijo lealdade absoluta à minha liderança. Porque não sou um indivíduo, sou um povo."

Se fosse no Brasil, chamariam a emergência psiquiátrica, lhe aplicariam um sossega-leão e o recolheriam a lugar seguro.

Mas o Senor Pueblo é presidente da Venezuela, nosso sócio no Mercosul, e prende e arrebenta quem ousa discordar dele.

Sim, Chávez é ridículo e grotesco em suas bravatas e teorias conspiratórias, da velha escola fidelista. Os leitores podem até reclamar, lá vem o cara de novo falando desse bufão que ninguém leva a sério. Mas Chávez é um caso sério, um fanfarrão fanático e perigoso, que está destruindo a Venezuela. Como um Midas latino, tudo que ele toca vira, digamos, barro. Excelente para artesanato indígena.

E foi tão longe exatamente porque não o levaram a sério, quando a oposição venezuelana boicotou as eleições e Chávez elegeu uma maioria de 90% do Congresso. E a usou para aparelhar o Legislativo, o Judiciário e as Forças Armadas — e fazer o que lhe dá na telha. Tudo é referendado "democraticamente" pelo seu Congresso, em plena legalidade, usando a democracia para construir uma ditadura.

O povo venezuelano está pagando caro para que a América Latina, tal vez, aprenda as consequências de aventuras caudilhescas que não se inspiram em experiências vitoriosa, mas no comprovado fracasso cubano. Seu antiamericanismo patológico não consegue esconder a inveja do poder e do progresso dos gringos que o ignoram.

Por que perder tempo com ele? Porque muitos poderosos da nossa República têm grande admiração por Chávez, a quem chamam de democrata, "porque faz muitos referendos", com quem compartilham o culto a Fidel e sua revolução decrépita, que aplaudem suas expropriações e sua guerra contra a mídia, e fariam o mesmo no Brasil se pudessem, quando puderem.

A inflação de 30% achata os salários, o PIB está em queda e a dívida em alta, Caracas é a cidade mais violenta das Américas, água e energia estão racionadas e as expropriações geraram desabastecimento. E por mais televisões que ele feche, ninguém vê a sua Telesur.

Só um louco investiria um bolivar furado na Venezuela

quinta-feira, janeiro 28

Lula: mostrei a Ahmadinejad que é impossível negar Holocausto

Celso Calheiros
 

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou nesta quarta-feira, durante cerimônia em memória às vítimas do Holocausto, no Recife, ter falado ao presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, que é impossível negar o massacre de judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Ahmadinejad visitou o Brasil em novembro do ano passado para assinar convênios com o Brasil. A visita do presidente iraniano - que nega o Holocausto e já disse que Israel deveria ser "varrido do mapa" - enfrentou protestos no País.

"Mostrei ao presidente do Irã que é impossível negar o Holocausto, que 60 milhões de vidas foram perdidas na Segunda Guerra Mundial em combates, em enfrentamentos de parte a parte. Mas que os 6 milhões de judeus não foram mortos em combates, foram exterminados", disse Lula na sinagoga Kahal Zur Israel.

Ao encerrar, o presidente do Brasil disse esperar o dia em que Israel e a Palestina vivam em paz e que o tempo dos conflitos passe para os livros de história. "Em março próximo, terei a honra de visitar mais uma vez Israel, a Palestina e a Jordânia. E mais uma vez, em nome do povo brasileiro, levarei até lá nossa mensagem de tolerância e de paz, nossa convicção em defesa do diálogo comum", disse.

Durante a liturgia, foram acesas seis velas, uma para cada milhão de judeus mortos pelo terror nazista. Esta é a quinta vez que Lula participa da cerimônia no dia 27 de janeiro, data instituída pela ONU como Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, em homenagem ao dia em que as tropas soviéticas libertaram os presos no campo de extermínio de Auschwitz.

NUNCA MAIS? Nunca mais o quê?

Não há frase mais dita e gritada, seja por oradores, seja pelo público emocionado nas cerimônias do Dia do Holocausto pela ONU e do Yom Hashoa.

Cada vez que ouvi estas duas palavras da boca de sobreviventes, de políticos e de lideranças comunitárias, até mesmo em Israel sempre fiquei incomodado. O que não deveria ou não poderia ocorrer nunca mais?

Seria o antissemitismo? Se é, a frase não tem efeito, pois temos as ações antissemitas por todos os cantos, sendo 2009 o ano com o maior número de registros desde o final da Segunda Guerra.

Seria o preconceito contra os judeus? Está ai a torto e à direita.

Seria a matança de judeus? Bem, desde 1945, um líder árabe atrás do outro teve essa matança como agenda política internacional aberta, agora assumida por iranianos e afegãos.

Seriam os genocídios em geral? Quantos ocorreram após 1945? Centenas de milhões foram trucidados pelos diversos comunismos. Milhões pereceram em conflitos raciais entre negros na África. Mais de 1 milhão de mortos na Partilha do subcontinente indiano entre Índia, Paquistão Ocidental e Paquistão Oriental (Blangladesh). Também não funciona esta frase neste contexto.

Então, quem disse? Quem a criou? Qual era o seu contexto original? O que houve no caminho para que esse NUNCA MAIS tenha se tornado um brado generalizado, incompreensível e com pouco sentido prático.

A frase foi cunhada pelo rabino Meir Kahane em 1968 nos EUA, quando fundou a Liga de Defesa Judaica, grupo armado (legalmente) dentro dos Estados Unidos para defender fisicamente os judeus do antissemitismo. Não fosse isso necessário em 1968, não teria sido feito. Era uma época de forte sonflitos entre negros e judeus, principalemente no Brooklin. Estavam contra os judeus os Panteras Negras e os muçulmanos liderados por Malcom X (assassiando também) e até hoje por Louis Farrakan. Não restaram estatísticas desta época para sabermos qual era a intensidade do antissemitismo.

Kahane é mais execrado pelos judeus em geral por sua luta intransigente pela vida judaicae por Israel que o Naturei Karta, pela sua vontade de destruição de Israel. Kahane também fundou o grupo e partido politico Kach e deste grupo se originou o Ygal Amir, que assassinou Ytzhak Rabin. Mas isso foi anos após o assassinato do rabino Kahane, em plena Manhattan, por um terrorista árabe-americano que o abateu a tiros na nuca quando saia de uma palestra. Kahane foi assassinado pelo americano de origem egípcia El Sayyid Nossair. Seu fuga era num taxi dirigido pelo comparsa Abouhalima, mas ele pegou o taxi errado. Num engarrafamento, fugiu a pé, foi perseguido por um policial com quem trocou tiros até ser atingido. Além do policial outro transuente de 73 levou um tiro na perna. O juri simplesmente absolveu Nossair, apesar das provas balísticas e testemunhais, condenando-o por posse de armar e outros crimes menores, sendo uma das maiores vergonhas do judiciário americano. Em seu pronunciamento de sentença o juiz disse que os Estados Unidos estavam sendo "estuprados" por este veredicto. Os dois, foram depois condenados por fazerem parte do complô do primeiro atentado com carro bomba contra o World Trade Center.

O pai de Kahane, também rabino era muito amigo de Jabotinsky e na juventude Kahane pertenceu ao Betar. Tudo isso fazia parte do movimento Sionista Revisionista (sionismo de direita, mas direita judaica e não facismo). O Kach foi  fundado em 1971 com uma plataforma politica aberta anti-árabe exigindo a anexação de todos os territórios ocupados em 1967 e a expulsão dos árabes de lá, uma mera reposta à expulsão de 800 mil judeus dos países árabes entre 1948 e 1956. Se aqueles países tiveram este direito inconteste internacionalmente e fizeram essa expulsão e exproriação de imóveis em bens com aprovação internacional, por que Israel não teria o mesmo direito?

Baruch Goldstein que assassinou brutalmente 34 palestinos na Caverna dos Patriarcas em 1994 (morto em seguida pela segurança) pertenceu a JDL, mas não fazia parte do grupo quando cometeu seu crime. Aliás, seu túmulo é local de peregrinação pelos extremistas ortodoxos em Israel. Um herói! Um covarde...

Ao fundar a JDL em 1961 a frase que Kahane disse foi:

"Nunca mais os judeus serão levados para a morte sem reagir" e aí o simplificado e banalizado "nunca mais" passa a ter sentido.

Mas quem removeu o resto da frase? Israel como Estado se baseia nela. Foi a esquerda judaica. Como esquerdistas poderiam usar uma frase de seu maior "demônio" de direita? Mudando a frase.

Que bobagem é essa? Judeus serão levados novamente à morte? Por que não? Mas reagirão. Só que essa esquerda judaica contemporânea não é herdeira dos jovens dos movimentos juvenis judaicos de esquerda que foram para as florestas matar os soldados nazistas ou serviram ou se juntaram ao exército soviético para combater nazistas. Esta esquerda judaica contemporânea pretende ser politicamente correta acreditando que a prerrogativa de não fazer mal aos judeus é universal, que o antissemitismo não realmente algo que exista e que os judeus não devem se defender, mas devem acreditar que outros os defenderão... Esta esquerda não acredtia no embate entre o Islã e o ocidente.

Imagine só: Kahane apoiava o governo americano na Guerra do Vietnã! Kahane era inimigo declarado da política soviética! Como a esquerda judaica pode suportar isso?

E não há falta de lógica nisso. Se estas pessoas continuam cultuando a possibilidade de recriar um sistema de estado socialista, se estas pessoas acham que podem ser judias num comunismo que aboliu e perseguiu todas as religiões, por que também não podem achar que o antissemitismo não existe? Como a lógica é toda torcida esta perversão acaba sendo sua própria lógica e própria verdade e como tudo que é pensamento de esquerda, precisa prevalecer sobre todos os outros.

Para sintetizar essa consolidação da esquerda judaica no poder, peço que deem uma olhada na fonte mais insuspeita sobre o judaísmo a Jewish Virtual LIbrary, fonte de consulta quase obrigatória. http://www.jewishvirtuallibrary.org/jsource/biography/kahane.html

Fui lá para ver o que ele diziam. Na linha 11, um resgate incorreto do "Never Again", mas pelo menos atribui a frase ao autor certo. Mas nas linhas 2 e 7 (de baixo para cima) um revisionismo porco, ridículo e lamentável: Kahane morreu!!! O artigo sobre a biografia dele não cita que ele foi assassinado. Isso é uma vergonha... Voz passiva! O judeu morreu... O judeu não foi morto.... Estou levando esse caso a ADL.

"Nunca mais os judeus serão levados para a morte sem reagir"

Esse é o lema completo sobre o que os judeus aprenderam ou deveriam ter aprendido sobre o Holocausto.

José Roitberg - jornalista e coordenador do Vaad Hashoa Brasil

Ensino do Holocausto em escolas precisa ser reforçado

Publicada em 26/01/2010

Reuters/Brasil Online

VARSÓVIA (Reuters) - As escolas e museus europeus precisam tornar mais clara a relação entre o Holocausto e os direitos humanos quando ensinam as atrocidades do nazismo, defendeu um estudo publicado na terça-feira, véspera do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.

Ministros da Educação europeus vão debater na terça-feira na Polônia o estudo, preparado pela Agência dos Direitos Fundamentais (FRA) da União Europeia, antes de comparecer às cerimônias de quarta-feira marcando o 65o. aniversário da liberação do campo de extermínio nazista de Auschwitz.

Grupos judaicos manifestaram preocupação sobre o que vêem como um aumento do antissemitismo em alguns países europeus e pediram um incremento no ensino sobre o Holocausto, no qual se estima que seis milhões de judeus foram mortos.

"Os achados do estudo mostram que relacionar o ensino sobre o Holocausto ao ensino sobre direitos humanos representa um grande desafio, não apenas para os funcionários do memorial, mas também para os professores nas escolas", disse a FRA em comunicado.

A Polônia abrigava a maior população de judeus da Europa antes da Segunda Guerra Mundial e diversos campos da morte nazistas estavam localizados em seu território. Auschwitz era o maior e é o mais conhecido deles

http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2010/01/26/ensino-do-holocausto-em-escolas-precisa-ser-reforcado-915708562.asp

Vítimas do Holocausto são homenageadas em Curitiba

Dia 27 de janeiro é comemorado internacionalmente as homenagens em memória das vítimas

Nesta quarta-feira (27), às 19h, o presidente da Assembléia Legislativa do Paraná, Nelson Justus participa da cerimônia do Dia Internacional de Comemoração em Memória das Vítimas do Holocausto, em Curitiba. A data foi criada em 2005, pela Assembléia Geral das Nações Unidas e homenageia os seis milhões de judeus e às outras vítimas do extermínio nazista.

A resolução 60/7 de 1º de novembro de 2005, que denomina o dia 27 de janeiro, já foi adotada por vários países, incluindo Grã-Bretanha, Itália e Alemanha. A data foi escolhida, pois, em 27 de janeiro de 1945, o Exército Vermelho libertou Auschwitz-Birkenau o maior e o mais terrível Campo de Concentração e Extermínio nazista, em cujas câmaras de gás pereceram, pelo menos, 1.100.000 de seres humanos, em sua maioria absoluta judeus.

"No Paraná, proposta pelo Presidente da Assembléia Legislativa, Nelson Justus, a Lei que institui no calendário oficial do Estado do Paraná a data de 27 de janeiro como "O Dia em Memória das Vítimas do Holocausto" foi aprovada por unanimidade, a exemplo do que ocorre em outros estados da Federação", lembra o presidente da B'nai B'rith do Paraná, Leon Knopfholz.

O texto da resolução rejeita qualquer questionamento de que o Holocausto foi um evento histórico, enfatiza o dever dos Estados-membros de educar futuras gerações sobre os horrores do genocídio e condena todas as manifestações de intolerância ou violência baseadas em origem étnica ou crença.

A resolução pede também ao Secretário-Geral que crie um programa de comunicação sobre o tema "O Holocausto e as Nações Unidas" e que incentive a sociedade civil a promover a memória do Holocausto e iniciativas educativas.

Jan Elliasson, que na ocasião da criação da resolução presidiu a Assembléia Geral, lembrou que parte da missão original da ONU, criada após a Segunda Guerra, era assegurar que atrocidades como o Holocausto não voltariam a acontecer.

http://www.bemparana.com.br/index.php?n=133759&t=vitimas-do-holocausto-sao-homenageadas-em-curitiba

Mais de 43 mil morreram no primeiro campo de concentração

Reportagem especial na Alemanha marca o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, celebrado nesta quarta-feira

Esta quarta-feira (27) marca o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, quando seis milhões de judeus foram mortos durante a Segunda Guerra Mundial e nos campos de concentração nazistas. Os repórteres da TV Globo Mônica Silveira e Robson Batista estiveram em Dachau, na Alemanha, onde foi construído o primeiro desses campos de concentração (foto 1). Lá, 43 mil pessoas morreram. Algumas de fome, outras de doença. A maioria foi executada.

Hoje, Dachau se transformou em um museu (foto 2), que conta um pouco dessa história de violência e intolerância. As pessoas que visitam o local refazem um caminho que mais de 200 mil prisioneiros de diversos países foram obrigados a atravessar ao longo dos 12 anos em que o campo de concentração de Dachau funcionou. O local fica a 20 quilômetros de Munique, no sul da Alemanha.

O campo foi construído para prisioneiros políticos, em 1933, logo depois de Adolph Hitler assumir o poder. Serviu de modelo para a construção de outros. Os visitantes vêm de todo o mundo e se escandalizam ao ver um pouco do que sofreram judeus, homossexuais, religiosos e comunistas perseguidos pelos nazistas. Parte dessa história está contada no museu que fica dentro do local. Fotos mostram os 34 alojamentos onde os presos viviam a cada manhã a esperança de não serem mortos. Três galpões foram usados para as mais absurdas experiências médicas.

Um dormitório foi reconstruído nos anos 60 para que se possa ver como era a vida dos prisioneiros. Um dormitório foi construído para duzentas pessoas, mas chegou a abrigar duas mil no fim da guerra.

Os prédios foram destruídos pelas forças aliadas, no fim da guerra, mas depois reerguidos para que a história não fosse jamais esquecida. Lá, morreram 43 mil pessoas. Algumas de fome, outras de doença, como tifo, mas a maioria foi executada. Um crematório foi considerado pouco quando o número de mortos cresceu, em 1940. Outro foi construído, com quatro fornos (foto 3).

A câmara de gás, onde os prisioneiros seriam levados achando que tomariam um banho, nunca chegou a funcionar, mas sabe-se que muitas execuções foram feitas aí dentro. Em 29 de abril de 1945 as tropas americanas libertaram os sobreviventes.

Pola Berenstein (foto 4), de 88 anos, é uma sobrevivente do holocausto. Ela nunca esteve num campo de concentração, embora tenha perdido muito parentes lá. Mas foi obrigada a deixar a terra onde vivia, na Romênia, e levada numa caminhada sem rumo e que parecia sem fim. Do grupo inicial de mil pessoas, apenas 50 sobreviveram.

"A gente vê mulher que dá à luz e deixa a criança e vai embora, e muitas com fome, andar, andar, 30, 40 quilômetros por dia e chegando no lugar já passou uma turma lá e sujo, tudo, não tem onde se deitar, não tem nada, onde descansar. A pessoa cansa também, né? E morrendo gente. Morreu, a gente vai embora. Ninguém não ligava nada, nada, nada. Você sabe, ninguém eu acho que não chorava mais. Todo mundo comentava, né? Por que?", relembra.

Pola e o marido se instalaram no Recife depois da guerra e tiveram três filhos. O marido, Leon, morreu há 33 anos. O corpo dele está enterrado no Cemitério Israelita, ao lado de outros 20 sobreviventes judeus da Segunda Guerra. O Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto tem um significado especial para a comunidade judaica em Pernambuco.

"A mensagem que a comunidade judaica deveria agora apresentar é apesar de sermos considerados os diferentes em períodos de restrições de liberdade de consciência, nós aqui chegamos, aqui ficamos, aqui reconstruímos nossas vidas. Aqui nossos ressentimentos foram transformados num desejo de reconquistar uma cidadania que nos foi oferecida no momento em que os primeiro imigrantes aqui chegaram", disse Tânia Kaufman (foto 5), presidente do Arquivo Histórico Judaico.

Somente seis judeus sobreviventes da guerra moram no Recife. A maioria não tem coragem de visitar um campo de concentração, nem de ver filmes sobre os horrores daquele tempo. "Eu não gosto. Pode mostrar um monte na televisão, montes de mortos assim do campo de concentração. Ontem mostrou um filme, mas não gosto...eu lembro...eu vi morte com os olhos abertos, centenas de pessoas", fala Pola Berenstein.

Nesta quinta-feira, a cerimônia pelo Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto terá a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que estará no Recife cumprindo agenda política antes de viagem para Davos, na Suíça. A cerimônia será às 17h na Sinagoga Kahal Zur Israel, no Bairro do Recife.

Rússia assinala libertação de Auschwitz com publicação do diário "No Centro do Inferno"

Moscovo, 27 Jan (Lusa) -- A Rússia assinala o 65º aniversário da libertação dos prisioneiros do campo de concentração nazi de Auschwitz pelas tropas soviéticas com a publicação em russo do diário "No Centro do Inferno", escrito por um dos membros do "sonderkommando" que actuou nesse campo da morte.

Rússia assinala libertação de Auschwitz com publicação do diário "No Centro do Inferno"

O diário pertence ao judeu Zalman Gradovski, que fazia parte de um "sonderkommando", equipa constituída por prisioneiros jovens e saudáveis que cremavam os restantes reclusos, conseguindo assim retardar o seu próprio extermínio.

Entre Dezembro de 1942 e Outubro de 1944, Gradovski tinha por tarefa limpar as câmaras de gás dos cadáveres, atirá-los para os fornos e limpar a cinza. O envenenamento dos prisioneiros era prerrogativa dos oficiais e soldados nazis.

Papa pede que crimes do Holocausto "nunca se repitam"

Da EFE

Cidade do Vaticano, 27 jan (EFE).- O papa Bento XVI condenou hoje o "cego ódio racial e religioso" que levou os nazistas a matar milhões de pessoas nos campos de extermínio, na maioria judeus, e fez votos para que "nunca se repitam crimes de tão inaudita ferocidade".

Diante de milhares de fiéis que assistiram na Sala Paulo XVI do Vaticano à audiência pública das quartas-feiras, o papa lembrou o dia lembrado hoje em memória daquele 27 de janeiro de 1945, quando as tropas soviéticas libertaram os detidos do campo de concentração de Auschwitz (Polônia).

Bento XVI afirmou que a libertação dos "poucos sobreviventes" e a entrada nesse campo revelaram ao mundo "o horror de crimes de inaudita crueldade".

O pontífice acrescentou que hoje se lembra todas as vítimas desses crimes, "especialmente da aniquilação planejada dos judeus".

"Comovidos, pensamos nas inumeráveis vítimas de um cego ódio racial e religioso, que sofreram a deportação, a prisão e a morte naqueles lugares desumanos. A memória desses fatos, em particular do drama da Shoah que abateu o povo judeu, gera sempre o mais convicto respeito da dignidade de toda pessoa, para que todos os homens se sintam membros de uma grande família", disse o papa.

Bento XVI rogou a Deus que ilumine os corações e as mentes das pessoas, "para que nunca se repitam semelhantes tragédias". EFE

Lembrar Holocausto é "advertência" para políticos e cidadãos, diz Berlusconi

Da EFE

Roma, 27 jan (EFE).- O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, disse hoje que a memória e a história da Shoah (Holocausto) são "uma advertência para políticos e cidadãos", e afirmou que a lembrança "é um dever para que não volte a ocorrer".

"Foi confiada às instituições a competência de prestar homenagem às vítimas e de proteger as futuras gerações das delirantes ideologias inspiradas no ódio racial", acrescentou Berlusconi, em comunicado divulgado hoje pela Presidência do Governo.

Com a realização há dez anos na Itália do dia que lembra hoje o 65º aniversário da libertação do campo de Auschwitz-Birkenau pelas forças soviéticas, "a lembrança da Shoah saiu do âmbito estritamente privado", disse o primeiro-ministro da Itália.

"Os sentimentos de indignação e rebelião que se vive neste momento de grande emoção, frente às provas de tão horrível crime, são compartilhados por quem tem a responsabilidade do Governo", acrescentou.

Essa lembrança, segundo Berlusconi, deve ser "um empurrão positivo para construir uma sociedade moderna e democrática na qual todos, indistintamente, possam conviver em serenidade e harmonia". EFE

JUDEUS E CATÓLICOS CELEBRAM DIA DA MEMÓRIA PELO HOLOCAUSTO

TRIESTE, 27 JAN (ANSA) - No Dia Internacional de Comemoração em Memória das Vítimas do Holocausto, o rabino-chefe da cidade italiana de Trieste, Itzhak David Margalit, agradeceu "sobretudo aos italianos que ajudaram os judeus durante as perseguições".

O chefe religioso falou durante a cerimônia realizada em homenagem à data, que ocorreu na Risiera di San Sabba -- campo de concentração e extermínio que operava em Trieste durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Margalit lembrou que muitos italianos "ajudaram também minha família, arriscando suas vidas pelos outros". "A eles vai nosso agradecimento", acrescentou o rabino.

Além do representante judeu, a solenidade contou com a presença do sacerdote sérvio ortodoxo Rasko Radovic, de um representante das Igrejas Protestantes da cidade e do arcebispo católico, Giampaolo Crepaldi.

"Somos convidados a cultivar o dever da oração e da responsabilidade da memória para que no futuro a humanidade seja poupada de tragédias similares", afirmou Crepaldi.

Durante a cerimônia religiosa que se seguiu à civil, o religioso lembrou que "ideologias aberrantes negaram dignidade e liberdade aos homens, filhos de Abraão, pai dos crentes, alimentando distorcidas e desumanas teorias para justificar a eliminação de populações inteiras, de fieis e, em geral, de pessoas indefesas".

O arcebispo de Trieste também confessou ter "esperança de uma humanidade renovada pela fraternidade e paz, na qual a memória do passado se abra para percorrer os caminhos desafiantes da reconciliação, por um mundo no sentido da solidariedade". (ANSA)

ONU inaugura 2 exposições em N.York sobre Holocausto

Da EFE

Nova York, 27 jan (EFE).- As Nações Unidas inauguraram hoje em Nova York duas exposições que lembram os 65 anos do fim do campo de concentração nazista Auschwitz-Bikernau (Polônia) e o legado das vítimas do Holocausto.

"Os sobreviventes do Holocausto não estarão conosco para sempre, mas seu legado tem que estar presente", afirmou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, na mensagem elaborada especialmente para a data.

Para Ban, a comunidade internacional tem que preservar a história, através da educação, dos atos de lembrança e, sobretudo, aumentado os esforços para prevenir genocídios e outros crimes do gênero.

"Todos eles têm uma mensagem crucial para todos nós. É uma mensagem de triunfo do espírito humano. É um testamento vivo de que a tirania, embora surja, não prevalecerá", ressaltou o secretário-geral da ONU.

Na exposição "Gerações: Sobrevivência e Legado da Esperança" são mostradas as doutrinas dos sobreviventes para as futuras gerações, assim como também para os que passaram situações similares.

Através do exemplo de quatro famílias originárias da Polônia e da Alemanha, vítimas do regime nazista, são expostas a necessidade de enfrentar as feridas da guerra e a obrigação de manter viva a lembrança dos mortos.

Já a mostra "Arquitetura da Morte: os Planos de Auschwitz-Bikernau" apresenta documentação histórica do Diretório Central de Construção da SS nazista, que se encarregou da criação do campo de extermínio.

Entre os documentos se destacam planos, fotografias e o álbum de construção usados para a edificação do campo.

As exposições fazem parte das várias atividades realizadas pelas Nações Unidas em memória das vítimas do nazismo, que terão seu ponto culminante com a realização de um concerto na Assembleia Geral. EFE

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1465346-5602,00-ONU+INAUGURA+EXPOSICOES+EM+NYORK+SOBRE+HOLOCAUSTO.html

Head of the European Jewish Congress says that current anti-Semitim illustrates the need for commemeration of the Holocaust

Head of the European Jewish Congress says that current anti-Semitim illustrates the need for commemeration of the Holocaust

Anti-Semitic incidents in Poland from this week alone show the need for vigorous efforts to commemorate the Holocaust, the president of the European Jewish Congress told reporters this week, ahead of International Holocaust Day.

"This week we saw the language of Adolf Hitler and Adolf Eichmann in Poland," Moshe Kantor said. He was referring to statements attributed to the Krakow-based Bishop Tadeusz Pieronek, who was quoted as telling an Italian Catholic news web site that the Shoa, or holocaust, was a "Jewish invention."

Kantor, who spoke about this issue at a press conference in Krakow, was also referring to the spraying of anti-Semitic graffiti on the community building of the Jewish community in the city of Wroclaw in western Poland this week.

"Keep in mind these things were said in the center of a murdered [Jewish] civilization of one million people," Kantor said of Pieronek's statements. "This man is a bloody anti-Semite."

The Polish daily Rzeczpospolita on Tuesday ran an interview with Pieronek, in which he explained that he told the Italian reporter who interviewed him that the Jews had invented the word Shoa, and not the extermination of six million Jews, which he said "no reasonable person would deny." He also said it was the Jewish People's right to use the Holocaust to their advantage.

"We should not pay attention to the wording," Kantor said in rejecting the bishop's explanations. "We should pay attention to the essence." He condemned the spraying of the words "Jude Raus" (German for "Jew out") in Wroclaw.

"This is a disgraceful act of intolerance and anti-Semitism and the Polish authorities need to move quickly and decisively to catch and punish the perpetrators," said Michael Freund, the founder of the non-profit Shavei Israel.

The offensive graffiti was sprayed on the building which serves as the headquarters to the Poland emissary of the nonprofit group that seeks to return "hidden Jews" to Judaism's fold.

"The best response to those who seek to intimidate Jews is to fortify and strengthen Jewish life and that is precisely what we will do," Freund added.

The Wroclaw community center serves between 500 to 1,000 Jews, according to the organization's emissary to Poland, Rabbi Yitzchak Rapoport. He said the last time such graffiti was scribbled on the community building's walls was during Operation Cast Lead last January.

Rapoport said the graffiti may have been connected to increased media coverage of Jewish issues in the Polish press ahead of a ceremony at the Auschwitz Nazi death camp on Wednesday, commemorating 65th years since the camp's liberation, but that he wasn't sure of this.

The event was attended by Prime Minister Benjamin Netanyahu and other prominent Israeli politicians, as well as European Parliament members.
Kantor said he would speak with some of the people attending about opening an academic institution on tolerance and security, two concepts which Kantor described as inter-dependent.

http://www.haaretz.com/hasen/spages/1145757.html

ADL exige que rabinos e líderes ortodoxos condenem o incitamento de matar não-judeus

ADL exige que rabinos e líderes ortodoxos condenem o incitamento de matar não-judeus

Nova Iorque, 26 de janeiro de 2010 - A prisão de cinco estudantes de uma Yeshiva na Cisjordânia sob a acusação de vandalismo e incêndio criminoso de uma mesquita numa vila palestina próxima, "demonstra o perigo dos ensinamentos do chefe da yeshiva, o rabino Yitzhak Shapira," declarou a Liga Anti-Difamação, chamando os líderes ortodoxos responsáveis para "falar abertamente contra seu livro (de Shapira) como uma perversão do judaísmo." Shapira também está preso e houve centenas de manifestantes protestando contra a ação da polícia.
ADL Urges Rabbis, Orthodox Leaders To Condemn Blueprint For Killing Non-Jews

O livro do rabino Shapira "Torat Hamelech" (A Torah do Rei) afirma ser um guia da lei judaica e inclui passagens promovendo filosofia extremista que desculpa (quem fizer) matar não judeus, incluindo crianças. Shapira declara que só um judeu que mata um judeu viola o mandamento "Não assassinarás."

Abraham H. Foxman, ADL National Directo, publicou a seguinte declaração:


"O livro do 
rabino Yitzhak Shapira é uma perversão do judaísmo, rejeitando os princípios morais e éticos inerentes na fé judaica por uma ideologia extremista que encoraja o assassinato de não judeus. Seus ensinamentos são um anátema não apenas para os dogmas do judaísmo mas para os princípios humanitários e democráticos sobre os quais o Estado de Israel foi fundado.

É ultrajante que vários rabinos proeminentes endossaram este livro. A falha dos líderes religiosos em condenar as visões distorcidas da lei bíblica, defendidas em
Torat Hamelech pode contribuir para uma atmosfera de ataques hediondos, como o ataque contra a mesquita palestina em Yasuf, encorajado e perdoado como se fosse apoiado por mandamentos bíblicos.

Nós aplaudimos aqueles estudiosos rabínicos que condenaram o livro e o baniram de suas escolas. Nós chamamos os rabinos chefes de Israel e os líderes rabínicos da comunidade ortodoxa - nos Estados Unidos e em todo o mundo - para se pronunciar contra este texto como uma perversão do judaísmo, se ocultando como uma interpretação com autoridade da lei bíblica judaica."

O livro tem como co-autores os rabinos Shapira e
Yosef Elitzu do assentamento de Yitzhar, na Cisjordânia, onde Shapira dirige a yeshiva Od Yosef Chai. Dez colonos de Ytzhar foram presos em 18 de janeiro e Shapira foi preso nos últimos dias.

quarta-feira, janeiro 27

Nobel da Paz critica papa Pio 12 de se calar sobre Holocausto

Elie Wiesel, sobrevivente de Auschwitz, fez discurso que marcou 65º aniversário da liberação do campo de concentração

Reuters

"Silêncio ajuda sempre o agressor", disse Wiesel

Em discurso nesta quarta-feira (27) no Parlamento da Itália, o sobrevivente do Holocausto e Nobel da Paz, Elie Wiesel, criticou duramente o papa Pio 12 pelo "silêncio" durante os assassinatos em massa de judeus cometidos pelos nazistas.

Wiesel, um sobrevivente dos campos de Auschwitz e Buchenwald, fez um discurso emocionado no Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, também o 65º aniversário da liberação do campo de morte nazista em Auschwitz.

Quase no mesmo momento, o papa Bento 16, que nasceu na Alemanha e defendeu as ações de seu antecessor da época da Segunda Guerra Mundial, falava sobre o Holocausto numa audiência geral no Vaticano.

"Seja no nível mais baixo da política ou no nível mais alto da espiritualidade, o silêncio nunca ajuda as vítimas. O silêncio ajuda sempre o agressor", Wiesel disse aos parlamentares e a outras autoridades importantes, incluindo o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi.

Uma fonte da entourage de Wiesel disse mais tarde à Reuters que as palavras "nível mais alto da espiritualidade" eram uma referência a Pio 12, que liderou a Igreja Católica Romana entre 1939 e 1958.

A questão sobre se Pio 12 ajudou ou não os judeus durante a Segunda Guerra permanece um tema polêmico entre católicos e judeus, e a referência de Wiesel a Pio 12 indica que não há sinais de resolução.

Dez dias atrás, o papa Bento 16 fez sua primeira visita à sinagoga de Roma, onde um líder judeu lhe disse diretamente que ele deveria ter falado com mais vigor contra o Holocausto a fim de mostrar solidariedade com os judeus que eram levados aos "fornos de Auschwitz".

O Vaticano sustenta que Pio 12 não se calou durante a guerra, mas escolheu agir nos bastidores, preocupado que a intervenção pública pudesse piorar a situação, tanto para os judeus como para os católicos na Europa dominada por Hitler.

Em sua audiência geral, Bento 16, que integrou a Juventude Hitlerista quando era adolescente durante a guerra, descreveu o Holocausto como uma "loucura homicida" que nunca deveria ser esquecida.

"Com um espírito emocionado pensamos nas incontáveis vítimas do ódio cego e religioso, nas que foram submetidas a deportações, prisões e mortes naqueles lugares desumanos e detestáveis", disse o papa.

Os judeus pedem que os arquivos do Vaticano durante a guerra sejam abertos ao público para que se possa estudar o papel de Pio 12.

segunda-feira, janeiro 25

Venha ao evento do Dia de Memória do Holocausto no RJ


Morre judeu que testemunhou contra Eichman



SOBREVIVENTES NÃO FAZIAM PARTE DO PLANO...

Essa talvez seja a frase que melhor explique porque os judeus continuam caçando e processando seus algozes e os carrascos de suas família. O plano nazista não previa sobreviventes e testemunhas. Mas aqui estamos.

E no dia 19 de janeiro faleceu de câncer aos 84 anos Leon Weliczker Wells um figura importante mas cujos feitos em relação ao Holocausto acabaram sendo esquecidos.

Leon tinha 17 anos em 1943 e estava em Janowska, no campo de concentração de Lvov quando foi colocado no grupo de trabalho forçado para desenterrar e queimar os corpos de dezenas de milhares de judeus e prisioneiros políticos poloneses assassinados em Lvov na tentativa nazi de esconder o que havia ocorrido lá antes da chegada dos soviéticos.

Ele foi testemunha de acusação nos julgamentos de Nuremberg e em 1961 foi testemunha fundamental no julgamento de Eichmann em Israel, único sobrevivente de uma família de 76 judeus.. Escreveu dois livros, sendo o principal o de 1963 "A Brigada da Morte" contando de forma terrível o que foi obrigado pelos nazistas a fazer, quando era apenas uma criança desnutrida de 17 anos.

Abaixo, a parte do julgamento de Eichman transcrito em inglês com o testemunho de Leon. Se vc nunca leu, sugiro que leia

http://tsnoticias.com/vaad_hashoa_br/biblio/the%20trial%20of%20adolf%20eichmann%201961%20session%2022%20with%20leon%20wells.pdf

José Roitberg - jornalista e coordenador do Vaad Hashoa Brasil

Agência EFE mantém firme seu viés antissemita

Uma das formas de vilanizar judeus e isralenses é sempre colocá-los na voz passiva, quando são assinados e na voz ativa quando protagonizam algo. Sempre temos "coloca isralense morre em ataque..." ma nunca "terrorista palestina mata colono israelense em ataque".

No recente caso da imcompreensão sobre a religião judaica em avião nos EUA, a agência EFE (espanhola) colocou os seguintes termos ativos relacionados a um judeu ortodoxo que colocou seus tefilim (filatérios) para a oração diária:

PASSAGEIRO JUDEU CAUSOU - quer dizer, não houve despreparo da tripulação, não houve decisão do comandante, da empresa aérea, co controle de voo, do sistema de defesa aéreo americano, da NSA. O judeu. única e exclusivamente é o causador. Suas práticas bizarras e impreensíveis levam os não judeus a ficarem aterrorizados e agirem de forma estúpida...

O ADOLESCENTE CAUSOU PAVOR ENTRE OS PASSAGEIROS - para quem não sabe essas "caixas de couro" aterrorizantes, possuem cerca de 5 cm de lado. E é claro, a segurança do embarque o deixou embarcar pois não há dúvidas quanto ao que é o material religios.


Passageiro judeu causou desvio de avião nos EUA
Da EFE

Washington, 21 jan (EFE).- Um adolescente judeu que queria rezar foi o causador do desvio de um avião de passageiros para a cidade de Filadélfia, nos Estados Unidos, hoje, informaram as autoridades.

Um porta-voz da Polícia da cidade disse que o adolescente provocou pavor entre os passageiros quando tirou de uma caixa um conjunto de pergaminhos amarrados com tiras de couro.

O avião tinha partido de Nova York com destino a Louisville, no estado americano de Kentucky, e foi recebido no aeroporto na Filadélfia pela Polícia, cachorros farejadores e agentes federais.

Segundo o porta-voz policial, a caixa continha rolos com passagens bíblicas, e funcionários da companhia aérea indicaram que não receberam uma resposta clara do rapaz quando lhe perguntaram o que estava fazendo.

Quando ocorreu o incidente o rapaz iniciava uma prece matinal.
"Pelo bem da segurança de todos, a tripulação decidiu aterrissar na Filadélfia onde poderia ser feita uma investigação mais completa", justificou a companhia aérea local Republic Airways em comunicado.

O rapaz, que não foi identificado, viajava com sua irmã e colaborou o tempo todo, segundo as fontes da Polícia. "Eles estavam mais assustados que nós", acrescentou.

O avião transportava 15 passageiros e três tripulantes.

A preocupação pela segurança da aviação comercial aumentou desde o Natal, depois que autoridades acusaram um nigeriano de tentar destruir com uma bomba um avião da empresa Northwest Airlines que saiu de Amsterdã rumo à cidade americana de Detroit. EFE

G1 Manipula matéria sobre antissemitismo

É só olharem o link original e se quiserem clicar e ver a página. O antissemitismo, morte de judeus, Dia do Holocausto, ameaças, espancamentos, vandalismo etc foi parar na editoria de TECNOLOGIA e não na MUNDO.

E reclamam conosco que inventamos estas manipulações, que é uma ilusão nossa, e que as manipulações não existem... Os números são péssimos mas infelizmente divulgados apenas como resumo anual, apenas um relatório e não são divulgados dia-a-dia, semana-a-semana, amedia em que os ataques ocorrem. Para se ter uma idéia, dos 631 relatados para a França, talez uns 30 ou 40 tenham sido divulgados seja pela mídia judaica ou pelo resto da mídia.


http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL1461183-6174,00-AGENCIA+JUDAICA+REVELA+AUMENTO+DE+ANTISEMITISMO+EM.html

Agência Judaica revela aumento de anti-semitismo em 2009

Da EFE

Jerusalém, 24 jan (EFE).- Um relatório da Agência Judaica indica que 2009 foi o ano em que mais foram registrados ataques anti-semitas desde a Segunda Guerra Mundial, e metade dos países da Europa Ocidental pensam que os judeus são "praticam extorsões".

No documento, elaborado pela Universidade de Bielefeld na Alemanha a pedido da Agência Judaica e do Ministério de Assuntos da Diáspora, 42% dos entrevistados consideram que "os judeus exploram (as perseguições) do passado para extorquir dinheiro".

Esse percentual chega a 75% na Espanha e na Polônia. Nesses países, conforme o relatório, o preconceito contra os judeus é maior.

O presidente da Agência Judaica, Natan Sharansky, apresentou o documento hoje em entrevista coletiva na véspera do Dia Internacional da Luta contra o anti-semitismo e o Dia da Lembrança do Holocausto na Europa em 27 de janeiro.

A pesquisa revela que em 2009 ocorreram mais atos anti-semitas que em qualquer outro ano posterior à Segunda Guerra Mundial (1939-1945), na qual os nazistas exterminaram 6 milhões de judeus.

Nos primeiros três meses de 2009 - os que seguiram à ofensiva israelense "Chumbo Fundido" em Gaza - ocorreram tantos incidentes anti-semitas como os registrados em todo o ano 2008.

Neste domingo, os resultados do estudo foram analisados no Fórum da Luta contra o anti-semitismo do Governo israelense, que acompanha os fenômenos anti-semitas no mundo por meio de organismos como a Agência Judaica e em colaboração com instituições e fundações de todo o mundo.

O documento aponta que na primeira metade do ano passado 631 incidentes ocorreram na França, contra os 474 no mesmo período de 2008.

Pelo menos duas mortes foram relacionadas com atos de anti-semitismo nos EUA em 2009, a de uma estudante universitária, em Connecticut, e outro de um guarda de segurança não judeu do Museu do Holocausto em Washington.

O aumento do anti-semitismo procede tanto da direita quanto esquerda, conforme o levantamento da Agência Judaica.

Na entrevista coletiva de divulgação do relatório os responsáveis advertiram sobre fenômenos como um vídeo que está circulando na internet nos últimos dias que acusa Israel de roubar órgãos em hospital de campanha montado por seu Exército no Haiti. EFE


sábado, janeiro 23

Notícias da EFE e France Press sobre o caso argentino são DIFERENTES

Tribunal argentino nega que insultos antissemitas sejam ódio racial

BUENOS AIRES — Expressões como "judeu filho da puta" ou "Hitler deveria ter matado todos" não podem ser caracterizadas como ódio racial: são apenas "uma expressão de descontentamento", segundo a sentença de um tribunal argentino divulgada nesta quarta-feira.

A Sala I da Câmara Federal da capital argentina chegou à conclusão de que este tipo de insulto não correspondem a perseguição ou ódio racial, e sim a "ameaças". A decisão encerrou o caso de um homem de origem judaica, que afirma ter sido xingado com estas expressões ao discutir com outro homem por questões comerciais.

"Você é um judeu filho da puta, vou te matar. Você é um traidor igual a toda a sua família e igual a todos os judeus. Hitler deveria ter matado todos vocês. E não me importo, no máximo saio em seis meses por emoção violenta", teria dito o agressor, segundo o texto da denúncia, citada pela imprensa.

"O conteúdo das frases proferidas, por mais reprovável que seja, representou uma maneira certamente infeliz de manifestar o descontentamento oriundo de relações comerciais, e pode ser definido, na verdade, como uma eventual ameaça", determinou a sentença.

Julio Schlosser, coordenador da comunidade judaica loca, disse que a sentença foi "mais do que uma surpresa, e causa preocupação porque não faz nada bem à convivência pacífica", destacando que as expressões empregadas pelo homem "possuem uma carga de antissemitismo".

A comunidade judaica da Argentina é a mais numerosa da América Latina, com cerca de 300.000 pessoas.

Tribunal não vê racismo em ofensas e revolta judeus na Argentina

obs Vaad Hashoa Brasil - Este mesmo tipo de visão do poder judiciário prevalece no Brasil. Ao longo dos anos foi quase impossível o registro de ofensas antissemitas como racismo, mesmo com nossas leis muito mais avançadas e pontuais que as argentinas. O problema em todos os casos relacionados começa nas delegacias com delegado de plantão ou escrivão fazendo pressão para que a vítima concorde em "aceitar" que aconteceu, injúria, ofensa ou vandalismo, puro e simples, podendo chegar à injuria grave mas dificilmente à ameaça. Se a denúncia for iniciada desta forma o processo jamais será de racismo, pelas nossas leis. A intenção dos policiais civis nestes casos, parece ser a de querer não proteger o agressor, mas criar menos problemas para sí mesmos, porque se a denúncia for de racismo, o crime é imprescritível e inafiançável e a políci civil terá que ir prender de fato o agressor e mantê-lo na cadeia sem fiança. A impressão que temos é a instituição policial achar que não vale a pena fazer isso e que o espaço na cadeia é muito mais necessário para criminosos de fato e não para alguém que xingou esta ou aquela pessoa ou que pichou uma parede. Aos nossos olhos como judeus, as ofensas são graves e puníveis duramente pela Lei. Se você estiver envolvido em uma situação destas, não vá fazer o registro de ocorrência sem um advogado que exija o registro de acordo com a visão da vítima e não com a visão do delegado que não participuou do incidente. Eles que investiguem e provem que a visão policial é a correta e a da vítima é a errada, se conseguirem.

José Roitberg - jornalista e coordenador do Vaad Hashoa Brasil - Comitê do Holocausto Brasil
http://holocaustobr.blogspot.com/

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1456026-5602,00-TRIBUNAL+NAO+VE+RACISMO+EM+OFENSAS+E+REVOLTA+JUDEUS+NA+ARGENTINA.html

20/01/10 - 17h06 - Atualizado em 20/01/10 - 17h05


Tribunal não vê racismo em ofensas e revolta judeus na Argentina

Da EFE

Buenos Aires, 20 jan (EFE).- Um tribunal de Buenos Aires gerou revolta hoje entre a comunidade judaica da Argentina - a segunda maior da América - ao considerar que expressões como "Hitler deveria ter matado todos" são ameaças graves, mas não um ato de racismo.

A decisão da Câmara Federal de Apelações, divulgada hoje pela imprensa local, foi em resposta à ação aberta por um comerciante judeu que diz ter sido ofendido em uma discussão com, entre outros termos, "judeu filho-da-p...".

Segundo a corte, os insultos foram expressões de "descontentamento" e "ameaças", crime sobre o qual deverá se pronunciar a Justiça ordinária em vez da federal.

"O conteúdo das frases ditas, por mais repudiável que seja, representou um modo, certamente pouco feliz, de exteriorizar o descontentamento com as relações comerciais e se emoldurou, na verdade, em uma eventual ameaça", diz a corte.

O presidente da Delegação de Associações Israelitas Argentinas (Daia), Aldo Donzis, opinou que o pronunciamento do tribunal foi "vergonhoso" e causa "grande preocupação" na comunidade judaica.

"Mais que surpresa, gera grande preocupação porque a decisão demonstra que a Justiça não se preocupa com o tema do racismo", declarou Donzis à "Agência Judaica de Notícias", em Buenos Aires.

O diretor do Instituto Nacional contra a Discriminação e a Xenofobia, Claudio Morgado, também criticou o tribunal ao ressaltar que os insultos "de conteúdo discriminatório" constituem um ato de racismo.

A comunidade judaica da Argentina, com cerca de 300 mil pessoas, denunciou nas últimas semanas uma nova onda de ataques e a aparição de pichações antissemitas em cemitérios. EFE


Oficina Nazista em Singapura

De uns anos para cá sempre tem aparecido lojas e restaurantes em países asiáticos com decoração em temática realmente nazista, nada a ver com a suástica ancestral das religiões orientais. E quando isso ocorre não há dúvidas. É só ver as fotos. É uma pequena oficina para carros decorada com dois estandartes nazistas e uma grande foto de Adolf Hitler na fachada. Fica na rua Defu número 9 em Singapura. As fotos foram tiradas por um turista alemão que as postou em um blog em outubro. Ppassaram desapercebidas até agora. Quem tirou as fotos repudiou totalmente a ação deste mecânico. É mais um caso de nazismo ou antissemitismo em países ou cidades sem judeus e não fosse alguém atento em registrar, nem as autoridades locais nem os vizinhos ou moradores fariam nada, até porque nada fizeram até agora.

José Roitberg - jornalista


Ainda sobre BBB e suástica - lembram do BBB6?

Vcs já viram as suásticas contextualizadas na roupa do guerreiro de kempo tatuada no Marcelo Dourado do BBB10 (foto braço tatuado).

Mas não se fala da eliminação horas ANTES do início do BBB6 do Leandro (BORGO) Moraes quando se descobriu que ele tinha uma página no Orkut com o nome de Leandro Borgo e a foto publicada em anexo, esta sim com as cores do Flamengo, uma suástica nazi e as letras "SS". Não dá para deixar qualquer dúvida como não deu na época. Leandro foi colocado para fora do programa já no hotel, há poucos instantes de embarcar para o programa. E olha que não era nem tatuagem, mas pintura corporal em um baile a fantasia meses antes.

Quando é nazi tá na cara. Não dá para errar ou discutir. Aqui não há uma discussão sobre a ideologia do Leandro, mas apenas sobre a pintura que estava no braço dele.

Fui pesquisar mais para ver se o Shorinji Kempo (pode-se chamar de kung fu japonês), arte marcial da qual o Marcelo Dourado é professor, possui ou não a suástica em sua simbologia. E possui sim. Veja as imagens

No Kempo japonês o símbolo se chama "manji" e é usado em uniformes, tatames e na decoração das academias. Há dois manjis. O URA representa intelecto e força e o OMOTE representa "infinita piedade"

Já é outro uso completamente dissociado do uso budista ou taoista. Mas o Shorinji Kempo não é algo antigo, e sua federação foi criada em 1953 ehoje é praticado em 30 países.

Na foto do grupo abaixo, tirada em 1971, está sentado ao centro Shorinji Kempo o fundador da arte marcial e os kimonos dos atletas não deixam dúvidas.

também temos registrado o brinquedo da Bandai de 1987, um robô lutador de kempo, com a suástica típica desta arte marcial em sua "roupa"

José Roitberg - jornalista

quinta-feira, janeiro 21

O Iraque quer de volta seu arquivo sobre os judeus

Gente: atenção. É uma sequência de ações que só pode ser coordenada. Nova "descoberta" de não-escravos construtores de pirâmides no Egito, Jordânia quer que países onde os papiros do Mar Morto estejam expostos se apropriem deles e mandem para o Rei e agora o governo iraquiano quer que os EUA devolvam os arquivos sobre judeus da polícia secreta de Saddam. Tem coisa aí! Não é mera coincidência.

O tal Arquivo Judaico Iraquiano é composto por livros, manuscritos, gravações, documentos e registros diversos coletados pela polícia secreta de Saddam Hussein. Depois de guerra e a deposição do ditador que mantinha não só meus mísseis apontados para Israel (atirou vários) como mantinha em constante treinamento o Exército de Jerusalém que marcharia até la´e libertaria a cidade, o conjunto do arquivo foi encontrado em 2003 durante uma operação de busca pro armas, em meio ao esgoto no porão do prédio da polícia secreta e levado para Washington.

Perto do arquivo, havia uma bomba de uma tonelada usada para atacar o quartel que não explodiu...

O governo iraquiano insiste na devolução de tudo após 7 anos sem demonstrar nenhum interesse. Nas melhores estimativas há no Iraque 10 judeus, número bem mais relevante que o único que ainda vive no Afeganistão, sem problemas com os talibans, diga-se de passagem - ele toma conta da única sinagoga de Kabul, também deixada intocada não só pelos muçulmanos do país como pelos talibans quando controlaram o país.

Os motivos iraquianos parecem ser coerentes, mas como acreditar. Eles dizem querer recompor sua memória e mostrar ao povo que outros povos e religiões conviveram por lá ao longo do tempo.

Richard Gonzales, oficial que comandava o grupo que estava lá disse que foi muito ruim passar por ali com esgoto na altura do peito.

Entre o material estão fotos, artigos religiosos, caixas de rolos de Torah, um livro religioso judaico publicado em 1568, 50 exemplares de livro de alfabetização infantil em hebraico e árabe, livros muito antigos impressos em Bagdá, Varsóvia e Veneza. A herança perdida de uma comunidade judaica do Oriente Médio que data do século 6 ANTES DE CRISTO.

A minha opinião é divergente. Meu lado historiador diz para não devolver nada e manter o material nos EUA, criar um museu em torno dele e divulgar. Mas meu lado historiador fica imaginando o que levou Saddam e os que vieram antes dele a manter este material e simplesmente não jogar nas fogueiras como os nazistas fizeram. A turma do Saddam matava presos políticos e religiosos amarrando suas mãos a colocando uma granada ou petardo de demolição militar aceso no bolso da camisa vendo, filmando e divulgando este filmes as pessoas correrem desesperadas até a bomba explodir. Essa gente preservou a cultura judaica local. Devemos agradecer a eles?

Abs,
Roitberg

terça-feira, janeiro 19

Sinagoga incendiada e destruída na ilha de Creta

A primeira tentativa foi no dia 5. O fogo foi iniciado debaixo da escada interna da sinagoga e não se espalhou.

No dia 16 de janeiro os desconhecidos voltaram, arromabram novamente a sinagoga da cidade de Hania, na ilha de Creta (Grécia) e completaram o vandalismo antissemita.

O incêndio destruiu quase que completamente a sinagoga, seu telahdo de madeira, a maior parte de seus arquivos, computadores, CDs e cerca de 2.500 livros, muitos deles edições raras.

Esta sinagoga era o centro cultural da vida judaica em Creta e guardava seu acervo histórico. Possui em excelente site:

http://www.etz-hayyim-hania.org/

Em 1944 a sinagoga foi parcialmente destruída pelos nazista em uma ação de prisão de 263 judeus que foram deportados para campos de concentração na Europa. Depois de trancar os judeus em caminhões, os soldados nazistas avisaram por altofalantes que os vizinhos não judeus podiam pegar o que quisessem das casas dos judeus que não mais voltariam.

Se voce quiser ajudar o pessoal de lá na reocnstrução (peça também para incluir um sistema de seguraqnça decente) - mais informações no site:

ALPHA BANK (Hania, Crete)

Account name: Friends of Etz Hayyim

Account # 776-002101-087154

IBAN:  GR74 0140 6600 7760 0210 1087 154

BIC:   CRBAGRAA


Ou cheque para


International Survey of Jewish Monuments
Attn: Sam Gruber

PO Box 210
118 Julian Place
Syracuse, NY 13210