Blatt participou da fuga em massa de Sobibor e sobreviveu. 66 anos depois vai para Munique para testemunhar no julgamento de John Demjanjuk, guarda ucraniano em Sobibor acusado de auxílio ao assassinato de 27.900 pessoas.
Demanjuk insiste na sua inocência e Blatt não disse se pode indentificá-lo, mas vai poder contar em tribunal a história que assombrou sua vida desde que seus pais e irmão foram mortos a gás quando a família chegou ao campo na Polônia ocupada em 1943.
Vive em Santa Barbara na Califórnia e tem três lojas de produtos eletrônicos. "Eu nunca escapei de Sobibor. Eu ainda estou lá em meus sonhos, em tudo", dia Blatt aos 82 anos. Blatt escreveu livros sobre o Holocausto.
Blatt não foi testemunha quando Demjanjuk foi julgado e condenado em Israel como sendo "Ivã o Terrível" e Treblinka, o terceiro dos campos de extermínio na Polônia. A Suprema Corte de Israel anulou o julgamento alegando que havia evidências de que outra pessoa e não Demjanjuk era "Ivã".
Blatt passou 6 meses em Sobibor, no grupo de trabalho "zonderkomando". O tempo máximo de vida de um judeu ao chegar no trem em Sobibor, Treblinka e Blezec era de duas horas. DOs cerca de 500 prisioneiros que escaparam na fuga de Sobibor, apenas 66 sobreviveram a guerra.
Blatt disse que o líder da revolta, oficial soviético prisioneiro de guerra judeu, Sasha Pechersky, pediu a eles antes do início da revolta que qualquer um que sobrevivesse deveria contar ao mundo o que tinha acontecido lá. "E é o que estou fazendo."
eu assisti ao filme fuga de sobibor e fiquei muito comovido com a história, gostaria de saber mais deste bravos sobreviventes de sobibor, nunca imaginaria que existisse tamanho massacre. Parabéns a voces que divulgar esse tipo de material.
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