sexta-feira, janeiro 29

Holocausto: Netos de Aristides de Sousa Mendes querem "corrigir a memória"

obs Vaad Hashoa Brasil - o diplomata Arisitides de Souza Mendes sempre é lembrado nas solenidades do Dia do Holocausto no Brasil e há muitos anos tem sua placa no Jardim dos Justos entre as Nações do Yad Vashem em Jerusalém. Parece que a história do diplomata português é melhor contada fora de Portugal, mas isso se deve às décadas do regime fascista de Salazar, como exposto na matéira abaixo.

Aristides de Sousa Mendes

Quando a 2.ª Guerra Mundial começou, Aristides de Sousa Mendes era diplomata português em Bordeaux. Pai de 12 filhos, mostrou que "era mais preocupado com os outros do que com a própria família", como afirmou, ao JPN, o seu neto, Álvaro Apoim de Sousa Mendes. O cônsul sentiu que "tinha de desobedecer às ordens de Salazar, como ser humano e cristão". O diplomata ficou conhecido pelo "Schindler português" quando assinou 30 mil vistos para a entrada de judeus em Portugal, em 1940. Foi punido por Salazar e acabou por morrer na miséria. O processo relativo ao cônsul só foi descobertos em 1988.

Holocausto: Netos de Aristides de Sousa Mendes querem "corrigir a memória"

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Descendentes de Aristides de Sousa Mendes evocaram o período perante os alunos do Colégio Luso-Internacional do Porto. Instituição organizou uma série de iniciativas relacionadas com o tema.

Para "corrigir a memória" e contar a história "de forma verdadeira", a Fundação Aristides de Sousa Mendes marcou presença, esta quarta-feira, na evocação do Dia Internacional do Holocausto organizada pelo Colégio Luso-Internacional do Porto (CLIP).

"O legado [deixado por Aristides de Sousa Mendes] tem de ser utilizado com conhecimento de causa, já que há a consciência de valores importantes, como a solidariedade com os povos", disse, ao JPN, António Moncada de Sousa Mendes, neto de Aristides e membro da administração da fundação.

Os descendentes do diplomata português, que salvou milhares de pessoas do genocídio nos anos 40, deslocaram-se ao CLIP a convite da instituição, que tem vindo a programar uma série de iniciativas sobre o Holocausto. Uma prova, diz Álvaro Apoim de Sousa Mendes, presidente da fundação, de que a mensagem que o seu avô transmitiu "continua a ser actual, pois trata-se de um verdadeiro amor pelo próximo".

Os netos de Aristides Sousa Mendes também falaram sobre as iniciativas da Fundação Aristides Sousa Mendes. Acções nas escolas, como a que aconteceu no CLIP, e o apoio a investigadores na publicação de livros e filmes (como é o caso de "O Cônsul de Bordéus", que estreia em Junho nas salas portuguesas) são algumas das actividades da instituição.

Os netos pretendem ainda que a Casa do Passal, onde morou Aristides de Sousa Mendes, seja aberta ao público. Lá vai ser possível ver objectos e livros da biblioteca do diplomata, "para que se torne numa casa de paz e memória". A propriedade, que tinha sido perdida pela fundação com a morte do cônsul, em 1956, foi recentemente adquirida pela instituição.

Para assinalar a efeméride, os alunos do CLIP preparam uma exposiçãoexposição sobre o tema e construíram, simbolicamente, um Muro das Lamentações.O Dia Internacional do Holocausto foi instituído pela Assembleia Geral das Nações Unidas para a memórias das vitimas. Foi a 27 de Janeiro que as tropas soviéticas entraram no campo de concentração de Auschwitz. Natália Almeida, membro e activida da Amnistria Internacional, relembra, a este propósito, que ainda existem genocídios actualmente, como o que acontece em Darfur, no Sudão.

http://jpn.icicom.up.pt/2010/01/27/holocausto_netos_de_aristides_de_sousa_mendes_querem_corrigir_a_memoria.html

Um comentário:

  1. DENÚNCIA: SÍTIO CALDEIRÃO, O ARAGUAIA DO CEARÁ – UMA HISTÓRIA QUE NINGUÉM CONHECE PORQUE JAMAIS FOI CONTADA...




    "As Vítimas do Massacre do Sítio Caldeirão
    têm direito inalienável à Verdade, Memória,
    História e Justiça!" Otoniel Ajala Dourado




    O MASSACRE APAGADO DOS LIVROS DE HISTÓRIA


    No município de CRATO, interior do CEARÁ, BRASIL, houve um crime idêntico ao do “Araguaia”, foi o MASSACRE praticado por forças do Exército e da Polícia Militar do Ceará em 10.05.1937, contra a comunidade de camponeses católicos do Sítio da Santa Cruz do Deserto ou Sítio Caldeirão, que tinha como líder religioso o beato "JOSÉ LOURENÇO", paraibano de Pilões de Dentro, seguidor do padre Cícero Romão Batista, encarados como “socialistas periculosos”.



    O CRIME DE LESA HUMANIDADE


    O crime iniciou-se com um bombardeio aéreo, e depois, no solo, os militares usando armas diversas, como metralhadoras, fuzis, revólveres, pistolas, facas e facões, assassinaram na “MATA CAVALOS”, SERRA DO CRUZEIRO, mulheres, crianças, adolescentes, idosos, doentes e todo o ser vivo que estivesse ao alcance de suas armas, agindo como juízes e algozes. Meses após, JOSÉ GERALDO DA CRUZ, ex-prefeito de Juazeiro do Norte, encontrou num local da Chapada do Araripe, 16 crânios de crianças.


    A AÇÃO CIVIL PÚBLICA AJUIZADA PELA SOS DIREITOS HUMANOS


    Como o crime praticado pelo Exército e pela Polícia Militar do Ceará É de LESA HUMANIDADE / GENOCÍDIO é IMPRESCRITÍVEL pela legislação brasileira e pelos Acordos e Convenções internacionais, por isto a SOS - DIREITOS HUMANOS, ONG com sede em Fortaleza - CE, ajuizou em 2008 uma Ação Civil Pública na Justiça Federal contra a União Federal e o Estado do Ceará, requerendo que: a) seja informada a localização da COVA COLETIVA, b) sejam os restos mortais exumados e identificados através de DNA e enterrados com dignidade, c) os documentos do massacre sejam liberados para o público e o crime seja incluído nos livros de história, d) os descendentes das vítimas e sobreviventes sejam indenizados no valor de R$500 mil reais, e) outros pedidos



    A EXTINÇÃO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO DA AÇÃO


    A Ação Civil Pública foi distribuída para o Juiz substituto da 1ª Vara Federal em Fortaleza/CE e depois, redistribuída para a 16ª Vara Federal em Juazeiro do Norte/CE, e lá foi extinta sem julgamento do mérito em 16.09.2009.



    AS RAZÕES DO RECURSO DA SOS DIREITOS HUMANOS PERANTE O TRF5


    A SOS DIREITOS HUMANOS apelou para o Tribunal Regional da 5ª Região em Recife/PE, argumentando que: a) não há prescrição porque o massacre do Sítio Caldeirão é um crime de LESA HUMANIDADE, b) os restos mortais das vítimas do Sítio Caldeirão não desapareceram da Chapada do Araripe a exemplo da família do CZAR ROMANOV, que foi morta no ano de 1918 e a ossada encontrada nos anos de 1991 e 2007;



    A SOS DIREITOS HUMANOS DENUNCIA O BRASIL PERANTE A OEA


    A SOS DIREITOS HUMANOS, igualmente aos familiares das vítimas da GUERRILHA DO ARAGUAIA, denunciou no ano de 2009, o governo brasileiro na Organização dos Estados Americanos – OEA, pelo desaparecimento forçado de 1000 pessoas do Sítio Caldeirão.


    QUEM PODE ENCONTRAR A COVA COLETIVA


    A “URCA” e a “UFC” com seu RADAR DE PENETRAÇÃO NO SOLO (GPR) podem encontrar a cova coletiva, e por que não a procuram? Serão os fósseis de peixes procurados no "Geopark Araripe" mais importantes que os restos mortais das vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO?



    A COMISSÃO DA VERDADE


    A SOS DIREITOS HUMANOS busca apoio técnico para encontrar a COVA COLETIVA, e que o internauta divulgue esta notícia em seu blog, e a envie para seus representantes na Câmara municipal, Assembléia Legislativa, Câmara e Senado Federal, solicitando um pronunciamento exigindo do Governo Federal que informe o local da COVA COLETIVA das vítimas do Sítio Caldeirão.



    Paz e Solidariedade,



    Dr. OTONIEL AJALA DOURADO
    OAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197
    Presidente da SOS - DIREITOS HUMANOS
    Membro da CDAA da OAB/CE
    www.sosdireitoshumanos.org.br

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